Cotidiano
Concessão de CNH para mulheres pilotarem moto cresce 65,8%
A frota nacional conta hoje com 35.073.122 motocicletas. Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera o ranking com 7.169.771 unidades. Se for feita a relação frota x número de habilitados

No Brasil, 10 milhões de mulheres têm CNH para pilotar moto. Foto: Reprodução
Com Secretaria Nacional do Trânsito
A concessão de habilitação para mulheres pilotarem motos cresceu 65,8% em dez anos no país. De acordo com dados da Senatran (Secretaria Nacional do Trânsito), hoje 10.025.081 pessoas do gênero feminino possuem CNH na categoria A. Em 2015, havia 6.045.589. Com esse tipo de carteira é possível conduzir veículos de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral, com mais que 50 cilindradas.
Apesar da alta significativa, elas ainda são minoria e representam 24,9% dos habilitados. Atualmente há 30.164.277 homens aptos a conduzir uma motocicleta, crescimento de 36,2% em uma década.
Faixa etária
A faixa etária com maior número de habilitações – tanto de homens como de mulheres – é 31 a 40 anos. Elas são 3.505.664 motociclistas e eles, 8.319.381. As paulistas Darlene Gonzaga, de 37 anos, e Gilmara Lima, de 31 anos, fazem parte desse grupo.
Recém-habilitada, a programadora Darlene procurou se aperfeiçoar e fez um curso de pilotagem defensiva para encarar o trânsito. “Pilotar uma motocicleta sempre foi um sonho, mas é preciso estar muito bem-preparada. Penso em mim e nos outros também. Segurança é fundamental”, diz.
A enfermeira Gilmara conta que divide a paixão pela motocicleta com a bicicleta. “Pedalo desde criança, mas sempre sonhei com uma moto. No dia que completei 18 anos, fui me matricular numa moto escola. Explicaram que só poderia fazer isso no dia seguinte”, relembra.
Hoje, a moto é usada nos deslocamentos diários, da casa para o trabalho e para a academia, enquanto a bicicleta fica para eios na orla (ela é moradora da Praia Grande) com o marido André, no final da tarde. “Pedalar é um hábito saudável, que traz benefícios para o corpo e para a mente”, enfatiza.
As pessoas com idade entre 41 e 50 anos estão em segundo lugar do ranking. O gênero feminino conta com 2.355.200 habilitações e o masculino, 7.234.120. Na terceira posição, há uma diferença na faixa etária. As mulheres na faixa dos 26 a 30 anos somam 1.550.041 carteiras na categoria A, enquanto os homens com idades entre 51 e 60 anos, respondem por 4.527.373 das habilitações.
Frota x habilitações
A frota nacional conta hoje com 35.073.122 motocicletas. Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera o ranking com 7.169.771 unidades. Se for feita a relação frota x número de habilitados, o primeiro lugar é do Maranhão.
A maranhense e promotora de vendas, Marinilde Gonzaga, de 45 anos, ajuda nessa estatística. Dona de duas motocicletas – já teve outras seis – a moradora de São Luís aprendeu a dirigir com o marido e depois de tirar a habilitação, em 2007, nunca mais quis saber da garupa.
A paixão é tanta que, cinco anos mais tarde, fundou o motoclube As Damas de Ferro. “Para ser integrante, é preciso ter carteira de habilitação. A boa formação é fundamental para garantir a segurança de todos”, explica Marinilde. O clube promove ações sociais e realiza viagens. “Como dizem, quem anda de moto é muito mais feliz”, diz.
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Super Taça Acreana de Futsal com semifinalistas definidos

Foto PHD: Veneza garantiu a classificação em duelo bem equilibrado
Real Sociedade x Porto Acre e Calafate x Veneza são as semifinais da Super Taça Acreana de Futsal, no feminino. Nos duelos das quartas nesse sábado, 24, no CIEC, da Estação, e em Porto Acre, os resultados foram: Real Sociedade 9 x 1 Glória, Calafate 2 x 1 Capixaba, Veneza 4 x 3 Juven RB e Porto Acre 3 x 0 Borussia.
Sem data definida
Segundo o coordenador da Super Taça, Marcelo Fontenele, não tem uma data definida para as semifinais.
“Vamos esperar a orientação do secretário Ney Amorim para podermos definir a reta final da competição no feminino”, explicou Marcelo Fontenele.
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Saneacre esclarece a moradores de Xapuri sobre racionamento de água em bairros abastecidos pelo Igarapé Fura
O Saneacre pede à população que colabore com o uso consciente da água e evite desperdícios

Igarapé Fura se escontra em estado crítico. Foto: cedida
O Serviço de Água e Esgoto do Estado do Acre (Saneacre), vem monitorando com atenção a situação crítica do Igarapé Fura. O manancial é responsável por abastecer cerca de 30% da cidade de Xapuri.
Com o verão amazônico, desde o último domingo, 18, o nível de água do igarapé tem se mostrado insuficiente para captação, o que compromete diretamente o fornecimento regular de água nos bairros atendidos pela Estação de Tratamento de Água (ETA) instalada no local.
Diante da situação, a autarquia adotou medidas emergenciais para mitigar os impactos à população, como a disponibilização de um caminhão-pipa que está atendendo de forma emergencial os moradores afetados pelo racionamento.
Além das ações imediatas, o Saneacre deu início, nesta sexta-feira, 23, em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), ao processo de desassoreamento do leito do Igarapé Fura. O objetivo da ação é permitir o acúmulo de uma maior quantidade de água na área de captação, contribuindo para o restabelecimento gradual do fornecimento.

Caminhão-pipa disponibilizado pelo Saneacre para abastece famílias atingidas pela seca do igarapé Fura. Foto: cedida
Contudo, as ações da autarquia não se limitam ao enfrentamento da crise atual. Com foco em uma solução definitiva para o abastecimento de água em Xapuri, o Saneacre firmou parceria com a Prefeitura Municipal para garantir trafegabilidade de máquinas pesadas no ramal que dá o ao local onde será construída a nova Estação de Tratamento de Água do município, que utilizará como fonte o Rio Acre — atualmente responsável pelo abastecimento da parte mais baixa da cidade.
De acordo com a prefeitura, os trabalhos de recuperação do ramal já foram iniciados nesta semana. Após a conclusão das melhorias, o Saneacre fará o transporte das estruturas metálicas que comporão a nova ETA do Rio Acre que deverá ser instalada no prazo de até 60 dias, após a chegada dos equipamentos ao terreno. Com isso, Xapuri contará com duas ETA’s operando a partir do Rio, garantindo segurança hídrica para toda a cidade. As estações terão capacidade para abastecer 100% da população de Xapuri.
O Saneacre pede à população que colabore com o uso consciente da água e evite desperdícios. A autarquia permanece à disposição para esclarecer dúvidas e reforça seu compromisso com a melhoria contínua do saneamento no município.

Peças da nova ETA de Xapuri já estão no município. Foto: Aleksandro Soares/Saneacre
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Com gol no fim, Fluminense vence Vasco e cola no G4 do Brasileirão

Disputa de bola em Fluminense x Vasco • LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
O Fluminense levou a melhor no clássico contra o Vasco e venceu por 2 a 1 neste sábado (24), no Maracanã, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em uma partida de pouca qualidade técnica, o Tricolor contou com um golaço de Guga na reta final do segundo tempo para garantir os três pontos e subir para a 5ª colocação. O Vasco, que abriu o placar, permanece em 13º.
O primeiro tempo foi marcado por equilíbrio e muitos erros dos dois lados. O Fluminense começou dominante e impediu o rival de manter a posse de bola. Apesar disso, o Vasco foi mais eficiente e abriu o placar aos 24 minutos, com João Victor. Após cobrança de falta de Piton, o zagueiro subiu livre e cabeceou para o fundo do gol.
A comemoração gerou tensão. Rayan fez um gesto com as mãos em alusão à letra “C”, provocando os tricolores e causando uma rápida confusão entre os jogadores. O lance esfriou o ritmo do Fluminense, que viu o Vasco ganhar confiança e ocupar mais o campo de ataque.
O Tricolor voltou a crescer quando Arias ou a se movimentar com mais liberdade. Aos 41, Guga cruzou da direita, Lima cabeceou e Léo Jardim defendeu. No rebote, a bola bateu no peito de Vegetti e entrou, empatando o jogo com um gol contra.
Na segunda etapa, o jogo perdeu intensidade. As duas equipes mostraram dificuldades na criação, com pouca participação dos principais nomes do meio-campo. Quando o empate parecia certo, o Fluminense aproveitou uma rara jogada bem trabalhada. Aos 41 minutos, Ganso encontrou Paulo Baya pelo meio, que tocou para Guga. O lateral dominou e acertou um chute forte de fora da área, no ângulo, para virar o placar.
Fonte: CNN
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