Acre
Em 10 dias, Receita Federal já recebeu mais de 17,4 mil declarações no Acre
Deve declarar o IR neste ano quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2017. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano ado.
Expectativa da Receita Federal é receber 73 mil declarações esse ano no Acre. Prazo para enviar declaração acaba no dia 30 de abril.

Contribuinte pode declarar até o dia 30 de abril (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)
Com G1 - Acre e Alexandro Martello - G1/Brasília
Em 10 dias, a Receita Federal recebeu no estado do Acre 17.432 declarações de Imposto de Renda até as 17h desta sexta-feira (16). O prazo foi aberto às 8h do último dia 6 e termina em 30 de abril.
O número representa cerca de 23% do total que deve ser recebido ao final do prazo. A expectativa é receber 73 mil declarações neste ano no estado.
Na 2ª Região Fiscal, composta pelos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, o total é de 229.206 declarações.
A expectativa é que 28,8 milhões de contribuintes entreguem a declaração em todo o país, 340 mil a mais do que o registrado no ano ado (28,5 milhões).
O contribuinte que não fizer a declaração ou entregá-la fora do prazo fica sujeito ao pagamento de multa de, no mínimo, R$ 165,74.
Quem deve declarar?
Deve declarar o IR neste ano quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2017. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano ado.
Também devem declarar:
- Contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano ado;
- Quem obteve, em qualquer mês de 2017, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
- Quem teve, em 2017, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural;
- Quem tinha, até 31 de dezembro de 2017, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;
- Quem ou à condição de residente no Brasil em qualquer mês do ano ado e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro de 2017.
- Quem optar pelo declaração simplificada abre mão de todas as deduções itidas na legislação tributária, como aquelas por gastos com edudação e saúde, mas tem direito a uma dedução de 20% do valor dos rendimentos tributáveis, limitada a R$ 16.754,34, mesmo valor do ano ado.
Como declarar?
Segundo o Fisco, a declaração pode ser elaborada de três formas:
- computador, por meio do Programa Gerador da Declaração (PGD) IRPF2018, disponível no site da Receita Federal do Brasil na internet;
- dispositivos móveis, tais como tablets e smartphones, por meio do serviço “Meu Imposto de Renda”, ado pelo aplicativo “Meu Imposto de Renda”, disponível também a partir desta quinta-feira no Google play, para o sistema operacional Android, ou na App Store, para o sistema operacional iOS;
- computador, mediante o ao serviço “Meu Imposto de Renda”, disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC), com o uso de certificado digital, e que pode ser feito pelo contribuinte ou seu representante com procuração eletrônica.
- Para a transmissão da declaração não é necessário instalar o programa de transmissão Receitanet, uma vez que essa funcionalidade está integrada ao programa do IR deste ano, informou o Fisco. Entretanto, continua sendo possível a utilização do Receitanet para a transmissão.
- Não é mais permitida a entrega do IR via disquete nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. A entrega do documento via formulário foi extinta em 2010.
OS LIMITES DE DEDUÇÕES NO IMPOSTO DE RENDA 2018
Orçamento de 2018 não prevê correção da tabela do IR, diz Receita Federal
Última vez que tabela foi corrigida foi em 2015 e, segundo o Sindifisco, defasagem acumulada desde 1996 atinge 88,4%.
Falta de ajuste ocorre em momento de aperto fiscal.
O orçamento de 2018, já aprovado pelo Congresso Nacional, não prevê a correção da tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas, informou nesta quinta-feira (11) a Secretaria da Receita Federal.
A tabela foi corrigida pela última vez em 2015. Portanto, com 2018 são três anos sem o ajuste. Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), nos últimos 20 anos não houve correção da tabela do IR em quatro governo diferentes. No acumulado de 1996 a 2017, a defasagem é de 88,40%.
Se a defasagem fosse corrigida, a faixa de isenção de pagamento do Imposto de Renda, que hoje é para quem ganha até R$ 1.903,98, subiria para aqueles que recebem até R$ 3.556,56. O valor permitidos para as deduções também aumentaria. No caso do desconto por dependente, aria de R$ 2.275,08 ao ano para R$ 4.286,28 ao ano, segundo o Sindifisco Nacional.
A ausência de correção ocorre em um cenário de crise econômica, que vêm se refletindo em déficits primários bilionários sucessivos nas contas públicas. Por conta disso, o governo não tem pressa para fazer o reajuste da tabela do IR, já que isso diminui a mordida do leão no salário do trabalhador e, por consequência, faz com que a arrecadação do governo seja menor.
“No orçamento que foi aprovado no CN [Congresso Nacional] não está prevista a correção da tabela por falta de medida legal que a autorizasse no momento do envio do PLOA [projeto de lei orçamentária anual]”, informou a Receita Federal, em resposta a questionamento da reportagem.
O presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno, diz que, ao não fazer a correção da tabela do IR, o governo toma posse “daquilo que não tem direito” e “achata a renda do trabalhador.”
“Obriga-o [o trabalhador] a pagar mais imposto, dinheiro que poderia ser mais bem aplicado na poupança, no aprimoramento da formação educacional, no consumo”, avaliou Damasceno.
Ele acrescentou que o “prejuízo do contribuinte não ficou maior porque o IPCA de 2017 foi um dos mais baixos em quase 20 anos”. No ano ado, o IPCA, a inflação oficial, foi de 2,95%, a menor desde 1998.
Benefício para a classe média e alta
A correção da tabela do Imposto de Renda beneficiaria principalmente trabalhadores que ganham acima de R$ 1.903,98 por mês, a atual faixa de isenção do Imposto de Renda. Os trabalhadores informais que recebem menos de um salário mínimo, assim como aqueles empregados formalizados que têm seu salário atrelado ao valor do mínimo, não são beneficiados por eventuais correções da tabela.
No fim do ano ado, estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que 50% dos trabalhadores brasileiros recebem por mês, em média, 15% menos que o salário mínimo.
O levantamento foi feito ao longo de 2016 por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). Naquele ano, o salário mínimo era de R$ 880. Dos 88,9 milhões de trabalhadores ocupados no ano, 44,4 milhões recebiam, em média, R$ 747 por mês.
A lei brasileira prevê um salário mínimo para os trabalhadores com carteira assinada. O rendimento abaixo desse valor é possível entre a população com emprego informal e os trabalhadores por conta própria, como vendedores ambulantes e donos de pequenos negócios.
O rendimento médio real domiciliar per capita foi de R$ 1,2 mil por mês em 2016. Nas regiões Norte e Nordeste, a média foi de R$ 772. A maior média foi observada no Sudeste, com R$ 1,5 mil.
Cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que cerca de 47,9 milhões de pessoas, por sua vez, têm rendimento referenciado no salário mínimo – fixado pelo governo em R$ 954 para o ano de 2018. Entre essas pessoas, estão aposentados e pensionistas.
Dificuldade nas contas públicas
A ausência de proposta para reajustar da tabela do IR pelo terceiro ano consecutivo acontece em um momento de difculdade nas contas públicas.
No ano ado, as contas do governo registraram um rombo primário (despesas maiores do que receitas, sem contar os juros da dívida pública) recorde de R$ 154,25 bilhões, o equivalente a 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB).
Em 2015, as contas do governo já tinham apresentado resultado ruim, com um déficit primário de R$ 114,9 bilhões. Para 2017, a estimativa de analistas e do governo é de que o déficit fiscal ficará novamente acima da marca dos R$ 120 bilhões – o resultado que será divulgado no fim de janeiro.
Para 2018, a estimativa é de um rombo de até R$ 159 bilhões. Mesmo nessa marca, analistas apontam que o governo poderá ter dificuldades para atingir esse valor, uma vez que as medidas de ajuste fiscal propostas no ano ado enfrentam dificuldades.
O adiamento do reajuste dos servidores e o aumento da alíquota da contribuição previdenciária, encaminhadas por meio de Medida Provisória, estão suspensas até o momento por conta de decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).
Além disso, o governo não conseguiu aprovar mudança na tributação de fundos de investimento, que garantiriam R$ 6 bilhões neste ano. Essa proposta continuará sendo analisada pelo Legislativo neste ano, mas poderá ser implementada, se aprovada, somente de 2019 em diante.
Por conta dessas dificuldades, expectativa é de que, até o início de fevereiro, o governo anuncie, assim como em todos os anos, um bloqueio bilionário de gastos no orçamento para tentar cumprir a meta de um déficit primário de até R$ 159 bilhões em suas contas neste ano.
Renúncias fiscais
Uma eventual correção na tabela do Imposto de Renda, neste ano, aumentaria o volume das chamadas “renúncias fiscais”, ou seja, o valor que o governo deixa de arrecadar por conta de benefícios concedidos a pessoas físicas e empresas.
No ano ado, a estimativa é de que as chamadas renúncias tributárias, ou seja, a perda de arrecadação que o governo registra ao reduzir tributos com caráter “compensatório” ou “incentivador” para setores da economia e regiões do país, tenham somado algo em torno de R$ 284 bilhões.
Juntamente com os benefícios financeiros e creditícios (R$ 121,13 bilhões), os valores totais estão projetados em R$ 406 bilhões, com alta de 7,4% frente ao ano de 2016 (R$ 378 bilhões). Os números são da Receita Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU).
O valor concedido em benefícios tributários e financeiros em 2017superou todas as despesas com saúde e educação (sem contar pessoal), Bolsa Família, benefícios de prestação continuada (BPC), seguro-desemprego, abono salarial, Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Fundeb e Fies, que, juntos, estão estimados em R$ 317,44 bilhões.
Nas renúncias, há uma miríade de benefícios. Entre eles: Zona Franca de Manaus, para empresas do Simples, pessoas físicas (deduções do IR de saúde e educação), cesta básica, exportações, energia, empregados domésticos, donas de casas, indústria automobilística, pessoas com deficiências, entidades sem fins lucrativos, filantrópicas, subsídios do BNDES, informática, desporto e crianças e adolescentes.
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Acre
Governador assina ordem de serviço para reformas em escola e quadra poliesportiva em Rodrigues Alves

Parceria entre Prefeitura de Rodrigues Alves e governo do Estado garante melhorias para a população do município. Foto: José Caminha/Secom.
Com o compromisso de garantir espaços mais seguros, funcionais e acolhedores para estudantes, professores e toda a comunidade escolar, o governador Gladson Camelí assinou, nesta sexta-feira, 30, a ordem de serviço para a execução de obras de manutenção na Escola Estadual Felicíssimo Negreiros, localizada em Rodrigues Alves, no interior do estado.
A ação promovida pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), contempla investimentos na melhoria da infraestrutura da rede pública de ensino.
A iniciativa prevê a realização de uma série de serviços estruturais essenciais, incluindo a recuperação de coberturas, adequação de cozinhas e depósitos de alimentos, reparos em pisos e paredes, execução de calçamento, manutenção de esquadrias, pintura geral, melhorias nas instalações elétricas e hidrossanitárias, recuperação de cercamentos, implantação de sistema de tratamento de esgoto, além de intervenções que assegurem ibilidade e pleno funcionamento da unidade escolar. O investimento estimado é de R$ 350 mil.

Governo assina ordem de serviço para reforma de escola em Rodrigues Alves. Foto: José Caminha/Secom.
Durante a solenidade, também foi assinada a ordem de serviço para a manutenção e recuperação da quadra poliesportiva da Praça Antônio Guilherme, espaço importante para a prática esportiva e a convivência social dos jovens do município.
Para o governador Gladson Camelí, as obras representam investimentos diretos na qualidade do ensino e no bem-estar da população.
“Nosso governo tem como prioridade a educação. Melhorar a estrutura das escolas é garantir que nossos alunos tenham mais dignidade para aprender e que nossos professores tenham melhores condições de trabalho. Além disso, revitalizar espaços esportivos é investir na saúde e no futuro dos nossos jovens”, afirmou o chefe do Executivo estadual.

Governador destaca avanços em reformas de prédios públicos. Foto: José Caminha/Secom.
O secretário de Educação destacou a importância das reformas para a rede de ensino.
“Essa é uma ação estratégica que integra nosso plano de reestruturação das escolas estaduais. Uma boa infraestrutura influencia diretamente no desempenho dos alunos e no engajamento de toda a comunidade escolar”, frisou o secretário Aberson Carvalho.

Governador também prestigiou os jogos escolares em Rodrigues Alves. Foto: José Caminha/Secom.
O prefeito de Rodrigues Alves, Salatiel Magalhães, também comemorou a iniciativa e agradeceu a parceria com o governo do Estado.
“É uma conquista para o nosso município. Essa atenção à educação e ao esporte demonstra o respeito que o governo tem com o interior. Estamos muito felizes com essas melhorias, que vão beneficiar diretamente nossas crianças e jovens”, disse o prefeito.

Governo garantirá pavimentação asfáltica em ruas de Rodrigues Alves. Foto: José Caminha/Secom.
As obras já iniciaram, e a expectativa é de que, ao final, a Escola Felicíssimo Negreiros e a quadra poliesportiva estejam totalmente revitalizadas, contribuindo para o desenvolvimento educacional e social da região.

de ordem de serviço em Rodrigues Alves. Foto: José Caminha/Secom.
Além das ações na área da educação e do esporte, o governo, por intermédio do Deracre, também firmou um Termo de Cooperação com a Prefeitura de Rodrigues Alves para a realização de serviços de tapa-buraco em vias urbanas do município. O objetivo é melhorar a trafegabilidade e a infraestrutura urbana local.
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Acre tem menor taxa de mortes no trânsito provocadas por álcool
Enquanto muitos estados brasileiros enfrentam crescimento nos índices de mortes no trânsito relacionadas ao consumo de álcool, o Acre se destaca na contramão dessa estatística. De acordo com levantamento do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), o estado registrou, em 2023, a menor taxa do país: 3,8 óbitos por 100 mil habitantes.
Os dados, extraídos do Datasus e do Censo do IBGE, mostram uma redução nacional de 24% na taxa de mortalidade viária causada por motoristas embriagados desde 2010. Porém, 18 estados ainda apresentam índices acima da média brasileira, que atualmente é de 5,79 mortes por 100 mil habitantes. O Tocantins lidera com o pior índice: 12,8.
O levantamento nacional chama atenção para o crescimento dos óbitos em 2023, após um leve recuo em 2022. Foram 12.310 mortes causadas por álcool ao volante, 3% a mais do que no ano anterior. Especialistas alertam para o risco de retrocesso sem uma fiscalização constante e campanhas contínuas.
A faixa etária mais afetada nacionalmente segue sendo a de adultos entre 18 e 54 anos. Muitos acidentes envolvem motociclistas, que também são vítimas frequentes de motoristas embriagados, em especial nas zonas urbanas e nas rodovias.
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Acre
Rio Branco registra 14,9 °C e tem dia mais frio do ano nesta sexta

Foto: Sérgio Vale
A capital acreana, Rio Branco, registrou nesta sexta-feira, 30, a temperatura mais baixa de 2025 até o momento, com 14,9 °C, segundo dados divulgados pela CNN Brasil com base em informações meteorológicas nacionais. O número coloca a cidade entre as capitais que sentiram os efeitos da primeira grande frente fria do ano no país.
Embora estados da região Sul tenham enfrentado temperaturas ainda mais intensas, como Curitiba (PR), que marcou 4,1 °C, e Campo Grande (MS), com 6,2 °C, o frio em Rio Branco chamou atenção, considerando a média histórica da região Norte, onde o clima costuma ser quente e úmido durante todo o ano.
Além de Rio Branco, outras sete capitais também bateram recorde de temperatura mínima nesta sexta. De acordo com a agência meteorológica Nottus, uma nova massa de ar polar deve atuar sobre o país entre sábado (31) e a próxima terça-feira (3), podendo manter as temperaturas baixas, inclusive em estados da região Norte.
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