Brasil
Câmeras de quiosque registraram espancamento de congolês no Rio
Suspeito de envolvimento no crime se entregou à polícia. Dono do estabelecimento é aguardado para prestar depoimento
RECORD TV
Câmeras de segurança do quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, registram o momento em que o congolês de 24 anos foi espancado até a morte. O vídeo obtido pela Record TV nesta terça-feira (1º) deve ajudar a polícia a identificar e prender os assassinos de Moïse Kabamgabe.
Nas imagens, é possível ver que ao menos quatro homens participam das agressões, inclusive com pedaço de madeira e taco de beisebol, mas, segundo a família, ao menos cinco pessoas estão envolvidas no caso. A polícia suspeita que funcionários do estabelecimento tenham participado do crime.
Até o momento, oito testemunhas já foram ouvidas na Divisão de Homicídios da Capital. Um homem que afirmou ter participação no crime se entregou à polícia. Já o dono do quiosque é aguardado, ainda hoje, para prestar depoimento.
Até o momento, o que se sabe é que a vítima foi agredida, amarrada e morta, no último dia 24, após cobrar duas diárias pelos serviços prestados. O valor seria de R$ 200.
A Orla Rio, concessionária que istra o serviço, já suspendeu a operação terceirizada dos dois quiosques que ficam perto do local onde ocorreu o assassinato. A empresa aguarda o final das investigações para tomar as medidas cabíveis.
Nas redes sociais, o governador do Rio, Cláudio Castro, se manifestou sobre o caso. Ele afirmou que a morte de Moïse “não ficará impune” e que a Secretaria de Assistência à Vítima dará apoio aos familiares.
O prefeito Eduardo Paes se encontrou com a mãe e os dois irmãos da vítima em seu gabinete nesta tarde. Ele afirmou que as secretarias de Cidadania e Direitos Humanos e de Assistência Social foram colocadas para acompanhar a família e promover o auxílio necessário.
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Polícia Civil do Tocantins inocenta homem condenado por estupro de vulnerável após investigação de denúncia falsa
Duas mulheres são indiciadas por calúnia; falsa acusação teria motivação política envolvendo disputa eleitoral em 2012
A Polícia Civil do Tocantins concluiu nesta segunda-feira (9) que um homem condenado por estupro de vulnerável em 2012 é inocente. A reviravolta no caso surgiu após o encerramento do inquérito pela 81ª Delegacia de Ponte Alta do Tocantins, que investigou uma denúncia caluniosa relacionada ao episódio.
As apurações apontam que duas mulheres foram indiciadas por participação na falsa acusação. Na época dos fatos, uma adolescente de 13 anos afirmou ter sido vítima do crime, mas em depoimento prestado em 2023 revelou ter sido induzida a mentir pela irmã mais velha e por uma servidora pública municipal. Ambas eram maiores de idade em 2012.
Segundo a Polícia Civil, a denúncia falsa teria motivação política: o homem acusado era candidato a vereador em 2012, enquanto a servidora envolvida concorria ao mesmo cargo e era sua adversária direta. O homem chegou a ser preso novamente em abril deste ano com base na acusação original, mas a nova investigação concluiu que o crime nunca ocorreu.
Com a finalização do inquérito, o caso foi enviado ao Ministério Público, que deve analisar as provas para decidir sobre eventual denúncia criminal contra as mulheres indiciadas.
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TRE-AP retotaliza votos e convoca quatro novos deputados federais das eleições de 2022
Mudança na distribuição das sobras eleitorais anula mandatos de quatro parlamentares; diplomação ocorre nesta terça-feira
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Casal é preso por liderar esquema de desvio de merenda escolar em Roraima
Servidor da Secretaria de Educação e esposa são suspeitos de desviar mais de 200 kg de alimentos destinados à rede pública; filho do casal já havia sido preso em abril
Um servidor efetivo da Secretaria de Educação e Desporto (Seed) de Roraima e a esposa dele, ambos de 49 anos, foram presos nesta segunda-feira (9), em Boa Vista, suspeitos de comandar um esquema criminoso de desvio de merenda escolar. A prisão ocorreu no bairro Vila Jardim, na Cidade Satélite, como parte da operação “Rota Limpa”, da Divisão Especial de Combate à Corrupção (Decor) da Polícia Civil.
As investigações começaram em janeiro deste ano, após uma denúncia feita pela própria Seed. Durante a apuração, mais de 200 quilos de alimentos que deveriam ter sido entregues às escolas da rede estadual foram apreendidos. Segundo a polícia, parte da merenda era desviada no trajeto de entrega: os caminhões saíam com a carga completa, mas os alimentos eram parcialmente retirados e revendidos a terceiros por preços inferiores aos praticados no mercado.
Em abril, o enteado do servidor — filho da mulher presa — foi preso por envolvimento no esquema. À época, o casal conseguiu fugir do flagrante, mas teve a prisão preventiva decretada. Agora, ambos estão detidos e respondem por peculato.
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