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Estados e municípios devem receber até o fim do ano mais de R$ 3,5 bilhões para programas sociais
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, até o momento, já foram reados R$ 1,4 bilhão para fortalecer o Sistema Único de Assistência Social
Estados e municípios devem receber até o fim do ano mais de R$ 3,5 bilhões para manter o funcionamento regular dos programas sociais. Só para a reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) serão reados R$ 1,4 bilhão. O consultor orçamentário Cesar Lima ressalta que esse dinheiro é referente às emendas de relator. Ele explica que, após ser consideradas incostitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o relator geral do orçamento teve que redistribuir recursos que já tinham sido alocados para esse tipo de ação. Desta forma, uma parte desses recursos foram para as emendas individuais dos parlamentares e uma outra foi redistribuída dentro de várias ações do orçamento da União. Nesse processo, o especialista diz que uma parte acabou sendo destinada para a reestruturação das ações de assistência social.
“Estados e municípios podem requisitar essas ações, há um teto para custeio de acordo com a Portaria MDS Nº 866 desse ano e você pode também solicitar para construção, no caso de centros de referências a assistência social, os chamados CRAS/CREAS, e também para a compra de equipamento de material permanente, no caso, compra de computadores, camas especiais, cadeiras de rodas… e estados e municípios devem o mais rapidamente possível encaminhar as propostas no site do Ministério do Desenvolvimento Social para conseguir uma parte desses recursos”, avalia.
Para Evilasio Salvador, economista e professor do Programa de Pós-Graduação em Política Social da Universidade de Brasília (UnB), o ree é uma tentativa de recuperação do orçamento regular para o atendimento da rede do sistema único de assistência social.
“Esse ree que o governo está fazendo agora me parece muito direcionado a atualizar o cadastro único e a busca ativa das famílias e que tinha sido abandonado nos últimos anos. O Cadastro Único é fundamental para as famílias receberem os benefícios e construírem essa importante política social e tornar mais transparente o destino da transferência de renda e o atendimento dos serviços sócioassistenciais”, aponta.
O especialista destaca que esse ree é uma forma de garantir a população mais pobre dois tipos de proteção: o sistema de proteção social e o sistema de proteção especial. Segundo Evilásio, esses valores reados fazem parte das despesas discricionárias, ou seja, aquelas que não têm gastos obrigatórios, o que permite a utilização em diferentes projetos como o que está sendo utilizado para a recuperação do SUAS.
Mas o professor da UnB lembra que os estados e municípios devem estar preparados para receber os valores que serão destinados. “Esses recursos que são reados exige que os municípios e estados tenham conselhos, fundos e que tenham planos para recebimento e aplicação organizada desses recursos, basicamente na proteção social básica e na proteção social especial que visem o fortalecimento de dois aparelhos públicos como o CRAS e o CRES”, reforça.
Na opinião do economista da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), Renan Gomes De Pieri, os rees do governo federal para a área da assistência social são fundamentais para os estados e municípios implementarem políticas de apoio às famílias mais pobres. “No Brasil, a rede de proteção social cresceu muito nos últimos 20 anos com diversos programas que tentam identificar quais são as famílias em situações de vulnerabilidade para propor políticas que atenuem essas reações adversas. Esses ajustes nos rees são importantes sobretudo num contexto de inflação mais alta nos ultimos anos e vão ajudar a fortalecer esse programas sociais”, observa.
Previsão orçamentária
Uma recomposição orçamentária do governo federal e executada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome vai permitir o ree de R$ 3,5 bilhões de reais, até o fim de 2023, para fortalecer as políticas sociais nos estados e municípios. Entre os rees que ocorrem de maneira regular e automática para manutenção dos serviços do SUAS, a Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) já transferiu só em 2023 mais de R$ 909 milhões aos estados, municípios e ao Distrito Federal.
No pacote, estão serviços cofinanciados nas Proteções Sociais Básica e Especial, incluindo restos a pagar da gestão anterior que só foram reados neste ano. A pasta informa que ainda existem outros R$ 141 milhões já pagos para o componente da Primeira Infância no SUAS/Criança Feliz. A transferência do cofinanciamento federal é realizada por meio do Fundo Nacional da Assistência Social (FNAS).
Com o lançamento do Programa Emergencial de Atendimento do Cadastro Único (Procad) no SUAS, o MDS conseguiu transferir R$ 199,5 milhões. Os recursos podem ser utilizados para a recomposição de equipes de atendimento, compra de equipamentos e outras necessidades dos municípios e estados.
O Índice de Gestão Descentralizada (IGD), usado para medir os resultados da gestão do Bolsa Família e do Cadastro Único também teve reajustado o valor de referência para cálculo dos rees. Com isso, os municípios poderão receber R$ 239 milhões a mais neste ano. Agora, a taxa foi elevada para R$ 4, um reajuste de 14,3%. A partir dessa alteração, o MDS acredita que o orçamento total de 2023 atinge a marca de R$ 755,3 milhões, que serão reados até o fim do ano aos municípios (IGD-M).
A previsão orçamentária, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, para até o fim do ano é de mais de R$ 3,5 bilhões, em ações de correção do Cadastro Único, busca ativa de novos beneficiários, e transferências do IGD e do cofinanciamento federal.
Fonte: Brasil 61
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Apostas de Rio Branco e Xapuri ficam perto do prêmio milionário e garantem R$ 44 mil a ganhadores da quina na Mega-Sena
Duas apostas simples de Rio Branco e Xapuri acertaram 5 números no concurso 2.873; prêmio principal acumula e pode chegar a R$ 61 milhões na terça-feira

Do total de apostas que acertaram a quadra, 13 foram feitas em Rio Branco, duas em Cruzeiro do Sul, e as demais em Marechal Thaumaturgo, Feijó, Brasileia e Acrelândia. Foto: internet
A Mega-Sena do último sábado (7) deixou o Acre na torcida: duas apostas feitas em Rio Branco e Xapuri acertaram cinco números e garantiram prêmios de R$ 44.356,88 cada. O concurso 2.873, que teve o prêmio principal estimado em R$ 51 milhões, não teve ganhadores com as seis dezenas (04 – 05 – 17 – 27 – 52 – 56), fazendo o valor acumular para R$ 61 milhões no próximo sorteio, marcado para terça-feira (11).
Além dos dois acertadores da quina, outros 19 jogos do estado acertaram quatro números (quadra). Uma aposta em bolão garantiu R$ 2.043,36, enquanto as demais premiações individuais pagaram R$ 681,13 cada. Rio Branco concentrou a maioria dos ganhadores (13), seguido por Cruzeiro do Sul (2), Marechal Thaumaturgo, Feijó, Brasileia e Acrelândia. Em todo o Brasil, 95 apostas dividiram o prêmio da quina, e 8.838 acertaram a quadra.
Do total de apostas que acertaram a quadra, 13 foram feitas em Rio Branco, duas em Cruzeiro do Sul, e as demais em Marechal Thaumaturgo, Feijó, Brasileia e Acrelândia.
Ao todo, 95 apostas em todo o país acertaram cinco números e dividiram o prêmio da quina. Outras 8.838 apostas acertaram a quadra.
A Mega-Sena permite apostas simples a partir de R$ 5 em casas lotéricas credenciadas, ou pelo site e aplicativo da Caixa, onde o valor mínimo para jogos é de R$ 30. Os bilhetes podem ser registrados até às 19h do dia do sorteio.
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PM apreende 1 kg de drogas e prende adolescente em abordagem na BR-364, no Acre
Durante a fiscalização, os policiais encontraram o entorpecente escondido entre os pertences do jovem

8º Batalhão apreenderam um quilo de droga e detiveram um adolescente durante uma abordagem de rotina na BR-364, principal rodovia do Acre. Foto: cedida
Policiais militares do 8º Batalhão apreenderam um quilo de drogas e prenderam um adolescente durante uma abordagem de rotina na BR-364, principal rodovia do Acre, na manhã deste domingo (8). De acordo com a PM, o menor transportava a substância — aparentemente maconha — dentro de uma mochila em um veículo de eio.
O adolescente, que não teve a identidade divulgada por ser menor de idade, foi levado à delegacia e autuado por ato infracional análogo ao tráfico de drogas. Ele responderá conforme as medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A Polícia Militar reforçou que continuará com operações na região para combater o tráfico de entorpecentes.

O adolescente, que não teve o nome divulgado por ser menor de idade, foi conduzido à delegacia e autuado por ato infracional análogo ao tráfico de drogas. Foto: captada
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Criminosos atiram contra viatura da PM durante patrulha em área de risco em Rio Branco
Grupo armado fugiu após confronto e abandonou veículo com escopeta e munições no Ramal da Judia
Policiais militares do 2º Batalhão foram alvos de disparos de criminosos armados na manhã deste domingo (8), no bairro Belo Jardim, região considerada de alto risco em Rio Branco (AC). A guarnição foi acionada pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) por volta das 8h para atender uma denúncia de tiroteio na área.
Ao chegarem ao local, os militares se depararam com um grupo dentro de um veículo Hyundai HB20 prata. Os suspeitos ignoraram a ordem de parada e atiraram contra a viatura. Os policiais revidaram e deram início a uma perseguição que seguiu até o Ramal da Judia.
Durante a fuga, os criminosos abandonaram o carro e se embrenharam em uma área de mata, conseguindo escapar. No interior do veículo, a equipe encontrou uma escopeta calibre 28 e nove cartuchos intactos.
Apesar da troca de tiros, ninguém ficou ferido e nenhum suspeito foi preso. O caso será investigado pela Polícia Civil.
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