Acre
Governo do Acre apresenta resultados dos projetos de desenvolvimento sustentável executados com recursos do Programa REM
Em Epitaciolândia, foi visitada a unidade demonstrativa de Gildeon Chavier. O produtor rural relata que, antes do Programa REM, a produção de leite da fazenda ficava entre 30 e 40 litros e o produtor precisava trabalhar fora para complementar a renda familiar

A agenda incluiu reuniões técnicas com órgãos co-executores e visitas aos beneficiários dos projetos Cadeia Produtiva da Bovinocultura, em Porto Acre e Epitaciolândia
A Missão de Monitoramento e Avaliação 2024 ocorreu entre os dias 9 e 13 de julho, com o objetivo de monitorar e avaliar in loco os avanços na implementação do Programa REM Acre – Fase II e pactuar medidas para a melhoria das ações e a continuação do programa. A agenda incluiu reuniões técnicas com órgãos co-executores e visitas aos beneficiários dos projetos Cadeia Produtiva da Bovinocultura, em Porto Acre e Epitaciolândia, e do Subsídio da Borracha, na Comunidade 2 Irmãos, em Xapuri.

Produtor rural Glauber Valhejo recebeu a equipe do Programa REM e colaboradores. Foto: Pedro Devani/Secom
A missão contou com a presença de Franziska Tröeger, primeira-secretária para o Desenvolvimento Sustentável/Florestas da Embaixada do governo alemão; Klaus Köhnlein, gerente de portfólio do Banco KfW; Svenja Bunte, gerente do Programa REM no Department for Energy Security & Net Zero – DESNZ; Louise Hill, gerente do portfólio de financiamento climático (REM e LEAF) pela International Climate Finance Manager – IFC, além de representantes do governo do Acre.
Cadeia Produtiva da Bovinocultura
No subprograma “Pecuária Diversificada Sustentável” o foco é promover o incremento na produtividade e a diversificação da criação de animais, incentivando a recuperação de áreas degradadas e reduzindo a pressão para abertura de novas áreas de pasto.
A degradação do solo, um problema sério enfrentado pela bovinocultura, é combatida por meio de atividades que incluem o diagnóstico da propriedade, a aplicação de insumos e a recuperação dos nutrientes. Esses esforços resultam em pastagens mais produtivas, maior disponibilidade de forragem para o gado, aumento na produção de carne e leite, e uma maior rentabilidade para os produtores.
Foram visitadas duas unidades demonstrativas de bovinocultura sustentável que somam-se ao subprograma. Ambas as fazendas são de pecuária leiteira. O primeiro local visitado pertence ao produtor rural Glauber Valhejo. A propriedade localizada na estrada para Porto Acre, recebeu a equipe do Programa REM e colaboradores.
Segundo o produtor, cinco hectares da propriedade estão sendo usados para desenvolver uma pecuária sustentável,que tem gerado o triplo de resultados em relação ao modelo antigo de produção, que consistia em desmatar para ter mais terra para o rebanho: “Conseguimos elaborar esse projeto [Pecuária Diversificada Sustentável], até então só em cinco hectares; esse trabalho já pega essa [área] aqui que a pastagem já está bem melhor, mesmo com a falta de chuva. Eu praticamente reduzi o volume do meu gado para apenas um hectare e tripliquei a produção de leite”.

Kelly Lacerda falou da importância das parcerias para o desenvolvimento de projetos sustentáveis do Acre. Foto: Pedro Devani/ Secom
Na oportunidade, a secretária adjunta de Planejamento, Kelly Lacerda, representando a Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), esteve presente na fazenda do produtor Vallejo e agradeceu a recepção e a presença das equipes que a acompanharam, destacando a representatividade dos órgãos parceiros. Ela ressaltou a importância da parceria com os doadores internacionais e dedicação do governo do Estado, além de agradecer aos coordenadores do Programa REM e destacar a importância de cada órgão e secretaria parceira do programa.
“Pessoalmente, é muito gratificante ouvir essa história e participar deste projeto. Venho de um contexto rural e sou grata pela assessoria técnica que ajudou minha família. Hoje, estar aqui como gestora é motivo de muita alegria e reconhecimento. Agradeço a cada gestor, cada produtor, cada história transformada por esses projetos que contribuem para um futuro melhor. Em nome da sociedade, do planejamento e desenvolvimento do estado, expresso nosso orgulho por esta parceria e agradeço aos nossos doadores por tornarem isso possível”, afirmou a secretária adjunta.

Produtor rural de uma fazenda leiteira, Gildeon Chavier, também aderiu a uma pecuária sustentável. Foto: Pedro Devani/Secom
Em Epitaciolândia, foi visitada a unidade demonstrativa de Gildeon Chavier. O produtor rural relata que, antes do Programa REM, a produção de leite da fazenda ficava entre 30 e 40 litros e o produtor precisava trabalhar fora para complementar a renda familiar. Quando ele conheceu o projeto e começou a implementá-lo, a produção aumentou para 80 a 90 litros por dia, permitindo que focasse apenas na fazenda. Com o projeto, ele também conseguiu implementar a silagem, essencial para a região onde os projetos começam no inverno, mas sofrem no verão com a seca. Ele já havia tentado recuperar as áreas desmatadas antes, mas sem sucesso devido às condições climáticas.
“Graças ao projeto [Pecuária Diversificada Sustentável], conseguimos dividir e manejar adequadamente nossas áreas, incluindo a reserva, totalizando entre 8 e 10 hectares. Com o apoio dos técnicos da Seagri [Secretaria de Estado de Agricultura], seguimos o manejo correto, o que nos permitiu chegar ao verão com pastagem suficiente. Além disso, plantamos milho e produzimos silagem, garantindo alimentação para o rebanho durante o verão intenso. Mantivemos a produção de leite estável, mesmo reduzindo o número de animais no verão, graças ao planejamento e à alimentação adequada. Antes, a mentalidade era abrir mais áreas para pastagem, mas, com o projeto, aprendemos a manejar melhor o que já temos, alcançando resultados positivos e sustentáveis”, celebrou o produtor.

Visita às unidades demonstrativas destaca o impacto positivo alcançado ao adotar práticas que não só aumentam a produtividade, mas também promovem a sustentabilidade ambiental na região. Foto: Pedro Devani/Secom
No subprograma “Pecuária Diversificada Sustentável”, a visita às unidades demonstrativas destaca o impacto positivo alcançado ao adotar práticas que não só aumentam a produtividade, mas também promovem a sustentabilidade ambiental na região. A cooperação entre produtores locais, governo estadual e parceiros internacionais, por meio do Programa REM, tem sido fundamental para esses avanços. Esse modelo bem-sucedido inspira outras iniciativas, como o programa “Subsídio da Borracha”, onde estão sendo escritas novas histórias de transformação e desenvolvimento sustentável.
Subsídio da Borracha
No subprograma “Territórios de Produção Familiar Sustentável”, o apoio é voltado para o fortalecimento das cadeias produtivas sustentáveis desenvolvidas por povos originários, extrativistas e produtores tradicionais. A atividade de extração da borracha, essencial para a produção de diversos produtos, recebe subsídios que garantem a viabilidade econômica e evitam o abandono da atividade pelos seringueiros.

Subprograma “Territórios de Produção Familiar Sustentável”. O apoio é voltado para o fortalecimento das cadeias produtivas sustentáveis desenvolvidas por povos originários, extrativistas e produtores tradicionais. Foto: Pedro Devani/Secom
Com esse objetivo, a Comitiva da Missão de Monitoramento e Avaliação 2024 do Programa REM – Fase II foi, no último dia da missão, ao município de Xapuri, onde foi guiada por Sebastião Nascimento de Aquino – conhecido por Tião Aquino -, presidente da Cooperativa Agroextrativista de Xapuri (Cooperxapuri), membro do Conselho da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Estado do Acre (Cooperacre) e residente do Seringal Dois Irmãos, a conhecer os produtos que são resultados do trabalho diário de seringueiros e extrativistas.
Ainda na sede da Cooperacre, Tião Aquino apresentou à equipe de monitoramento os produtos que são viabilizados economicamente por meio dos incentivos do REM, com destaque para os tênis produzidos pela marca Veja, que utiliza na sola dos calçados borracha 100% xapuriense; além desse produto, foram apresentados a castanha, óleos e o mel.

Sebastião Nascimento de Aquino – conhecido por Tião Aquino -, presidente da Cooperxapuri, membro da Cooperacre e residente do Seringal Dois Irmãos. Foto: Pedro Devani/ Secom
Após esse momento, foi visitada a Casa de Chico Mendes, símbolo da luta ambientalista e um dos patrimônios históricos mais importantes do Acre, a casa de número 487, localizada na rua Batista Moraes. Deste local, a equipe seguiu por 60 km, em direção à Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes, em específico, para os Sistemas Agroflorestais (SAFs) implantados na Fase I do Programa REM e para a comunidade Seringal Dois Irmãos, onde ocorreu uma reunião com o Comitê de Mulheres do Alto Acre.

Reunião com o Comitê de Mulheres do Alto Acre. Foto: Pedro Devani/Secom
Nesta reunião, foi percebido como o impacto do Programa REM na comunidade foi profundo, abrangendo tanto aspectos sociais quanto econômicos, especialmente no que diz respeito à distribuição de renda.

Missão de Monitoramento visitou “colocações” ou “estrada de seringa”. Foto: Pedro Devani/Secom
Segundo Tião Aquino, iniciativas como a implantação de projetos de piscicultura e florestas plantadas, além do subsídio direto oferecido, têm desempenhado um papel crucial ao proporcionar uma transferência de renda essencial para as famílias da região: “O Programa REM impactou significativamente nossa comunidade, tanto social quanto economicamente. Socialmente, contribuiu diretamente para a distribuição de renda, principalmente com iniciativas de implantação de piscicultura e florestas plantadas, além do subsídio direto que proporciona uma transferência de renda crucial para as famílias”.

Moradores da comunidade Seringal Dois Irmãos juntamente com a equipe de Monitoramento 2024. Foto: Pedro Devani/Secom
Oportunidade única
O Programa REM é fruto de cooperação financeira entre os governos do Acre, da Alemanha, por meio do Ministério Federal de Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Alemanha (BMZ), e do Reino Unido, por meio do Departamento de Segurança Energética e Net Zero do Reino Unido (DESNZ) e do KfW, para implementação de projetos voltados à conservação das florestas que, por meio de diversos órgãos, beneficiam milhares de produtores rurais, ribeirinhos, extrativistas e indígenas.

Klaus Köhnlein, gerente de portfólio do Banco KfW, refletiu sobre a missão de monitoramento de 2024 de maneira positiva e reveladora. Foto: Pedro Devani/Secom
Klaus Köhnlein, gerente de portfólio do Banco KfW, refletiu sobre a missão de monitoramento de 2024 de maneira positiva e reveladora. Ele destacou que a experiência foi fundamental para compreender como os recursos estão impactando positivamente a comunidade.
“A conclusão da missão foi bastante reveladora para mim, assim como todas as missões anteriores. Foi uma oportunidade única de entender como os recursos estão impactando positivamente a comunidade. Este programa é complexo e requer uma compreensão profunda da realidade local, indo além dos relatórios escritos no escritório”.
E acrescentou: “É essencial conversar com as pessoas, ouvir suas necessidades e utilizar essas informações para aprimorar o programa, tornando-o mais eficiente e sustentável. Agradeço sinceramente pela oportunidade de ar esses dias junto às equipes do governo e às comunidades locais. Quero expressar meu reconhecimento pelo profissionalismo de todos os envolvidos e espero que nos vejamos novamente no próximo ano, se assim Deus permitir”, afirmou Klaus Köhnlein.

Gerente do portfólio de financiamento climático (REM e LEAF) pela International Climate Finance Manager (IFC), Louise Hill, afirmou que foi muito interessante visitar os projetos apoiados pelo Programa REM. Foto: Pedro Devani/Secom
A gerente do portfólio de financiamento climático (REM e LEAF) pela International Climate Finance Manager (IFC), Louise Hill, afirmou que foi muito interessante visitar os projetos apoiados pelo Programa REM. Ela mencionou que a visita incluiu dois tipos de projetos: o da Pecuária Diversificada Sustentável, onde foi possível observar a experiência dos produtores familiares com a rotação de pastagem e como essa técnica pode ajudá-los a aumentar a produtividade. Bunte destacou que a parte mais interessante foi entender como esses produtores podem usar essa tecnologia para enfrentar períodos de estiagem e seca, sem perdas significativas na produção e sem grande impacto sobre os animais.
“Também foi muito interessante poder conhecer a reserva Chico Mendes, conhecer os extrativistas, entender um pouco mais o trabalho deles e os desafios que eles am. O Programa REM apoia os extrativistas e a Reserva Chico Mendes com diversos projetos. E eu acho que o mais importante para a gente é conseguir ter essa dimensão do impacto dos projetos, do impacto do programa e também poder ver quais são os desafios, para que possamos, juntos, pensar em soluções inovadoras, que possam beneficiar as comunidades que são o público-alvo desse programa”, afirmou Louise

O Programa REM apoia os extrativistas e a Reserva Chico Mendes com diversos projetos
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Gonzaga visita feira Rondônia Rural Show e conhece acreanos que levaram a farinha do Acre para as mesas dos rondonienses
O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga, visitou nesta quinta-feira (29) a feira de agronegócio Rondônia Rural Show Internacional, que ocorre entre os dias 26 e 31 de maio, na cidade de Ji-Paraná.
Gonzaga lidera a comitiva de parlamentares e empresários acreanos que foram ao estado de Rondônia participar da feira e tratar de parcerias comerciais.
De acordo com Gonzaga, a comitiva acreana se faz presente na Rondônia Rural Show com o objetivo de apresentar os produtos acreanos aos demais estados da região Norte e também para conhecer de perto novas experiências de produção e industrialização de produtos agrícolas.
Durante a visita à feira, Gonzaga conheceu um casal de Tarauacá, no Acre, que apostou na farofa como um produto essencial na mesa dos rondonienses. O casal James Amorim e Ana Paula afirmam que a marca Farofas Acreana tem feito um grande sucesso no estado vizinho, levando a essência acreana para outras regiões do Norte e gerando emprego e renda.
“É uma oportunidade de mostramos nossos produtos aos participantes da feira e conhecermos pessoas como o James e a Ana Paula que vieram de Tarauacá para apostarem em outro estado e ainda mais com produtos da nossa região. Isso mostra o grande potencial de produção do Acre”, disse Gonzaga.
James conta que hoje o casal é referência na venda de farinha acreana em sono rondoniense.
“Trouxemos a farofa do Acre, a nossa farinha, para o estado de Rondônia. Estamos há mais de 15 anos aqui e encontramos em Rondônia uma oportunidade de negócio. Tivemos a ideia de fazer a Farofas Acreana com farinha do Acre e tivemos uma aceitação muito grande. Hoje somos referência da farinha acreana em Rondônia”, disse James.
O deputado estadual Gilberto Lira afirmou que é uma satisfação encontrar conterrâneos que levam produtos do Acre para serem comercializados em outras regiões do Brasil.
“É uma felicidade encontrar conterrâneos que estão vencendo em outros estado com produtos da nossa terra. Estamos aqui na feira aprendendo e vamos levar esse aprendizado para nosso estado”, disse Lira.
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Cerol faz duas vítimas em Cruzeiro do Sul e reacende alerta sobre riscos em brincadeiras com pipas
Motociclista sofre corte na garganta e pedestre é atingido em via movimentada; autoridades reforçam fiscalização e pedem denúncias
Cruzeiro do Sul (AC) — Dois acidentes graves envolvendo o uso de linhas com cerol e chilena voltaram a acender o alerta das autoridades sobre os perigos dessa prática ilegal na tarde da última quarta-feira (28), em diferentes bairros de Cruzeiro do Sul. Um pedestre e um entregador de aplicativo foram feridos quase simultaneamente em ocorrências distintas, causando apreensão entre moradores e reacendendo o debate sobre segurança pública.
O primeiro caso ocorreu na Avenida Lauro Muller, no bairro João Alves, uma das mais movimentadas da cidade, onde o pedestre Sebastião, de 56 anos, foi surpreendido por uma linha de pipa com cerol que ficou estendida sobre a via. Ele teve ferimentos leves, mas o risco de um acidente mais grave causou indignação entre os que presenciaram o ocorrido.
Minutos depois, no bairro da Baixa, o jovem Luiz Felipe Oliveira do Nascimento, de 19 anos, sofreu um corte profundo na garganta e nos dedos enquanto realizava a última entrega do dia em sua motocicleta. A vítima relatou que só conseguiu se livrar da linha chilena — um tipo ainda mais cortante — porque portava um canivete, com o qual conseguiu cortar o fio.
“Quando senti pegando na garganta, tentei parar com a mão, mas cortei todos os dedos. Era linha chilena, parecia um fio”, contou Luiz Felipe, ainda visivelmente abalado. “Minha mãe poderia ter me recebido de outro jeito. Saí para trabalhar e poderia não ter voltado”, desabafou.
A empresa em que o jovem trabalha informou que adotará medidas de segurança, como o fornecimento de protetores de pescoço para os entregadores. Ainda assim, o medo permanece entre os profissionais que atuam diariamente nas ruas da cidade.
O uso de cerol e linha chilena é proibido por lei e considerado crime. As autoridades locais, incluindo a Polícia Militar e os órgãos de trânsito, anunciaram o reforço na fiscalização e solicitaram à população que denuncie práticas perigosas, como o uso de linhas cortantes, pelos canais oficiais — entre eles o telefone 190 e o aplicativo da PM.
Além de motociclistas, pedestres e ciclistas também estão sob risco constante, especialmente em finais de semana e férias escolares, períodos em que a soltura de pipas se intensifica. A PM reforça: lazer sim, mas com responsabilidade. O uso de cerol pode transformar uma simples brincadeira em tragédia.
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Preso em flagrante: Monitorado por tornozeleira é detido com drogas e simulacros em área de mata de Rio Branco
Airon Aquino, de 21 anos, foi capturado pelo Bope com mais de 1,6 kg de entorpecentes no bairro da Paz
Um monitorado por tornozeleira eletrônica, identificado como Airon Aquino Rodrigues, de 21 anos, foi preso na tarde desta quinta-feira (29), acusado de tráfico de drogas, em uma área de mata na Rua Anápolis, no bairro da Paz, região marcada pelo intenso comércio ilegal de entorpecentes.
Segundo informações do Batalhão de Operações Especiais (Bope), equipes da Companhia de Choque e da ROTAM realizavam patrulhamento de rotina quando avistaram dois indivíduos em atitude suspeita dentro da vegetação. Ao perceberem a aproximação policial, os suspeitos fugiram, se separando durante a tentativa de escape.
Airon, que carregava uma mochila, foi perseguido e alcançado pelos militares. Durante a revista pessoal, nada foi encontrado com ele, mas, ao inspecionarem a bolsa, os policiais localizaram 1,4 kg de maconha, 100 g de cocaína, 94 pedras de crack, 199 trouxinhas de cocaína e dois simulacros de pistola.
Diante das evidências, o jovem recebeu voz de prisão e foi conduzido à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde permanece à disposição da Justiça. A polícia segue em busca do segundo suspeito que conseguiu fugir pela mata.
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