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Fumaça paralisa voos no aeroporto de Cobija pelo terceiro dia consecutivo
Pelo terceiro dia seguido, o aeroporto Cap. Aníbal Arab Fadul, em Cobija, capital do departamento de Pando, permanece com as operações de voos suspensas devido à densa humareda (Fumaça) que cobre a cidade. As autoridades locais informaram que a suspensão inclui tanto decolagens quanto aterrissagens, afetando diretamente a mobilidade aérea na região.
A fumaça, que vem se intensificando nos últimos dias, é causada pelos incêndios florestais que atingem áreas da Amazônia boliviana e brasileira. Com a visibilidade drasticamente reduzida, a segurança dos voos ficou comprometida, obrigando a istração do aeroporto a cancelar as operações até que as condições melhorem.
A situação se agravou no domingo, 6 de outubro, quando os índices de poluição atingiram níveis críticos, colocando em alerta a população de Cobija e áreas circunvizinhas. “A qualidade do ar está terrível, e estamos pedindo à população que evite atividades ao ar livre para preservar sua saúde”, declarou um representante da secretaria de saúde local.
As autoridades ambientais de Pando afirmam que a humareda é consequência dos incêndios florestais que, historicamente, aumentam nesta época do ano devido à combinação de queimadas ilegais e condições climáticas adversas. Este cenário tem gerado não apenas transtornos no setor aéreo, mas também impactos severos na saúde pública.
Enquanto isso, os ageiros que tinham voos programados estão sendo orientados a reprogramar suas viagens. Não há, até o momento, previsão de quando as operações no aeroporto serão retomadas, já que as condições climáticas continuam imprevisíveis.
O governo local e nacional estão mobilizando equipes para combater os focos de incêndio e minimizar os danos ambientais e sociais. A expectativa é que, nos próximos dias, as autoridades consigam controlar parte dos incêndios e melhorar as condições de visibilidade.
Além do impacto direto na aviação, a humareda também está prejudicando a rotina dos moradores de Cobija, Brasiléia e Epitaciolândia, que enfrentam dificuldades respiratórias e outros problemas de saúde por conta da exposição contínua à fumaça. A recomendação é que todos utilizem máscaras de proteção e evitem sair de casa sem necessidade.
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Alysson Bestene assume presidência da Undime
O secretário de Educação e vice-prefeito de Rio Branco, Alysson Bestene, foi eleito, por aclamação, presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação do Acre – Undime.
A escolha aconteceu durante o Fórum da Undime, reslizado entre os dias 28 e 30 de maio, reunindo representantes dos municípios acreanos.
Alysson ficará à frente da Undime até 2028. Ele substitui Fernanda Pinheiro, ex-secretária de Educação de Xapuri.
“Nosso objetivo é fortalecer a Educação. Sabemos que cada município tem sua particularidade e desafio. Mas, unindo forças, queremos superar as dificuldades e oferecer um ensino cada vez melhor para nossas criancas”, afirmou Alysson.
Ele agradeceu a confiança dos secretários de Educação dos municípios, afirmando que a intenção é trabalhar em unidade com todos.
“Agradeço pela confiança e me coloco como um verdadeiro soldado para que possamos construir uma Educacao sempre melhor”, destacou.
Ericson Araújo da Costa, secretário de Educação de Porto Walte, foi eleito vice-presidente.
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Prefeitura de Rio Branco busca na Rondônia Rural Show soluções para fortalecer a agricultura local
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MPAC ajuíza ação civil pública para regularização da coleta de lixo em Epitaciolândia

Foto Gleilson Miranda/Epitaciolandia
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cumulativa de Epitaciolândia, ajuizou uma ação civil pública contra o Município de Epitaciolândia, para que regularize o serviço de coleta de resíduos sólidos na cidade.
A ação teve como base relatório técnico elaborado pelo Núcleo de Apoio Técnico (NAT), órgão auxiliar do MPAC, a partir de vistoria realizada no dia 8 de abril deste ano, que identificou diversas falhas na prestação do serviço.
Conforme o relatório, foram encontrados problemas, como a insuficiência de veículos para a coleta, ausência de cobrança de taxa específica e desconhecimento, por parte da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, dos instrumentos de planejamento da política de resíduos sólidos do próprio município.
O relatório apontou, ainda, que o município produz diariamente entre seis e sete toneladas de resíduos, e conta somente com três caminhões compactadores, dos quais apenas um estava em funcionamento no momento da inspeção. Além disso, verificou-se que a prefeitura não seguia o cronograma formal de coleta.
Na ação, o promotor de Justiça Rafael Maciel destaca que o cenário de precariedade e descontrole tem gerado sérios prejuízos à saúde pública e ao meio ambiente urbano, direitos fundamentais assegurados pela Constituição.
Os pedidos
Na ação, o MPAC pede que o Município elabore e execute, um plano de contingência para coleta emergencial dos resíduos acumulados, apresente cronograma e itinerários de coleta, com ampla divulgação à população, no prazo de 10 dias; adote, em até 30 dias, providências para adequar o serviço de coleta aos planos municipais vigentes, garantindo frequência mínima de coletas alternadas e intervalo máximo de 72h por ponto.
Além disso, o MPAC requer que a prefeitura capacite, em 30 dias, os servidores responsáveis pela gestão e execução da coleta; e apresente estudo técnico detalhado sobre o dimensionamento do serviço, abrangendo volume de resíduos, frota, itinerários e frequência de coleta.
Também foi requerido que o Município apresente, em até 60 dias, plano para aquisição de novos caminhões compactadores e cronograma para realização de concurso público para contratação de servidores.
O MPAC requer ainda a condenação do Município à regularização definitiva do serviço.
Marcelina Freire – Agência de Notícias do MPAC
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