Cotidiano
1ª Corrida Nacional do SESI é sucesso em Rio Branco
A comemoração do 1º de maio, Dia de Trabalhador, foi com atividade física e promoção da saúde em Rio Branco, capital do Acre, que sediou a 1ª Corrida Nacional do SESI. O evento reuniu aproximadamente 500 participantes e foi considerado um sucesso.
Em todo o país, a 1ª Corrida Nacional do SESI contou com mais de 35 mil inscritos em 23 estados. Além de promover a conscientização dos trabalhadores e da indústria acerca da importância da prática de exercícios físicos, a ação arrecadou doações de alimentos não perecíveis para apoiar entidades sociais. O evento teve correalização entre o Conselho Nacional do SESI e os Departamentos Regionais do SESI.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC) e deputado federal, Zé Adriano, fez questão de prestigiar a corrida e parabenizou organizadores e corredores. “Foi um evento emocionante. Agradecemos o apoio de todos os parceiros por contribuir com essa grande festa para os trabalhadores, que são os homenageados desta importante data”, destacou.
O superintendente do SESI/AC, João César Dotto, enalteceu a iniciativa do Conselho Nacional do SESI, que no Acre teve a parceria do Ministério do Trabalho, por meio da Superintendência Regional do Trabalho. “Isso é uma tradição do SESI, promover saúde e bem-estar aos trabalhadores. E estamos muito felizes pelo sucesso que foi o evento”, celebrou.
Campeã da categoria 10 km indústria feminino, Paula Cavalcante externou sua emoção por subir ao primeiro lugar do pódio. “Foi emocionante participar da 1ª Corrida Nacional do SESI. Certamente, uma das melhores que já participei. Parabéns ao SESI Acre e agradeço por representar a indústria e conquistar o primeiro lugar”, ressaltou.
e o link a seguir e confira a classificação geral e os campeões da cada categoria 1 CORRIDA NACIONAL DO SESI – ChipBrasil Cronometragem.
Fotos: Sérgio Vale e Whiley Viana
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Cotidiano
Três suspeitos de usar doação de ovos de Páscoa para promover facção são transferidos para presídio de Rio Branco
Operação Aepyornis prendeu acusados em Senador Guiomard; ação investiga uso de gestos “solidários” para recrutamento criminoso

Durante os dias que antecederam a Páscoa, os investigados percorreram bairros do município entregando ovos de chocolate à comunidade. Foto: cedida
Os três homens presos durante a Operação Aepyornis, acusados de distribuir ovos de Páscoa em nome de uma facção criminosa em Senador Guiomard (AC), foram transferidos para o Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde (FOC), em Rio Branco. A ação policial ocorreu na última quarta-feira (28) e expôs uma suposta estratégia de organizações criminosas para ganhar influência na região.
Identificação dos presos:
Lucas da Silva
Leandro da Silva Feitosa
O nome do terceiro detido não foi divulgado pelas autoridades. Eles são acusados de usar uma ação aparentemente solidária como estratégia de promoção e fortalecimento de uma organização criminosa na região.
Estratégia criminosa:
Segundo as autoridades, a distribuição de ovos – aparentemente um ato beneficente – seria na realidade uma tática para:
Promover a imagem da facção entre comunidades vulneráveis
Recrutar novos integrantes, especialmente jovens
Fortalecer o domínio territorial do grupo no município
Os investigados responderão por associação criminosa e outros crimes relacionados a organizações ilegais. A Polícia Civil adiantou que continua apurando possíveis conexões do caso com outros líderes faccionais no estado.
Segundo a Polícia Civil, durante os dias que antecederam a Páscoa, os investigados percorreram bairros do município entregando ovos de chocolate à comunidade.
O gesto, que à primeira vista parecia um ato de generosidade, foi acompanhado posteriormente por publicações nas redes sociais com mensagens que exaltavam uma facção criminosa como responsável pela ação.
As investigações foram conduzidas pela Delegacia Geral de Polícia de Senador Guiomard, sob a coordenação do delegado Rômulo Barros. Os três envolvidos agora se encontram à disposição da Justiça na capital.
A operação revela uma faceta pouco conhecida do crime organizado no Acre, onde ações supostamente sociais têm sido usadas como “marketing” para o recrutamento em áreas periféricas. O MPAC já havia alertado sobre táticas similares em outros municípios.
A transferência para o presídio da capital foi determinada por questões de segurança, já que os detidos teriam vínculos com facções rivais atuantes no interior do estado. O caso segue sob sigilo judicial.
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MPAC investiga contratação sem licitação pela Prefeitura de Rodrigues Alves
Empresa recebe pagamentos municipais desde 2011 em contrato questionado; promotor converte procedimento em inquérito civil para aprofundar apuração

O promotor ressaltou que ainda há diligências pendentes, como a análise de documentos e a necessidade de novas provas, visando garantir a apuração dos fatos e proteger o interesse público. Foto: cedida
O Ministério Público do Acre (MPAC) deu um o decisivo na apuração de possíveis irregularidades em contratos da Prefeitura de Rodrigues Alves. Nesta quinta-feira (29/05), o promotor Gabriel Cardoso Lopes formalizou inquérito civil para investigar a contratação direta da empresa Consultoria e Assessoria Contábil LTDA, que presta serviços ao município há mais de uma década sem processo licitatório.
Pontos-chave da investigação:
Contratos mantidos desde 2011 sem procedimento competitivo
Indícios de que sócio da empresa já atuava para o município antes da fundação da empresa
Valor total dos contratos ainda não divulgado
Diligências pendentes incluem análise documental aprofundada
Andamento processual:
O caso, que já tramitava como procedimento preparatório há seis meses, foi elevado à categoria de inquérito civil para permitir:
Maior poder investigativo ao MP
Realização de novas perícias contábeis
Intimação de testemunhas e responsáveis
A assessoria técnica do MPAC foi acionada para examinar toda a documentação contratual e produzir relatório detalhado. O promotor Lopes destacou que “a medida visa assegurar a correta aplicação do dinheiro público e a legalidade dos atos istrativos”.
A Prefeitura de Rodrigues Alves ainda não se manifestou oficialmente sobre a investigação. O caso segue sob sigilo processual, com novas diligências previstas para as próximas semanas. Esta é a segunda investigação do MPAC envolvendo contratos municipais no Vale do Juruá neste semestre.
A legislação brasileira (Lei 8.666/93) exige licitação para contratos de serviços contábeis, salvo em casos específicos de dispensa devidamente justificada. O MPAC apura se houve conformidade com essas exigências.
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PM do Acre intensifica patrulhamento rural em Sena Madureira para combater crimes no campo
Operações da Patrulha Comunitária Rural visam coibir furtos de gado e invasões de propriedades; produtores recebem reforço na segurança

O objetivo é combater crimes como furto de gado, invasão de propriedades e outros delitos recorrentes na região, além de aumentar a sensação de segurança entre os produtores. Foto: cedida
A Polícia Militar do Acre está ampliando as ações de segurança nas zonas rurais de Sena Madureira por meio da Patrulha Comunitária Rural. A iniciativa busca combater crimes frequentes na região, como roubo de gado, invasões a propriedades rurais e outros delitos que afetam produtores locais.
De acordo com o Capitão Diniz, comandante do 8º Batalhão, as equipes estão percorrendo ramais, estradas vicinais e fazendas, realizando abordagens preventivas e mantendo diálogo constante com a população rural. “Estamos aumentando a presença policial justamente para inibir a ação de criminosos que se aproveitam da vastidão territorial e do difícil o na região”, explicou o oficial.
A estratégia inclui:
Blitzes em rotas estratégicas usadas por criminosos
Contato direto com produtores para orientações de segurança
Patrulhamento intensivo em áreas com histórico de ocorrências

Produtores rurais relatam que, com a presença mais frequente da polícia, a resposta às ocorrências tem sido mais rápida e os crimes diminuíram. Foto: cedida
Os trabalhos já estão trazendo maior sensação de segurança aos moradores da zona rural, que há anos convivem com a vulnerabilidade imposta pelo isolamento geográfico. A PMAC reforça que as ações continuarão de forma permanente, com apoio das comunidades locais.
Esta operação faz parte do plano de interiorização da segurança pública no Acre, priorizando regiões onde as características territoriais dificultam o policiamento tradicional. Agricultores podem acionar a Patrulha Rural através do 190 ou dos contatos locais do 8º Batalhão.

Segundo o comandante do 8º Batalhão, Capitão Diniz, as equipes estão atuando nos ramais, estradas vicinais e propriedades rurais, realizando abordagens preventivas e mantendo contato direto com a comunidade. Foto: cedida
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