Cotidiano
Governo destina R$ 10 milhões para ações iniciais de recuperação de rodovias acreanas
O recurso vai ser utilizado ainda para aquisição do combustível das obras iniciais.
O governador Gladson Cameli liberou R$ 10 milhões para o Departamento de Estrada e Rodagens do Acre (Deracre) agilizar o conserto das máquinas que serão utilizadas na recuperação das rodovias estaduais do estado, as chamadas ACS, (AC-10, AC-40 e AC-90). O recurso vai ser utilizado ainda para aquisição do combustível das obras iniciais.
Para realizar os reparos, o órgão já começou os processos licitatórios para contratação de uma empresa privada, de manutenção das máquinas e também de venda das peças, para iniciar os trabalhos.
São cerca de 217 máquinas, com as quais serão realizados os primeiros trabalhos de recuperação das rodovias e ramais na zona rural do município de Rio Branco e também do interior do Estado.
“As obras figuram como ações prioritárias do governo acreano, já que além de melhorar a trafegabilidade e a vida das comunidades, vai resolver o problema da escoação da produção rural”, explica o diretor-geral do Deracre Ítalo Medeiros.
Para realizar os reparos dos veículos foram contratados provisoriamente, e, em caráter de urgência, cinco mecânicos, que darão celeridade aos trabalhos de consertos, já que a demora pode esbarrar nas condições climáticas, um entrave que obriga a celeridade do processo.
O diretor garantiu ainda que em até 120 dias os trâmites burocráticos serão finalizados. ” Há uma demora, porque precisamos cumprir às exigências burocráticas, já que elas são necessárias para que tudo funcione de forma ordenada e controlada. Em resumo, precisamos cumprir as leis”, ressalta.
Desde que assumiu o cargo de diretor do Deracre, líderes de várias comunidades se reuniram com Ítalo Medeiros, e ele vem se empenhando para atender as reivindicações.
“Estamos fazendo um tapa buracos emergencial na AC-40 – saída para Senador Guiomard. E também já fizemos na AC-405, que liga Cruzeiro do Sul a Mâncio Lima, posteriormente será nas outras”, destaca.
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Simpósio de Saúde na Fronteira reúne Brasil, Bolívia e Peru para discutir desafios sanitários e cooperação internacional
O simpósio busca ampliar a capacidade institucional do Acre para planejar, prevenir e responder de forma rápida e coordenada aos desafios sanitários da fronteira amazônica, integrando ações de vigilância, atenção à saúde e proteção social

Evento ocorre em parceria da Sesacre com Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde. Foto: Cedida
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), promove, nos dias 10, 11 e 12 de junho, em Epitaciolândia, o Simpósio de Saúde na Fronteira. O evento reúne autoridades e profissionais de saúde do Brasil, Bolívia e Peru para debater estratégias conjuntas diante dos desafios sanitários nas regiões fronteiriças.
A iniciativa tem como objetivo fortalecer as políticas públicas de saúde diante de fenômenos como os fluxos migratórios e os eventos climáticos extremos, que demandam respostas integradas e coordenadas do Sistema Único de Saúde (SUS).
Entre os principais temas em pauta estão a articulação interinstitucional, os marcos legais vigentes, mecanismos de cooperação transfronteiriça e estratégias para o monitoramento e a resposta a doenças imunopreveníveis, além de outras ameaças à saúde pública.
Os municípios de Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri, situados na faixa de fronteira do sudoeste acreano, são considerados áreas estratégicas para ações de vigilância em saúde, atenção primária e cooperação internacional. A região tem se destacado no acolhimento de migrantes, especialmente haitianos desde 2010 e agora mais recente os venezuelanos, além de enfrentar impactos recorrentes de cheias severas nos últimos anos.
“O Simpósio de Saúde nas Fronteiras é de grande importância para o estado do Acre, pois nos fortalece nas discussões relacionadas às fronteiras com os países vizinhos — Bolívia e Peru —, assim como em relação aos cidadãos de outras nacionalidades que recebemos, como, por exemplo, da Venezuela. Trata-se de um marco na cooperação e no fortalecimento da saúde em contexto trinacional”, destaca a chefe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, Débora dos Santos.
O evento conta com a participação de gestores e técnicos da Sesacre e das secretarias municipais de saúde dos quatro municípios da faixa de fronteira, além de representantes do Ministério da Saúde, Conselhos de Saúde, Distritos Especiais de Saúde Indígena (DSEI) e de órgãos federais como Polícia Federal, Receita Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Delegações da Bolívia e do Peru também marcam presença, reforçando o caráter transfronteiriço da ação.
O simpósio busca ampliar a capacidade institucional do Acre para planejar, prevenir e responder de forma rápida e coordenada aos desafios sanitários da fronteira amazônica, integrando ações de vigilância, atenção à saúde e proteção social, em alinhamento com as diretrizes nacionais e os acordos internacionais.
Programação
10 de junho – Simulado de Saúde na Fronteira
• Atividade prática com base em cenários semifictícios, para testar a capacidade de resposta dos serviços de saúde a eventos extremos;
• Participação de profissionais de saúde, gestores municipais, defesa civil e lideranças comunitárias;
• Avaliação de fragilidades e elaboração de recomendações para aprimoramento da resposta.
11 de junho – Estratégias de Troca de Informações
• Desenvolvimento de estratégias de intercâmbio de dados sobre saúde e impactos climáticos entre os municípios da faixa de fronteira;
• Capacitação de equipes locais na gestão de informações epidemiológicas e ambientais;
• Fortalecimento da articulação interinstitucional para decisões baseadas em evidências.
12 de junho – Oficina de Controle Social em Saúde na Fronteira
• Envolvimento de conselhos municipais de saúde, movimentos sociais e organizações comunitárias;
• Discussão sobre os desafios e oportunidades do controle social no contexto de migração, mudanças climáticas e o à saúde;
• Elaboração de propostas para aprimorar a governança e a participação da sociedade civil na formulação de políticas públicas.
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“Homem bêbado e armado com terçado interrompe serviço público em ramal de Cruzeiro do Sul”
Jocimar Oliveira, 48 anos, foi preso após ameaçar operador de máquina e moradores; PM o encontrou embriagado e sem camisa durante ação no Ramal Sacado da Brasília

Homem é preso por ameaçar operário e perturbar paz em ramal vicinal de Cruzeiro do Sul. Foto: ilustrativa
Um homem de 48 anos foi preso na tarde desta segunda-feira (9) no Ramal Sacado da Brasília, em Cruzeiro do Sul, após ameaçar um operador de máquina e perturbar a ordem pública. Identificado como Jocimar Oliveira (J.O.), ele foi detido pela Polícia Militar enquanto, embriagado e armado com um terçado, tentava impedir os serviços de recuperação da via.
Ameaças interrompem trabalho comunitário
De acordo com relatos de moradores, J.O. costuma ficar agressivo após consumir álcool. Desta vez, ele ameaçou o motorista de uma retroescavadeira que realizava a manutenção do ramal, atitude que levou a comunidade a acionar a PM.
— Ele estava sem camisa, descalço e claramente bêbado, balançando o terçado e xingando todo mundo — contou uma testemunha.
Prisão em flagrante
Ao chegar ao local, os policiais encontraram Jocimar em visível estado de alteração psicomotora, com o terçado ainda em mãos. Ele foi detido imediatamente e levado para a delegacia, onde responderá por ameaça, perturbação da ordem pública e resistência (caso tenha se oposto à prisão).
Histórico de comportamento violento
Moradores afirmam que o acusado já tem um ado de brigas e ameaças quando está sob efeito de álcool. Desta vez, no entanto, seu comportamento atrapalhou um serviço essencial para a comunidade, que aguardava a recuperação da estrada.
A PM reforçou que ações como essa serão reprimidas para garantir a segurança de trabalhadores e moradores em áreas rurais e vicinais. O caso segue sob investigação, e J.O. deve ser indiciado ainda nesta semana.
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“Líder de facção é preso por mandar matar ex-marido de companheira em Rio Branco”
Roney da Silva Ponce, o “Menor”, foi capturado após 4 anos foragido; ele ordenou execução de homem que agrediu ex-esposa em 2019 e cumpria pena de 24 anos

A 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco havia expedido o mandado de prisão, que foi cumprido sem resistência. Foto: captada
Foragido há quatro anos, Roney da Silva Ponce foi capturado no ramal do Brás e responderá por homicídio qualificado; crime ocorreu após vítima agredir ex-companheira.
Em operação realizada na manhã desta terça-feira (10), a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu Roney da Silva Ponce, 41 anos, conhecido como “Menor”, no ramal do Brás, no bairro Belo Jardim 2, em Rio Branco. O foragido da Justiça era procurado desde que foi condenado a 24 anos e 6 meses de prisão por mandar executar Mateus Souza Araújo, 27 anos, em julho de 2019.
O crime que motivou a condenação
De acordo com as investigações, Mateus teria invadido a casa da ex-esposa para agredi-la. Testemunhas relataram que Roney, identificado como líder de uma facção criminosa, ordenou o assassinato como retaliação. A vítima foi executada a tiros dentro da residência da ex-companheira, na rua Tancredo Neves, no mesmo bairro onde o mandante foi preso hoje.
Prisão após anos foragido
A 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco havia expedido o mandado de prisão, que foi cumprido sem resistência. Após a captura, “Menor” foi levado para a Delegacia Central de Flagrantes (DEFLA) e, em seguida, será transferido para o Complexo Prisional Dr. Francisco de Oliveira Conde, onde começará a cumprir a pena.
Operação reforça combate ao crime organizado
A prisão de Roney representa um duro golpe na estrutura da facção que ele comandava. A DHPPdestacou que a ação faz parte de uma estratégia contínua para prender foragidos envolvidos em crimes violentos na capital acreana.
A Polícia Civil não descarta novas prisões de integrantes da organização criminosa ligada ao caso.
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