Cotidiano
Agricultor é executado a tiros enquanto dormia na zona rural de Rio Branco; acusado seria foragido da Justiça
Populares informaram que o suspeito foi visto horas antes com uma espingarda em mãos e chegou a ameaçar pessoas próximas à residência onde o assassinato ocorreu
Populares não conseguiram socorrer a vítima. Uma ambulância do SAMU chegou a ser acionada, mas não conseguiu chegar ao local da ocorrência. Foto: cedida
O agricultor Raimundo Lopes da Silva, de 48 anos, conhecido como “Bubar”, foi executado na madrugada de domingo, 13, com um disparo de espingarda enquanto dormia em uma rede, em sua residência localizada no km 30 do ramal do Intimar, no km 100 da estrada AC-90, popularmente conhecida como Transacreana.
Segundo informações readas por testemunhas, o principal suspeito do crime é um homem identificado apenas como Chiquinho, que seria foragido da Justiça do estado de Rondônia e estaria escondido na região em casa de parentes.
A motivação do crime, ainda de acordo com relatos, pode estar ligada a uma dívida financeira: Raimundo teria emprestado dinheiro a Chiquinho, o que teria gerado desentendimentos.
Populares informaram que o suspeito foi visto horas antes com uma espingarda em mãos e chegou a ameaçar pessoas próximas à residência onde o assassinato ocorreu. Em pânico, algumas testemunhas fugiram para a mata para escapar de possíveis ataques.
De acordo com os relatos, Chiquinho foi até a casa da irmã da vítima, Sônia, e bateu várias vezes na porta dos fundos chamando por ela. Como ninguém respondeu, ou a chamar por Raimundo, que respondeu e o convidou a entrar.
Ao adentrar a residência, o suspeito efetuou um disparo à queima-roupa contra Raimundo, atingindo a região lateral do tórax. O agricultor não resistiu aos ferimentos e morreu poucos minutos depois.
Devido à dificuldade de o à localidade, populares não conseguiram socorrer a vítima. Uma ambulância do SAMU chegou a ser acionada, mas não conseguiu chegar ao local da ocorrência. Equipes da Polícia Militar, por meio do patrulhamento rural, estiveram no local e, após confirmarem o homicídio, acionaram o Instituto Médico Legal (IML).
Peritos criminais e agentes de necropsia enfrentaram obstáculos para chegar à cena do crime, mas conseguiram realizar todos os procedimentos técnicos. O corpo foi removido e encaminhado ao IML de Rio Branco, onde ará por exames cadavéricos antes de ser liberado à família.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) assumirá as investigações e trabalha para localizar e prender o suspeito, que continua foragido.
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Manifestação de movimentos sociais durante reunião do GCF Task Force interrompeu fala do governador Gladson Cameli; Tião Bocalom classificou o ato como desrespeitoso
Bocalom criticou a ação, classificando-a como “desrespeitosa” e afirmando que o espaço de diálogo deveria ser mantido, especialmente em um fórum dedicado a discussões ambientais e climáticas. Foto: captada
O prefeito Tião Bocalom (PL) manifestou repúdio nesta sexta-feira (23) ao protesto realizado durante o encerramento da 15ª Reunião Anual da Força-Tarefa dos Governadores pelo Clima e Florestas (GCF Task Force), evento internacional que reuniu lideranças ambientais e políticas na Universidade Federal do Acre (UFAC). A manifestação, organizada por movimentos sociais e ambientalistas, interrompeu momentaneamente o discurso do governador Gladson Cameli (PP).
Em suas redes sociais, Bocalom criticou a ação, classificando-a como “desrespeitosa” e afirmando que o espaço de diálogo deveria ser mantido, especialmente em um fórum dedicado a discussões ambientais e climáticas. O GCF Task Force reúne governadores e especialistas de diversos países para debater políticas de preservação das florestas e desenvolvimento sustentável.
O prefeito Tião Bocalom manifestou repúdio ao protesto realizado durante o encerramento da 15ª Reunião Anual da Força-Tarefa dos Governadores pelo Clima e Florestas (GCF Task Force). Foto: captada
O protesto, que levantava pautas relacionadas a direitos sociais e ambientais, foi dispersado pela organização do evento, que retomou a programação após o incidente. Até o momento, os organizadores da manifestação não se pronunciaram publicamente.
- Evento internacional discutiu políticas climáticas e florestais
- Protesto interrompeu fala do governador Gladson Cameli
- Prefeito Tião Bocalom criticou a manifestação, defendendo o diálogo institucional
- Caso reacende debate sobre liberdade de protesto versus formalidade em eventos oficiais
“Manifesto minha total solidariedade ao governador Gladson Cameli, que, na manhã desta sexta-feira, 23 de maio, teve sua fala interrompida de maneira hostil”, afirmou Bocalom, em nota pública. Segundo prefeito, o ato foi promovido por integrantes do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), que subiram ao palco e tentaram utilizar o microfone para protestar, gerando tensão e sendo contidos pela segurança do evento.
É disse mais. “Infelizmente, a cerimônia foi encerrada de forma desrespeitosa. Repudio veementemente qualquer ato de violência ou tentativa de cercear o direito à livre expressão, especialmente em um espaço destinado ao diálogo construtivo e à cooperação internacional, não a interesses partidários”, declarou o prefeito.
“Manifesto minha total solidariedade ao governador Gladson Cameli, que, na manhã desta sexta-feira, 23 de maio, teve sua fala interrompida de maneira hostil” Foto: cedida
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Tio Pablo critica recomendação do CRM e defende internato para estudantes de medicina na Bolívia
Pablo reafirmou que o objetivo é criar uma legislação que permita a realização do internato no Acre, tanto na rede pública quanto na rede privada, com acompanhamento de médicos habilitados
O parlamentar criticou a postura do CRM diante da construção do PL, alegando quebra de diálogo e falta de boa fé. Foto: cedida
Em pronunciamento na sessão desta quarta-feira, 21, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Tio Pablo (PSD) saiu em defesa dos estudantes acreanos de medicina que cursam graduação na Bolívia. O parlamentar criticou a recente recomendação emitida pelo Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) e reforçou seu compromisso com a aprovação do Projeto de Lei nº 40/2025, que busca viabilizar a realização do internato médico por esses estudantes na rede pública e privada de saúde do estado.
O parlamentar criticou a postura do CRM diante da construção do PL, alegando quebra de diálogo e falta de boa fé. Segundo ele, havia sido acordado que o projeto seria discutido em conjunto entre Legislativo, CRM e Governo do Estado. No entanto, foi surpreendido pela Recomendação nº 001/2025, que, segundo Pablo, inviabiliza a proposta. “Essa recomendação não foi acordada. O CRM agora tem poder de legislar? ”, questionou.
Ao relatar que buscou esclarecimentos junto ao Conselho, o deputado disse ter sido informado de que, mesmo com as exigências atendidas pelo Estado, o internato não seria reconhecido. “Ora, então por que conversar? Se não há possibilidade de reconhecimento, é porque a intenção nunca foi o diálogo”, afirmou.
Ele também anunciou que a luta agora será ampliada por meio da frente parlamentar em defesa dos estudantes brasileiros na Bolívia, iniciativa que já conta com o apoio de parlamentares como Michele Mello (PDT), Eduardo Ribeiro (PSD) e Tadeu Hassem (Republicanos). “Hoje vocês, do CRM, não estão mais lidando apenas com o deputado Pablo, mas com uma frente parlamentar que vai legislar. Se o Conselho não quer ajudar, que não atrapalhe”, declarou.
Pablo reafirmou que o objetivo é criar uma legislação que permita a realização do internato no Acre, tanto na rede pública quanto na rede privada, com acompanhamento de médicos habilitados. Ele também cobrou coerência do CRM: “Chego lá e quase todos são formados na Bolívia, mas querem resguardar somente uma parte desses profissionais”.
Ao encerrar, voltou a criticar o silêncio do Conselho diante das mortes recentes na rede pública. “Até agora não vi nenhuma nota de pesar do CRM sobre essas perdas. São inúmeros casos, a criança de onze de Feijó, da mulher grávida de Cruzeiro do Sul. E nós aqui estamos lutando por soluções reais, porque nossos profissionais estão sobrecarregados e a população está pagando com a vida”, disse.
Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac
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O corpo do jornalista acreano Jairo Carioca, encontrado morto na última segunda-feira (19) em um quarto de hotel no Rio de Janeiro, chegou ao Acre na noite de quinta-feira (22), por volta das 22h50.
De acordo com informações readas ao site ac24horas, o velório teve início às 3h da madrugada desta sexta-feira (23), no Centro de Iluminação Cristã Luz Universal (Ciclu) Alto Santo, localizado na Estrada Raimundo Irineu Serra, nº 3718.
A princípio, o enterro estava previsto para ocorrer às 11h no Cemitério do Bairro Palmeiral, na região do Alto Santo, porém, a pedido da família, a cerimônia foi antecipada e deve ocorrer às 10h.
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