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Após Gladson desautorizar pagamento de multas, Imac autua mais de 40 produtores em Tarauacá
Valor por produtor chega a até R$ 50 mil
A fala do governador do Acre, Gladson Cameli (PP), determinando que nenhum produtor do campo pagasse as multas aplicadas pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) levou muitos deles a acreditar que estavam livres para derrubar e queimar áreas de floresta sem ser penalizados. Como consequência, o estado teve um salto no registro de focos de queimadas em 2019, na comparação com os anos anteriores.
Apesar do discurso oficial do chefe do governo fomentando uma prática ilegal – o não pagamento de autuações ambientais por um órgão de Estado – os fiscais do Imac não prevaricaram e foram a campo cumprir seu dever legal. Como resultado, dezenas de produtores foram autuados por desmatarem e queimarem sem a devida licença.
Apenas em Tarauacá, um dos municípios que lideram o ranking de incêndios florestais este ano – mais de 50 produtores foram multados. A questão foi tornada pública na semana ada pelo deputado Jenilson Leite (PSB), que foi procurado pelos multados. Os valores chegam a até R$ 50 mil.
“O governador teve um comportamento fora da lei que incentiva as pessoas a derrubarem. O Imac vai lá e multa, endivida os produtores e cria-se uma crise. Acho que um chefe de Estado deveria ter mais responsabilidade com o que diz”, afirma o parlamentar.
“[Os produtores] me relataram que acreditaram no que falou o governador e começaram a derrubar, sobretudo os pequenos produtores. O Imac chegou lá e aplicou multa de R$ 45 mil, R$ 50 mil em pessoas donas de 50, 60 hectares”, diz Leite.
Desde que o vídeo gravado ainda no primeiro semestre, durante discurso em Sena Madureira, veio a público com sua fala sobre o Imac, o governador Gladson Cameli afirma ter sido “mal interpretado”.
“Quem for da zona rural, e que o seu Imac estiver multando, alguém me avise porque eu não vou permitir que venham prejudicar quem quer trabalhar. Avise-me e não pague nenhuma multa porque quem está mandando agora sou eu. Não paguem”, disse o governador.
Quando comparado com 2016 – ano em que o Acre enfrentou um dos El Niños mais severos das últimas décadas – a quantidade de focos de queimadas em 2019 está 23% superior. Em cotejo com o ano ado, as queimadas registradas no território acreano estão 57% maiores.
Em agosto deste ano, o Acre registrou mais de 3.000 focos de queimadas. Em agosto de 2018, o número foi de 1.368.
Leia mais sobre o Meio Ambiente do Acre no blog do Fabio Pontes
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Podcast “Dericast” será transmitido ao vivo pelo site oaltoacre.noticiasdoacre.com nesta terça-feira (10)
Publicitário Alderian Campos entrevista o presidente do PRD, Pedro Valério, em novo episódio do programa
O programa “Dericast”, comandado pelo publicitário Alderian Campos, CEO da Genesis Publicidade, será transmitido ao vivo nesta terça-feira, 10 de junho, a partir das 16h, pelo site oaltoacre.noticiasdoacre.com e também pelo canal oficial no YouTube.

O podcast considerado mais eclético da região falamos sobre política, religião, esporte, empreendedorismo, negócios, marketing e propaganda.
Alderian vem ganhando destaque na comunicação digital ao conduzir entrevistas com figuras de relevância nas áreas empresarial, política e social. Seu podcast tem se tornado referência por trazer informações e análises que buscam esclarecer e informar o público de forma ível.
O convidado desta edição será o presidente do PRD no Acre, Pedro Valério, que também atua como radialista e produtor rural. A conversa promete abordar temas como política local e nacional, comunicação e os desafios do setor produtivo, oferecendo aos internautas uma visão abrangente de temas de interesse público. O podcast mais eclético da região falamos sobre política, religião, esporte, empreendedorismo, negócios, marketing e propaganda.
A parceria com o portal oaltoacre.noticiasdoacre.com é mais um o na expansão do “Dericast”, que já conta com colaborações com outros veículos de mídia, ampliando seu alcance entre os acreanos.
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Programa Saúde na Comunidade realiza sua 110ª edição no Ramal Cachoeira em Epitaciolândia
Neste sábado, 07 de junho, a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promoveu mais uma importante edição do Programa Saúde na Comunidade, desta vez contemplando os moradores do Ramal Cachoeira. Esta foi a 110ª edição da iniciativa, que tem como objetivo levar atendimento médico de qualidade às comunidades da zona rural e áreas mais afastadas do município.
A ação disponibilizou uma ampla gama de serviços de saúde, com destaque para os atendimentos pediátricos e ginecológicos, ampliando o o da população a cuidados essenciais. A presença das especialidades reforça o compromisso da gestão municipal com a promoção da saúde preventiva e da qualidade de vida para todos.
O prefeito Sérgio Lopes, acompanhado do vice-prefeito e também secretário municipal de Saúde, Sérgio Mesquita, esteve presente durante a ação para ouvir de perto as demandas da comunidade. A participação ativa dos gestores demonstra a prioridade dada às necessidades da população rural.
Moradores da comunidade expressaram sua satisfação com o atendimento recebido e com a regularidade das ações. “O que já estava bom, agora está ainda melhor”, relatou um dos participantes, resumindo o sentimento coletivo em relação ao programa.
Com um modelo de atendimento humanizado e descentralizado, a Prefeitura reafirma seu compromisso de aproximar os serviços de saúde da população, fortalecendo a atenção básica e reduzindo as barreiras de o ao sistema de saúde.
A gestão municipal segue firme no propósito de construir uma saúde pública mais ível, eficiente e presente em todas as regiões do município.
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Estudantes estrangeiros denunciam aumento abusivo no valor do diploma de medicina na Universidade Amazônica de Pando

Taxas para estrangeiros são consideradas abusivas e aplicadas sem qualquer critério ou avisos.
Taxa ou de 14 mil para 33 mil bolivianos; direção da UAP alega crise econômica nacional como justificativa
Estudantes estrangeiros do curso de Medicina da Universidade Amazônica de Pando (UAP), na Bolívia, denunciaram um reajuste considerado desproporcional na taxa cobrada para a emissão do título acadêmico. Segundo os relatos, o valor subiu de 14 mil para 33 mil bolivianos, um aumento de mais de 130%.
Os alunos afetados — em sua maioria estrangeiros — afirmaram que a justificativa apresentada pela universidade seria a crise econômica que o país enfrenta. A medida, no entanto, gerou indignação entre os formandos, que alegam não terem sido consultados ou previamente informados sobre a mudança.
A denúncia levanta preocupações sobre a transparência e a equidade nos processos istrativos da instituição, especialmente em um momento em que muitos estudantes enfrentam dificuldades financeiras para concluir sua formação. Até o momento, a direção da UAP não se pronunciou oficialmente sobre a possibilidade de revisão do valor.
Veja reportagem denúncia feita pela Tv Unitel Pando abaixo.
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