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Dimas Gurgel – Política, economia e atualidades
“Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar todas por todo o tempo”
‘Entenda a diferença das promessas que estão na Bíblia, para as de Tião Viana’
Enganou até ela, não teve culpa…
Em junho de 2015 a deputada Leila Galvão comentou da tribuna da (ALEAC) a construção de 1.000 casas populares nos municípios do Alto Acre. Segundo a deputada seria construída 250 residências em Xapuri, mais 250 em Epitaciolândia e 500 em Brasileia. A deputada disse na época que seria fruto do “comprometimento do governo do Estado” e do seu mandato com os mais necessitados.
Promessa de Tião!
Casas populares
10, 20, 30 anos…
Talvez seja essa a mais antiga das promessas, afinal foram tantas, que fica difícil lembrar, fato é que o tempo ou e várias coisas aconteceram até aqui, Lula foi preso, Itália ficou fora da copa da Rússia e, até as coréias do Norte e Sul trocaram abraços, mas, infelizmente a promessa de um hospital novo para a fronteira não aconteceu.
Promessa de Tião
Hospital Regional Raimundo Chaar
Suprapartidário
Quando falamos em saúde, é sempre bom destacar que deve ser visto sempre como algo suprapartidário, a doença não escolhe cor, sexo ou religião, são anos que a população, sobretudo da fronteira, espera pela execução do projeto, é um desejo antigo.
Promessa de Tião!
Centro comercial
O governador Tião Viana apresentou aos comerciantes e à população o projeto para a implantação do Centro Comercial da cidade. A construção só seria possível graças ao esforço de Tião Viana, que conseguiu em Brasília, com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), efetivar a doação de um terreno da Eletrobrás Acre para a implantação do centro.
“Foi uma luta intensa. A presidência da Eletrobrás disse várias vezes que queria ajudar, já que o governo tinha doado o terreno, mas a companhia não contava com o mecanismo legal. Até que se chegou a uma solução encontrada a partir de um arranjo jurídico feito em Furnas, que possibilitava o formato de doação para o governo do Estado”, disse o governador.
Promessa de Tião!
Rodoanel
Ficou só no sonho!
Um sonho para a população dos municípios de Brasileia e Epitaciolândia, que tira os veículos pesados que fazem exportação pela BR-317 de dentro das cidades, preservando as vias urbanas e melhorando a qualidade de vida da região.
“É uma vitória sobretudo de todo o povo do Alto Acre, porque isso aqui é uma luta antiga e ela vem se consolidando como uma vitória agora e nós temos que agradecer muito. Essa é uma área que tem crescido muito economicamente e estamos fazendo esse trabalho conjunto. O resultado é que essa obra vai sair e será muito importante para gerar emprego, além da infraestrutura e logística de uma economia exportadora que está se consolidando no Acre”, disse Tião Viana.
Promessa de Tião
Ponte Metalica!
Para piorar, a cidade vizinha de Epitaciolândia, também está sendo penalizada. A Biblioteca Pública Estadual Eleomar de Souza Braga, localizada na Rua Capitão Pedro Vasconcelos, iniciou uma reforma e ampliação em meados do ano de 2014 e que deveria ser concluída num prazo de três meses, com custo de R$ 241.955,63.
Biblioteca Pública de Epitaciolândia
Dessa forma, o Governo do Acre está deixando milhares de alunos da rede pública sem qualquer o à informação e cultura por meio da leitura. Biblioteca Pública Estadual Eleomar de Souza Braga, também oferecia o a internet e cadastro ao programa Floresta Digital.
O Povo da fronteira pergunta, o que é isso Companheiro?
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Os Geoglifos do Acre: Alceu Ranzi e a Redescoberta da Civilização Aquiry
Por Chico Araújo, de Brasília
Neste domingo, 25, o paleontólogo e geógrafo Alceu Ranzi, professor aposentado da Universidade Federal do Acre (UFAC) e presidente do Instituto de Geoglifos da Amazônia, embarca em uma expedição audaciosa na fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia. A missão é coletar materiais orgânicos, como fragmentos de cerâmica e carvão, para análise por carbono-14, uma técnica que mede a deterioração desse isótopo para datar vestígios arqueológicos com precisão. O alvo é a civilização Aquiry, que há cerca de 2 mil anos habitou a Amazônia Ocidental, especialmente o Acre e o sul do Amazonas, deixando um legado que desafia antigas concepções sobre a ocupação humana na região.
Os geoglifos, imensas figuras geométricas escavadas no solo, são a marca indelével da civilização Aquiry. Compostos por valas e muretas que formam círculos, quadrados, hexágonos e octógonos — alguns com mais de 100 metros de diâmetro —, esses monumentos provavelmente serviam a rituais religiosos e celebrações, não a defesas ou moradias. Entre 1000 a.C. e o início da era cristã, os Aquiry dominavam a geometria, criando desenhos colossais com ferramentas rudimentares de madeira e pedra. Curiosamente, seu desaparecimento coincide com o abandono de sítios no deserto de Yacatan, no México, sugerindo possíveis conexões culturais ou impactos climáticos que abalaram civilizações nas Américas.
Entre 15 e 20 deste mês, Ranzi e sua equipe descobriram novos geoglifos em Boca do Acre e Lábrea, no Amazonas, anunciados em coletiva no dia 22, no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em Manaus. Com mais de mil geoglifos catalogados, Ranzi acredita que o número total seja ainda maior. “No Amazonas, o trabalho com os geoglifos está apenas começando”, declarou. A pesquisa, que reúne arqueólogos, geógrafos, ecólogos, engenheiros e arquitetos, reflete a complexidade dessas estruturas. Descobertos inicialmente em 1977, por Ondemar Dias com a participação de Ranzi, então estudante, os geoglifos ganharam visibilidade com o desmatamento e, a partir dos anos 2000, com tecnologias como imagens de satélite do Google Earth e LIDAR, que revelam formas sob a vegetação densa.
A redescoberta dos geoglifos reescreveu a história da Amazônia, antes vista como um vazio cultural. Ranzi, que estuda essas estruturas há 30 anos, publicou obras como Geoglifos do Acre: ado Profundo e Amazônia: Os Geoglifos e a Civilização Aquiry (com Martti Pärssinen), além de artigos em revistas renomadas como Science e The Guardian. Suas colaborações com instituições como a Universidade de Helsinque culminaram na indicação dos geoglifos como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 2015. Essas descobertas revelam uma Amazônia vibrante, com sociedades complexas, desafiando narrativas eurocêntricas e reforçando a urgência de preservar esse legado para entender a história da humanidade.
A busca de Ranzi transcende fronteiras e inspira o mundo. Seus estudos abrem janelas para um ado em que a Amazônia era um polo de inovação cultural, com povos que moldaram a paisagem com precisão e propósito. A cada novo geoglifo descoberto, reforça-se a importância de proteger a floresta, não apenas como ecossistema, mas como arquivo vivo da história humana. As expedições de Ranzi são mais que ciência: são um convite a repensar nossa relação com o ado e a reconhecer a genialidade dos povos que, há milênios, transformaram a Amazônia em um cenário de monumentos eternos.”Nós esperamos que num futuro breve as imagens estejam nas cartilhas. Que nos livros que se dão aula não tenham só as pirâmides do Egito, Mesopotâmia, tenhamos as nossas relíquias do nosso povo aqui da Amazônia”, afirmou Ranzi.
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Operação conjunta da PF e Polícia Civil prende homem por tráfico e porte ilegal de arma em Brasiléia
Suspeito foi detido nesta sexta-feira (23) durante operação e encaminhado à Delegacia da PF em Epitaciolândia

Após a abordagem e apreensões, o suspeito foi conduzido à Delegacia da Polícia Federal do Acre, onde teve o auto de prisão em flagrante lavrado. Foto: cedida
Uma ação integrada entre a Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Estado do Acre resultou na prisão em flagrante de um homem (identidade não revelada) no Bairro Ferreira Silva, na cidade de Brasiléia, interior do estado, nesta sexta-feira (23). O suspeito é acusado de envolvimento com o tráfico de drogas, além de porte ilegal de arma de fogo e posse de diversas munições, crimes que atentam contra a segurança pública local.
A operação conjunta, fruto de investigações e do trabalho de inteligência das duas corporações, culminou na abordagem do indivíduo em um ponto estratégico da cidade. Durante a ação policial, foram realizadas apreensões de materiais ilícitos que confirmaram as suspeitas iniciais contra o homem detido.
Após a captura e a coleta das evidências, o suspeito foi conduzido pelos policiais até a Delegacia da Polícia Federal localizada na cidade vizinha de Epitaciolândia. Na unidade policial, foi lavrado o auto de prisão em flagrante, formalizando a detenção do acusado e dando início aos procedimentos legais cabíveis.
As autoridades informaram que o caso continua sob investigação para apurar a extensão das atividades criminosas do detido e identificar possíveis cúmplices ou conexões com redes maiores de crime organizado que atuam na região de fronteira. Novas informações sobre o desdobramento do caso deverão ser divulgadas pelas forças de segurança nos próximos dias, à medida que as investigações avançarem.
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Governo do Acre classifica manifestantes no GCF como ‘desordeiros’ e acusa grupo de agir com motivação política
Nota oficial afirma que protesto tentou manchar imagem do estado diante de representantes internacionais
Após o protesto que interrompeu o discurso do governador Gladson Cameli durante a abertura do Segmento de Alto Nível do GCF Task Force, nesta sexta-feira (23), na Universidade Federal do Acre (UFAC), o Governo do Estado divulgou nota oficial classificando os manifestantes como “desordeiros” e acusando o grupo de agir com interesses “particulares e políticos”.
Durante o ato, integrantes de movimentos sociais, indígenas e organizações ligadas à juventude comunista usaram faixas e palavras de ordem como “o agro é morte”, criticando a política ambiental do governo e a presença do agronegócio no evento. No primeiro momento, o governador se disse aberto a manifestações democráticas. Contudo, diante do aumento da tensão, os manifestantes foram retirados aos gritos por seguranças após tentativa de tomar o microfone.
Na nota oficial, o governo afirmou que o GCF é um espaço plural, voltado ao diálogo sobre questões ambientais e sociais, com representantes de 11 países. “Infelizmente, esse não foi o intuito dos manifestantes, que apenas tentaram manchar a imagem do Estado e causar prejuízos à organização do evento e aos participantes”, afirmou o texto, assinado pelo próprio governador.
O comunicado finaliza com um pedido de punição aos responsáveis pelo protesto e ressalta que a atitude do grupo “contrasta com o espírito pacífico e hospitaleiro do povo acreano”.
O episódio reacende o debate sobre liberdade de expressão, protestos sociais e os limites da repressão em eventos públicos financiados por instituições nacionais e internacionais.
NOTA DE REPÚDIO DO GOVERNO DO ESTADO DO ACRE
A respeito dos acontecimentos ocorridos na manhã de hoje, sexta feira 23/05 durante o encerramento da reunião GCF Task Force na Universidade Federal do Acre, o governo do estado informa que:
Tradicionalmente, as reuniões do GCF são oportunidades para a discussão e adoção de medidas concretas para o equilíbrio das questões ambientais, sociais e econômicas em benefício do desenvolvimento das populações que vivem na floresta. O evento é aberto para a participação de iniciativas individuais e em grupo através da contribuição positiva com ideias e posicionamentos. Infelizmente não foi o que se viu na atuação desse grupo que agiu com interesses exclusivamente particulares e políticos.
Essa iniciativa dos desordeiros só tentou causar prejuízos aos participantes, à organização e infelizmente manchar a imagem de todos os acreanos que tradicionalmente são conhecidos como pacíficos e hospitaleiros.
Diante do fato, o governo condena veementemente o acontecido, se compromete com a investigação e punição dos responsáveis enquanto segue compromissado com a democracia e a liberdade, uma responsabilidade contínua desta gestão que exige a participação ativa de todos.
Gladson de Lima Cameli
Governador do Estado do Acre
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