Acre
Após mais de 2 anos, polícia ainda investiga sumiço de 40 quilos de droga de delegacia no interior do Acre
Droga sumiu em agosto de 2015 e havia sido apreendida em ações na BR-364. Entorpecente estava guardado dentro de uma das salas da Delegacia Geral de Cruzeiro do Sul.
Dois anos e meio após 40 quilos de droga sumirem de dentro da Delegacia Geral de Cruzeiro do Sul, em agosto de 2015, a polícia ainda investiga quem pode ter levado o entorpecente de dentro da unidade policial.
A droga havia sido apreendida em ações da polícia na BR-364 e estava guardada em uma das salas da delegacia.
O corregedor da Polícia Civil, delegado Alex Cavalcante, informou que as investigações continuam, mas que as circunstâncias de como a droga sumiu da delegacia ainda estão sendo investigadas. Ele disse ainda que requisitou o inquérito para análise.
“O inquérito estava na responsabilidade dos delegados de Cruzeiro do Sul e, recentemente, requisitei para analisar e verificar em que pé está o andamento da investigação e ver quais as próximas deliberações a serem tomadas. A investigação estava tramitando em Cruzeiro, agora vamos ver as diligências ainda restantes”, explicou.
O corregedor disse que o caso ainda não tem prazo para ser esclarecido. Ele afirmou ainda que, até o momento, não há nenhuma novidade.
“Quando assumi a Corregedoria, requisitei este inquérito para ver como está. Não temos um prazo, as investigações vão seguir de acordo como manda a lei para tomarmos as providências”, acrescentou.
Em 2016, o Ministério Público do Acre (MP-AC) entrou com um pedido para que um novo delegado fosse designado para comandar as investigações. Na época, o então corregedor, Josemar Portes, que era também o delegado responsável pelo caso na época do desaparecimento, disse ao G1 que o pedido ainda não havia chegado na Corregedoria.
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Acre
Liberdade não é ar a mão na bunda do guarda: Gladson mostra que também sabe exigir respeito
Por Tião Maia
A reação do governador Gladson Camelí e de seu governo diante das manifestações registradas na manhã desta sexta-feira (23), nas dependências da Universidade Federal do Acre (Ufac), durante o encerramento do GCF Task Force — encontro em Rio Branco que reuniu líderes de 11 países e mais de 43 estados e províncias —, por mais grotescas que possam parecer as imagens que registraram a imobilização dos manifestantes, foi necessária e proporcional à violência do ambiente.
Por mais que sejamos cientes de que, no ambiente universitário, haverá sempre espaço para debates acalorados e discordâncias intensas — algo muito próprio da juventude que compõe quase a totalidade desse ambiente —, o que ocorreu ali esteve muito longe de uma manifestação democrática ou mesmo de um protesto pacífico.
Primeiro, não havia ali ambiente para protestos dessa natureza. O Governo do Estado, que sempre deixou clara sua conversão aos princípios elementares de conservação da natureza — cujo governador, Gladson Cameli, havia momentos antes saudado a ministra acreana Marina Silva, do Meio Ambiente, como força motriz deste debate que busca manter a floresta em pé e os recursos naturais intocáveis —, não tinha razão alguma para ser alvo da ação de parte dos estudantes, muito menos daquela forma.
Segundo, porque, ao longo do tempo em que está no poder, nos últimos seis anos, Gladson Cameli tem dado demonstrações de que é um democrata por convicção, que senta com grevistas em meio às tensões que advêm desses movimentos e que, mesmo sob críticas intensas, abre o diálogo, e quase sempre seu governo tem obtido o consenso em manifestações do gênero.
Como jornalista que já participou de manifestações do gênero e que acompanha governos no Acre há 45 anos — precisamente de Nabor Júnior até os dias atuais —, posso dizer tranquilamente que Gladson Cameli é democrata porque não guarda ressentimentos das críticas que lhe fazem, não persegue opositores nem adversários vulgares e nunca, jamais, abriu um processo contra jornalistas ou pseudo-jornalistas que utilizam seus espaços, incluindo redes sociais, para lhe dirigirem as acusações mais torpes.
Por muito menos, ao longo de todos esses anos, vi órgãos de comunicação serem invadidos, emissoras de televisão terem que sair do ar, jornais impressos terem sua gráfica empastelada e jornalistas tendo que, literalmente, engolir o que haviam escrito. Por muito menos, a polícia quebrou a cabeça de grevistas e de gente inocente, como foi o caso do chamado “Dia D”, de triste memória nos anos 80, quando o Brasil se reencontrava com os princípios democráticos. Sim, eu estava lá, talvez nem culpado nem inocente…
O que aconteceu ali na Ufac, nesta sexta-feira, no entanto, não foi uma manifestação legítima. Num governo que detém quase 70% de aceitação popular no Estado, segundo as pesquisas dos mais diversos institutos, cujo governador foi reeleito em primeiro turno com mais de 60% dos votos, é claro que aqueles estudantes ali eram tudo — menos manifestantes democratas! Eram provocadores, componentes de uma minoria que, desde 2018, foi afastada dos destinos do Estado e que tenta voltar à ribalta a todo e qualquer expediente, mesmo que inclua a mentira, a agressão, o ataque rasteiro e a violência.
Em tempos de redes sociais, o pequeno grupo poderia ser facilmente classificado como encrenqueiros gratuitos e vulgares em busca de fama e com o objetivo de gravar vídeos para lacração. Pois tiveram seus vídeos, para os instantes de fama a que se propam.
Em busca da lacração, nada melhor do que a presença de autoridades institucionais e internacionais. O sempre bonachão Gladson Cameli, no entanto, mostrou que o exercício da autoridade e a reação dura a ataques gratuitos e irresponsáveis também fazem parte da ação do Estado.
Se Gladson e os agentes públicos não tivessem repelido as agressões com firmeza, certamente, até ao final do atual governo, haveria algo pior ou parecido — mesmo que o governador se esmerasse em não errar e distribuísse flores ou pepitas de ouro nas ruas, ainda assim haveria alguém disposto a agir daquela forma porque, afinal, o que os baderneiros buscavam é isso: constranger o governador e desafiar a autoridade estatal.
Quem patrocinou aquilo terá, enfim, imagens para exibir nas próximas campanhas eleitorais e nos minutos de fama do grupinho. No entanto, a verdade prevalecerá: nunca, em toda a história do Acre, o povo acreano conviveu com um governador tão verdadeiramente democrático quanto Gladson Cameli.
O que não se pode é confundir liberdade com a ada de mão na bunda do guarda.
Foi isso que tentaram fazer. Os guardas reagiram. À liberdade e à democracia, tudo — menos a honra!
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Acre
Governo e Prefeitura de Brasileia reforçam recuperação de ruas com Operação Verão 2025
Durante a operação, as equipes realizam a retirada do pavimento danificado, quando necessário, a limpeza e preparação da via, seguida da aplicação de nova camada de massa asfáltica

Recapeamento avança em ruas de Brasileia com apoio do Deracre. Foto: cedida
O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), em parceria com a Prefeitura de Brasileia, segue avançando com as ações da Operação Verão 2025. Nesta sexta-feira, 23, os trabalhos se concentram nas ruas Ernestino do Amaral, José Joaquim de Lima, Manoel Fiesca, Franklin Andrade da Rocha, Travessa São Pedro, Rua do Areal e Rua Miguel de Assis, que estão recebendo serviços de recapeamento e pavimentação asfáltica. A presidente do Deracre, Sula Ximenes, reforçou a importância da união entre as instituições para garantir melhorias nos municípios.
“Mais uma parceria entre o Estado e a Prefeitura de Brasileia llque tem garantido os serviços do Deracre e facilitado a vida da população, que tanto necessita de melhorias. Estamos priorizando as áreas com maior fluxo e danos, mas todas as regiões serão contempladas”, destacou.
A atuação do Deracre tem oferecido apoio direto à gestão municipal, com a cessão de máquinas, envio de massa asfáltica e reforço de equipes técnicas. O trabalho é integrado com os agentes da prefeitura.

Ruas de Brasileia recebem melhorias com nova pavimentação asfáltica. Foto: cedida
Durante a operação, as equipes realizam a retirada do pavimento danificado, quando necessário, a limpeza e preparação da via, seguida da aplicação de nova camada de massa asfáltica. Por fim, o material é compactado para garantir maior durabilidade ao serviço.
As ações da Operação Verão 2025 seguem em andamento em todas as regionais do estado, com foco na melhoria da infraestrutura viária e na promoção de mais qualidade de vida para a população acreana.

Deracre atua em parceria com Prefeitura para recuperar vias no município. Foto: cedida
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