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Governador recebe diretor institucional de grupo que vai instalar frigorífico em Tarauacá
Os estudos para que a indústria se instalasse no Acre foram iniciados há oito meses e, além de movimentar a economia, gera emprego e renda na região

Governador conheceu detalhes do investimento em Tarauacá, que tem gerado emprego e renda na região. Foto: Pedro Devani/Secom
Em reunião no Palácio Rio Branco nesta terça-feira, 20, o governador Gladson Camelí se reuniu com o diretor institucional do BMG Foods, 3° maior grupo frigorífico do Brasil, Márcio Scarlassara, para entender como vai funcionar o novo investimento desta indústria no Acre, que arrendou uma área na cidade de Tarauacá e tem gerado, neste primeiro momento, cerca de 300 empregos no estado.
Em outubro do ano ado, o grupo alcançou o terceiro lugar no ranking dos grupos industriais mais importantes do segmento de bovinos no Brasil e atualmente exporta para mais de 40 países. Ao todo, são mais de 45 unidades em todo o país.
“Estamos muito felizes em poder atuar no Acre. Nesta primeira fase, já são cerca de 300 funcionários ligados ao nosso grupo, direta e indiretamente. Dia 5 junho será iniciado nosso abate e vamos montar nossa desossa para mandar nossa carne para todo o mundo. Hoje a gente vê o Acre com um potencial, um estado de crescimento do agronegócio”, disse.
Os estudos para que a indústria se instalasse no Acre foram iniciados há oito meses e, além de movimentar a economia, gera emprego e renda na região.
Para o governador Gladson Camelí, sua gestão tem trabalhado para chamar a atenção de grandes indústrias, que podem mudar o cenário no estado.
“O que temos feito com feiras, exposições e muitos encontros é mostrar o diamante que é o nosso Acre para possíveis investidores. Somos um estado em ascensão, propício para investimentos, e não tenho dúvidas de que isso é só o começo para avançarmos cada vez mais, com a união do governo e da iniciativa privada em prol da população, com desenvolvimento e melhoria na qualidade de vida”, frisou Camelí.

Diretor institucional do grupo BMG Foods, Márcio Scarlassara, fala dos investimentos no estado. Foto: Pedro Devani/Secom
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Inscrições para o Enem se iniciam na próxima segunda-feira (26)

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
A partir da próxima segunda-feira, 26, estarão abertas as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O prazo se estende até o dia 6 de junho, uma sexta-feira. Como regra, as provas são aplicadas em dois fins de semana, este ano nos dias 9 e 16 de novembro.
Cerca de 20 mil estudantes acreanos devem fazer as provas. São quase 11 mil alunos da 3ª série do ensino médio, outros 4,7 mil da terceira etapa da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e em torno de 5 mil egressos da rede estadual de ensino.
As inscrições para o Enem são feitas exclusivamente por meio da página do participante do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O Enem é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, seja por meio do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) ou mesmo por meio de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).
No Acre, os cursos mais procurados pelos estudantes para ingresso em instituições públicas de ensino como a Universidade Federal do Acre (Ufac) e o Instituto Federal do Acre (Ifac) são medicina, direito e engenharia.
Os alunos regularmente matriculados na 3ª série do ensino médio já estão pré-inscritos. Precisarão apenas entrar no endereço da página, confirmar sua inscrição e fazer a opção pela língua, inglês ou espanhol.
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Regulação de redes sociais encontra resistência política
Levantamento mostra que apenas um terço dos deputados aponta como prioridade a adoção de leis para regular o uso dos canais digitais
A regulamentação das redes sociais, com regras claras sobre as responsabilidades das big techs e dos usuários, é pauta que sobe e desce na temperatura do Congresso, conforme a pressão da opinião pública. Sempre que um fato trágico ganha repercussão, o debate ressurge. Na sequência, perde força, ofuscado por outras prioridades da agenda política.
O caso mais recente desse ciclo envolve a morte de uma menina de 8 anos, após inalar aerossol ao participar do chamado “desafio do desodorante”, uma trend que circula no TikTok. E não para por aí. Nas redes, proliferam desafios que induzem crianças e adolescentes a inalar cola, giz, corretivo, a tragar cotonete, se automutilar e até se enforcar ao vivo. É um contrassenso que, em plena era da informação, jovens sejam seduzidos por conteúdos tão nocivos, muitas vezes por medo de serem cancelados ou vítimas de bullying digital. Mas essa é, infelizmente, a realidade.
Um levantamento da GloboNews mostra que o tema enfrenta forte resistência no Congresso. Apenas seis dos 20 partidos com representação na Câmara dos Deputados consideram prioridade a regulamentação das redes. Juntos, somam 172 parlamentares, muito abaixo dos 257 votos necessários para aprovar qualquer proposta.
Entre os partidos contrários, os principais argumentos giram em torno da defesa da liberdade de expressão e do livre o à manifestação. Mas, na prática, há outro fator em jogo: as próprias redes são vitrine para os parlamentares, que usam esses canais para impulsionar suas pautas — muitas vezes distorcidas, sem qualquer compromisso com a verdade. Afinal, quanto mais polêmico ou tóxico o conteúdo, maior o alcance e o engajamento.
No fundo, como sempre na política, há interesses cruzados. E quando se trata da regulação das redes, não é diferente. O Projeto de Lei das Fake News, que cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, foi aprovado no Senado em 2020, em plena pandemia, e desde então está parado na Câmara.
De lá pra cá, o cenário só piorou. A segurança de crianças e adolescentes no ambiente digital não avançou. Pelo contrário. Cresceram os casos de suicídio, automutilação e o a conteúdos violentos e abusivos.
Os temas são complexos — desinformação, proteção de menores, responsabilidade das plataformas, liberdade de expressão e censura. Mas cinco anos é tempo suficiente para amadurecer o debate e decidir. Cabe aos deputados, agora, escolher o que é prioridade. Não para seus grupos ou seus interesses eleitorais, mas para a sociedade que representam. Afinal, se para aprovar emendas secretas e ampliar recursos não há ideologia que se interponha, por que a proteção de crianças e adolescentes não recebe o mesmo empenho?
Marcos Vinicius Dantas de Vasconcelos
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Prefeito Jerry Correia articula assumir gestão do aeroporto de Assis Brasil
O aeroporto de Assis Brasil conta com uma pista de 1.300 metros de extensão, estacionamento, área de desembarque e está em perfeito estado de conservação
O prefeito Jerry Correia deu mais um o importante rumo ao desenvolvimento econômico de Assis Brasil. Em reunião realizada no 2º Pelotão Especial de Fronteira, acompanhado do vice-prefeito Reginaldo Martins, o gestor municipal iniciou articulações para que a Prefeitura assuma oficialmente a istração do aeroporto do município, atualmente sob responsabilidade do Exército Brasileiro.
O encontro contou com a presença do Subtenente César Fernando Foganholi, comandante local, e com a participação online do capitão Thayan Marcos Comandante da Companhia Especial de Fronteiras.
Segundo o prefeito Jerry Correia, a proposta da prefeitura é transformar o aeroporto em um equipamento de uso civil, ampliando sua funcionalidade e permitindo maior integração regional. “Essa iniciativa abre novas possibilidades para o município. Poderemos atrair investidores, empresários e atender com mais agilidade áreas essenciais, como a saúde indígena e o transporte aeromédico”, destacou o prefeito.
O aeroporto de Assis Brasil conta com uma pista de 1.300 metros de extensão, estacionamento, área de desembarque e está em perfeito estado de conservação. Por ser atualmente uma área militar, o espaço possui restrições operacionais. Com a municipalização da gestão, o local poderá ser melhor aproveitado para impulsionar o crescimento da cidade.
O Exército também demonstrou interesse na transferência da gestão, compreendendo que a municipalização pode facilitar o uso estratégico da pista e ampliar o atendimento à população local.
“Esse é mais um o dentro do projeto da nossa gestão, que é preparar Assis Brasil para receber novas indústrias, fortalecer o comércio local e aproveitar ao máximo nossa posição estratégica na fronteira com o Peru”, concluiu o prefeito.
A Prefeitura continuará as tratativas formais com o Exército e os órgãos competentes para que a proposta se concretize e o aeroporto possa cumprir um papel ainda mais relevante no desenvolvimento regional.
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