Acre
Campeões de esportes coletivos nos Jogos Escolares podem não ir à fase regional
Acre terá dificuldades de logística para a participação da escolas campeões nas modalidades coletivas em Manaus, no mês de setembro.
Competição ainda está na etapa municipal e delegação que iria para o regional seria de 178 integrantes, mas Alan Carlos crê que dificuldades logísticas podem tirar Acre da disputa

Equipes de esportes coletivos como o futsal podem não participar da etapa regional (Foto: Secretaria Adjunta de Esportes do Acre/Divulgação)
Com G1/Acre - Colaborou Lillian Lima, da Rede Amazônica Acre
A fase municipal dos Jogos Escolares em Rio Branco começou na manhã do último sábado (23), na Arena da Floresta, e serve de classificatória para a estadual, e logo após, a fase regional. Mas mesmo com algum tempo para se planejar, o coordenador dos jogos Alan Carlos acredita que a delegação do Acre terá dificuldades de logística para a participação da escolas campeões nas modalidades coletivas em Manaus, no mês de setembro.
– Não temos garantia por conta da logística, pois teríamos que levar mais de 170 pessoas até Manaus, e de avião é impossível. Ir de ônibus também é muito perigoso, nós teríamos que ir pela Transamazônica. É muito difícil nossa participação com as coletivas – diz o coordenador.
As equipes de esportes coletivos, como o futebol, vôlei e basquete precisam participar da etapa regional para tentar uma classificação para a nacional, etapa essa que foi incluída no calendário neste ano e está causando a desistência de muitas delegações. Já nos esportes individuais, como o xadrez e tênis de mesa, a etapa estadual classifica direto para a nacional.
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Acre abre novos leitos hospitalares para desafogar UPAs e pronto-socorro

Foto: Reprodução
Em resposta à alta demanda por internações, principalmente no período de sazonalidade de doenças respiratórias e infecciosas, o governo do Acre abriu seis novos leitos clínicos na Fundação Hospitalar do Estado (Fundhacre), em Rio Branco. A medida foi anunciada nesta sexta-feira (13) e tem como objetivo aliviar a sobrecarga nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e no Pronto-Socorro da capital.
A abertura dos leitos ocorre em meio a um conjunto de ações emergenciais voltadas à reestruturação do sistema de saúde pública estadual, que enfrenta aumento de atendimentos típicos dessa época do ano. A iniciativa inclui ainda a criação de outros 10 leitos na maternidade Bárbara Heliodora.
Com os novos espaços já prontos para uso, a expectativa é ampliar a retaguarda hospitalar e melhorar o fluxo entre as unidades, garantindo atendimento aos pacientes em espera por internação. Segundo o secretário de Saúde, Pedro Pascoal, a antecipação de medidas é necessária para que o sistema não entre em colapso. “Esses novos leitos fortalecem nossa retaguarda e refletem o compromisso da gestão em agir com planejamento e responsabilidade, dando vazão a uma variedade de casos devido à alta demanda – como no Pronto Socorro e Unidades de Pronto Atendimento, enquanto as equipes das demais unidades se concentram nas urgências e emergências”, afirmou.
A presidente da Fundhacre, Soron Steiner, também destacou a integração entre a Fundação e a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) como ponto central da estratégia. “É mais um o rumo ao fortalecimento da parceria entre Sesacre e Fundhacre, que reafirma nosso entendimento de que os pacientes não são de ‘A’ ou ‘B’, mas sim do sistema de saúde. Por isso, estamos unidos para enfrentar os desafios que se impõem e contamos com o apoio de todos os profissionais que se dedicam diariamente ao cuidado com os pacientes, uma vez que a Fundhacre é uma unidade terciária que já naturalmente familizarizada com casos de alta complexidade”, concluiu.
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Crime ional em Senador Guiomard: homem é indiciado por feminicídio após matar ex-mulher a facadas
José Rodrigues confessou o crime motivado por ciúmes; vítima foi atacada enquanto ia comprar pão
A Polícia Civil indiciou por feminicídio José Rodrigues de Oliveira, de 54 anos, acusado de matar a ex-mulher Luana Conceição do Rosário, de 45 anos, na manhã desta sexta-feira (13), em Senador Guiomard, interior do Acre. O inquérito foi concluído ainda na noite do mesmo dia pelo delegado Rômulo Carvalho.
Segundo as investigações, José Rodrigues não aceitava o fim do relacionamento e agiu por ciúmes. Durante o interrogatório, ele confessou o crime, ocorrido por volta das 6h, quando Luana saía de casa para comprar pão. A vítima foi surpreendida e golpeada com uma faca pelo ex-marido. Ainda chegou a ser socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas não resistiu aos ferimentos.
Após o crime, José tentou fugir e se escondeu em uma área de mata no Ramal do Japonês. Ele foi localizado e preso no início da tarde por agentes do Grupo Especial de Fronteira (GEFRON).
O acusado ará por audiência de custódia neste sábado (14), onde a Justiça decidirá sobre a manutenção da prisão preventiva.
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Bolívia não fará comportas no Rio Acre para não afetar lado brasileiro
Representantes do governo do Acre estiveram nesta sexta-feira, 13, na cidade de Cobija, na Bolívia, para acompanhar de perto as obras de contenção da erosão às margens do Rio Acre, que corta a fronteira entre os dois países.
A visita técnica ocorreu após reunião com autoridades bolivianas, que detalharam o projeto em execução. A comitiva acreana foi formada por técnicos do Deracre, Casa Civil, Defesa Civil estadual e DNIT.
As intervenções no lado boliviano incluem muros de contenção para proteger áreas urbanas de deslizamentos causados pelas cheias do rio.
A vistoria contou com sobrevoo e deslocamentos por embarcação, permitindo a análise dos pontos mais afetados. Durante a agenda, o governo da Bolívia assegurou que não haverá construções que prejudiquem o fluxo das águas no lado brasileiro.
“Houve algumas mudanças nos projetos da Bolívia, e elas servem para tranquilizar e apaziguar a população, no sentido de que não serão construídas comportas nem qualquer coisa que possa causar complicações do lado brasileiro”, afirmou o diretor da Defesa Civil do Acre, capitão Rogério Oliveira.
O vice-ministro da Defesa Civil da Bolívia, Juan Carlos Calvimontes, destacou os impactos positivos para a cidade de Cobija.
“Serão recuperadas áreas verdes, infraestrutura esportiva e, principalmente, será garantido que, no futuro, não continuem ocorrendo deslizamentos e danos, pois já há risco de muitas moradias serem afetadas caso as chuvas continuem”.
Enquanto isso, no lado brasileiro, seguem as obras de contenção e urbanização da Orla de Brasileia. Segundo o Deracre, cerca de 30% da primeira etapa está concluída, com previsão de entrega até o fim do ano.
O projeto, dividido em quatro fases, deve ser finalizado até o fim de 2025, com recursos de emendas parlamentares e articulação com o governo federal para novas liberações de verba
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