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Família de acreana morta em Recife busca ajuda para trazer seus quatro filhos de volta ao Acre
Maria Erivaneide da Costa Fonseca, conhecida como Taty, faleceu após complicações de pneumonia; crianças, de 3 a 16 anos, ficaram desamparadas na cidade pernambucana

De acordo com o irmão, Taty era a única provedora dos filhos e trabalhava como babá. As crianças têm 3, 7, 12 e 16 anos. Ele diz também que esta é a segunda perda para a família. Foto: cedida
A família de Maria Erivaneide da Costa Fonseca, conhecida como Taty, de 34 anos, está se mobilizando para trazer de volta ao Acre os quatro filhos da acreana, que morreu na tarde da última segunda-feira (17) em Recife (PE). Taty faleceu após 26 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital da capital pernambucana, vítima de uma infecção pulmonar decorrente de pneumonia.
Segundo o irmão da vítima, Antônio da Costa Fonseca, de 42 anos, o corpo de Taty foi velado e sepultado em Recife na terça-feira (18). A família tentou inicialmente trazer o corpo para Rio Branco, mas não foi possível devido às circunstâncias. “Minha irmã mais velha foi de Belém para lá, e minha mãe foi daqui. Como não deu para trazer o corpo, conseguimos custear o sepultamento lá”, explicou Antônio.
Taty era a única provedora dos filhos, que têm 3, 7, 12 e 16 anos, e trabalhava como babá. A morte dela representa a segunda grande perda para a família em menos de cinco anos, após o falecimento de outra irmã. “A Taty era uma pessoa que gostava de ajudar, uma grande mulher e mãe. Apesar das dificuldades, nunca reclamava da vida”, emocionou-se o irmão.
Agora, a família busca apoio financeiro para trazer as crianças de volta ao Acre, onde a avó materna poderá cuidar delas. Para isso, foi criada uma vaquinha online, e doações podem ser feitas por meio do telefone 68 99946-3379. A solidariedade é essencial para garantir um novo lar e apoio às crianças, que perderam a única referência de sustento e cuidado.
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Em cinco meses, saíram mais de 153 mil cabeças de gado do Acre
No período de janeiro a maio de 2025, o volume abatido no Acre foi de 264.776 cabeças. O que resulta em uma média mensal de 52.995 animais

Os dados são do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf). Foto: captada
Entre janeiro e maio de 2025, saíram do Acre, exatas 153.016 cabeças de gado para oito estados do país: Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rondônia e São Paulo. Os dados são do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf).
O volume de saída de gado superou as expectativas dos integrantes do Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre, instância que reúne representantes da iniciativa privada e do poder público e monitora gargalos de diversos segmentos econômicos.
“Mantendo esse nível de saída, daqui um ano e meio ou dois anos, vai gerar um déficit”, alerta o presidente do Sindcarnes, Murilo Leite, representante do segmento das indústrias frigoríficas. “Ano ado, saíram duzentas mil cabeças. Os números estão mostrando que, praticamente, vai dobrar a saída”.
A tendência do setor industrial é de aumento da demanda porque há uma planta frigorífica que está em processo de ampliação e outra entrando novamente em operação. No Acre, há quatro frigoríficos sifados em condições de exportar carne.
Essas unidades vão exigir mais carne a ser processada aqui, inclusive com o novo cenário do comércio internacional em construção para a carne brasileira com o país inteiro classificado como Área Livre de Aftosa Sem Vacinação com reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
“Apesar da atualização da pauta, a saída continua superior ao que ocorreu no primeiro trimestre”, reforça Leite.
No período de janeiro a maio de 2025, o volume abatido no Acre foi de 264.776 cabeças. O que resulta em uma média mensal de 52.995 animais. Com um detalhe: foram 119.089 machos (45%) e 145.687 fêmeas (55%).
O Sindcarne faz o alerta de que o atual ritmo de saída vai trazer problemas de abastecimento das indústrias locais em 18 ou 24 meses porque ficou estabelecido no Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento que o Governo do Estado faria os ajustes nas pautas sempre que necessário.
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‘Marina e Lula estão usando o Ibama, Força Nacional e Exército para perseguir produtores do Acre’, diz Duarte
Em tom de indignação, o deputado também criticou os limites de uso da terra impostos pela legislação ambiental vigente, que permite a utilização de até 20% da área em regiões de floresta

O deputado também criticou os limites de uso da terra impostos pela legislação ambiental vigente, que permite a utilização de até 20% da área em regiões de floresta. Foto: captada
O deputado federal Roberto Duarte (Republicanos-AC) criticou neste sábado, 7, a atuação de órgãos federais em uma operação contra o desmatamento na Reserva Extrativista Chico Mendes, localizada no estado do Acre. Em publicações nas redes sociais, Duarte classificou a ação como uma “perseguição implacável” aos produtores rurais da região.
A Operação Suçuarana, coordenada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), conta com o apoio de diversas instituições, como o Batalhão de Polícia Militar Ambiental do Acre (BPA), Força Nacional (FN), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Exército Brasileiro (EB), Ministério Público Federal (MPF) e o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Acre (IDAF). Segundo o ICMBio, o objetivo da operação é combater o desmatamento ilegal na unidade de conservação.
Duarte, no entanto, questiona os métodos empregados na operação e acusa o governo federal de prejudicar economicamente o estado. “Perseguição. A acreana Marina Silva e o ‘descondenado’ Luiz Inácio Lula da Silva estão usando o IBAMA, o ICMbio, a Força Nacional, o Exército para perseguir os produtores rurais do estado do Acre, e agravar ainda maisa miséria no nosso querido estado do Acre. É um absurdo o que está acontecendo em toda região norte do país, mas principalmente no nosso querido estado do Acre, que está sofrendo com embargos nas terras, que está sofrendo com a perseguição implacável desse governo,” disse Duarte.
Em tom de indignação, o deputado também criticou os limites de uso da terra impostos pela legislação ambiental vigente, que permite a utilização de até 20% da área em regiões de floresta. Ele defende a ampliação desse percentual para 50% e, para isso, apresentou um projeto de lei em 2023.
“Nós não podemos mais itir isso. O nosso estado só pode o produtor rural utilizar 20% da sua área para produzir, e é o único meio de desenvolvimento do estado do Acre. Apresentei um projeto de lei em 2023 (PL 1963/2023), para alterar essa lei, para que o produtor rural possa utilizar 50% da sua área de terra. É inissível que nós pagamos 100% de impostos sobre a nossa terra e só possamos utilizar 20% dessa área, nós temos que mudar essa realidade, mas o governo federal tem que acabar com essa perseguição implacável aos produtores rurais,” ressaltou o republicano.
Por fim, Duarte reforçou que continuará defendendo os produtores rurais acreanos e cobrou do governo federal o fim das ações que, segundo ele, inviabilizam o desenvolvimento da região. “Nós não vamos desistir, vamos lutar, o povo acreano lutou pra ser brasileiro e vai lutar pelo seu desenvolvimento”, concluiu o deputado.
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Procurador mata esposa e filho de 2 meses em condomínio de luxo no interior de São Paulo
O procurador jurídico Rafael Horta matou a esposa, o filho de dois meses e depois tirou a própria vida, na manhã dessa sexta-feira (6/6), na casa da família, em Limeira
Metrópolis
O procurador jurídico Rafael Horta tirou a própria vida após matar a esposa e o filho. A Prefeitura de Limeira lamentou a “tragédia”
O procurador jurídico Rafael Horta matou a esposa, o filho de dois meses e depois tirou a própria vida, na manhã dessa sexta-feira (6/6), na casa da família, em Limeira, no interior de São Paulo.
Segundo a Polícia Militar (PM), a corporação foi acionada para uma ocorrência de duplo homicídio seguido de suicídio por volta das 12h e ou a ocorrência para o 3° Distrito Policial da cidade.
O Metrópoles apurou que o caso agora é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) do município. Consultada sobre o crime, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) não retornou o contato. O espaço segue em aberto.
Prefeitura se manifestou
- Em nota, a Prefeitura de Limeira lamentou o que definiu como “tragédia”.
- A istração manifestou solidariedade aos familiares e amigos da vítima e expressou respeito aos envolvidos na ocorrência.
- A polícia agora investiga a dinâmica da ocorrência e o que pode ter levado ao crime.
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