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Com 168 assassinatos em 2024, Acre é o segundo estado menos violento do Brasil, segundo dados do Sinesp
Entre os crimes praticados em 2024 no Acre, o município em que houve mais crimes violentos em 2024 foi a capital, Rio Branco, com 75 no total, seguido de Feijó (14), Tarauacá (13) e Brasileia (11)
O Acre registrou uma redução no número de mortes violentas comparando os anos de 2024 e 2023. De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública – Sinesp o Acre ocupa o segundo lugar no ranking de estados com menos crimes violentos contra a vida.
O Acre registrou de janeiro a dezembro do ano ado 168 vítimas. Desse total, 8 foram casos de feminicídio. Roraima está como o estado em que houve menos crimes violentos. A redução em todo o país foi de 5%, em relação a 2023.
Entre os crimes praticados em 2024 no Acre, o município em que houve mais crimes violentos em 2024 foi a capital, Rio Branco, com 75 no total, seguido de Feijó (14), Tarauacá (13) e Brasileia (11). Santa Rosa do Purus e Xapuri não registraram nenhum caso de morte violenta no período e apenas Mâncio Lima não informou/não registrou os dados, divulgados na plataforma da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Número de mortes violentas no Brasil tem redução de 5% em 2024
Ao menos 38.722 pessoas tiveram a vida abruptamente interrompida no Brasil em 2024 devido à violência urbana. O número representa uma média de 106 mortes por dia no país.
Segundo dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), entre janeiro e dezembro do ano ado, foram registrados 35.642 homicídios dolosos (ou seja, intencionais); 1.438 feminicídios; 924 latrocínios e 718 lesões corporais seguidas de morte.

Na contramão destes estados, Ceará (+3,15); Maranhão (+3)) e Minas Gerais (+0,6) registraram pequenos aumentos do número de ocorrências relativas a cada grupo de 100 mil habitantes. Foto: internet
Embora alarmante, o total de assassinatos registrados no ano ado representa uma redução de 5% em relação às 40.768 ocorrências de 2023. Além disso, é o menor número registrado desde 2015 – mantendo a gradual diminuição do número de mortes violentas intencionais iniciada em 2021. Entre 2015 e 2024, ao menos 470.760 pessoas foram assassinadas no país.
Em números absolutos, os estados onde mais foram registrados assassinatos em 2024 são Bahia (4.480); Rio de Janeiro (3.504); Pernambuco (3.381); Ceará (3.272); Minas Gerais (3.042); São Paulo (2.937), Pará (2.570) e Maranhão (2.053). Roraima e Acre registraram, respectivamente, 119 e 168 assassinatos, sendo as unidades federativas com os menores números de vítimas de crimes violentos contra a vida.
Os resultados foram atualizados nesta quinta-feira (6), na plataforma que a Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, mantém na internet, após Rio de Janeiro e São Paulo concluírem a remessa de suas últimas informações.
Incidência
Nacionalmente, o número de pessoas assassinadas a cada grupo de 100 mil habitantes baixou de 19,26, em 2023, para 18,21, em 2024. Em 2017, ano em que os órgãos públicos oficiais reportaram o maior número de assassinatos (60.374) dos últimos dez anos, esta mesma taxa foi de 29,42.
Ainda em termos proporcionais, a taxa de assassinatos caiu em quase todas as unidades federativas, com destaque para Tocantins, onde ela baixou 10,1 pontos (de 25,4 vítimas por 100 mil habitantes, em 2023, para 15,3, em 2024); Roraima (-7 pontos, chegando a 16,60); Rio Grande do Norte (-6 pontos, alcançando a marca de 21,65); Sergipe (-4,70) e Rio de Janeiro, onde este mesmo índice baixou de 21,96 para 20,35 (-1,61), o que, em termos absolutos, significa que 177 vidas foram poupadas no estado, com o total de vítimas fluminenses diminuindo 3.781 para 3.504 vítimas.
Na contramão destes estados, Ceará (+3,15); Maranhão (+3)) e Minas Gerais (+0,6) registraram pequenos aumentos do número de ocorrências relativas a cada grupo de 100 mil habitantes.
Para o secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, ainda que os índices estejam aquém do ideal, já é observada uma tendência consistente de redução da criminalidade.
“No indicador de mortes violentas, os dados demonstram que as medidas adotadas pelo governo federal, como o fortalecimento de ações preventivas e a integração entre União, estados e municípios, têm surtido efeito. Com o avanço do uso de tecnologias, aprimoramento da gestão e investimentos em inteligência e recursos, projetamos um impacto ainda mais significativo na redução desses números, consolidando uma política de segurança mais eficiente.”
Violência policial
Os dados relativos a assassinatos no país não incluem as 15.288 mortes sem indícios de crime, mas cujas causas ainda não foram esclarecidas. Nem as 39.846 tentativas de homicídios e os 6.121 óbitos decorrentes da ação policial registrados no ano ado.
A Bahia registrou o maior número de mortes por intervenção policial ao longo do ano ado: 1.557. Em seguida, vem São Paulo (814); Rio de Janeiro (699); Pará (593) e Goiás (387).
As 6.121 mortes decorrentes da intervenção policial representaram, nacionalmente, uma redução de 4,2% em comparação com as 6.391 ocorrências registradas em 2023, mantendo a tendência de queda iniciada em 2021 – após ter aumentado ano após ano, entre 2015 e 2020.
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Estudante de medicina é preso após perseguição com 1.020 maços de cigarros contrabandeados em Rio Branco
Durante a Operação Protetor das Fronteiras, jovem de 22 anos ignorou ordem de parada, fugiu em alta velocidade por 30 km e foi capturado no bairro Cidade do Povo
Na madrugada deste sábado (7), um estudante de medicina de 22 anos foi preso após uma perseguição policial de aproximadamente 30 quilômetros, na BR-364, em Rio Branco (AC). Identificado como Erick Alves de Lima, o jovem foi flagrado transportando 1.020 maços de cigarros contrabandeados em uma motocicleta.
A ação foi desencadeada por equipes do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e da Polícia Militar, durante a Operação Protetor das Fronteiras e Divisas. Segundo as autoridades, a tentativa de abordagem ocorreu nas proximidades da ponte do Rio Iquiri, na zona rural da capital, mas Erick desobedeceu a ordem de parada e fugiu em alta velocidade.
De acordo com o Gefron, a fuga foi marcada por direção extremamente perigosa, com velocidade superior a 110 km/h, manobras arriscadas, trânsito na contramão e desrespeito às leis de trânsito, colocando em risco outros motoristas e pedestres. A perseguição seguiu até o bairro Cidade do Povo, onde a motocicleta apresentou falha na transmissão e foi interceptada.
Durante a abordagem, os policiais constataram que o baú da moto, que havia se desprendido durante a fuga, continha os cigarros de origem estrangeira. O compartimento foi encontrado por um morador da região e entregue voluntariamente na Delegacia de Flagrantes.
Erick foi encaminhado à Delegacia de Flagrantes de Rio Branco, e os cigarros foram entregues à Receita Federal do Brasil.
“O que chamou a atenção dos policiais é o fato de o cidadão ser estudante de medicina na Bolívia. Um dos nossos agentes o reconheceu, pois ele costuma ar pela barreira em Plácido de Castro. Infelizmente, dessa vez estava envolvido em um ato ilícito”, afirmou o comandante do Gefron, coronel Assis.
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Homem furta fios em plena luz do dia no centro de Rio Branco
Mais um episódio de furto de cabos foi registrado na região central de Rio Branco, desta vez na rua Marechal Deodoro, em frente ao prédio do Ministério do Trabalho e ao lado do Centro Empresarial. A ação criminosa ocorreu na tarde deste sábado (07). O episódio foi flagrado por motoristas que transitavam pelo local.
Apesar da movimentação considerável na via, o roubo foi realizado sem qualquer intervenção imediata. O vídeo foi enviado a equipe do ac24horas. Esse tipo de ocorrência já se tornou recorrente na região.
Desde os últimos anos, casos como esse têm se multiplicado em diversos pontos da cidade, gerando prejuízos e impactando serviços como iluminação pública, e internet em órgãos públicos.
VEJA O VÍDEO:
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