Brasil
Governo Lula é desaprovado por 54%; aprovação é de 40%

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: EFE/Andre Borges)
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é desaprovado por 54% dos brasileiros, de acordo com a pesquisa Pulso Brasil/Ipespe divulgada na quarta-feira (21). Ao mesmo tempo, 40% aprovam a istração do chefe de Estado. Outros 6% não souberam ou não responderam ao levantamento.
Foram ouvidas 2.500 pessoas em todo o país entre os dias 14 e 19 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95,45%.
O índice de desaprovação se manteve estável em relação à rodada anterior, realizada em março. Já a aprovação variou um ponto percentual para baixo neste período (confira os detalhes abaixo)
Aprovação ao governo Lula
Aprova: 40% (eram 41% em março)
Desaprova: 54% (eram 54% em março)
Não sabe/não respondeu: 6% (eram 5% em março)
Expectativa
O instituto avaliou também a expectativa dos entrevistados para o governo Lula nos próximos meses. Segundo 44%, a gestão petista deve piorar, enquanto 39% apostam em uma melhora. Para, 16% a situação deve permanecer a mesma. Outro 1% não soube ou não respondeu à pergunta (confira os detalhes a seguir).
Expectativa sobre o governo Lula nos próximos meses
Melhorar: 39%
Ficar igual: 16%
Piorar: 44%
Não sabe/não respondeu: 1%
Fonte: CNN
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Pé-de-Meia 2025: pagamento da 2ª parcela começa na segunda-feira

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Ministério da Educação (MEC) inicia, na segunda-feira (26), o pagamento da segunda parcela do incentivo-frequência do Pé-de-Meia deste ano. Cerca de 3,4 milhões de estudantes receberão o incentivo do programa federal, no valor de R$ 200, de acordo com a Caixa Econômica Federal. O banco é o responsável pela gestão dos recursos reados pelo MEC.
Será o terceiro pagamento do ano do programa que, além da primeira parcela do incentivo-frequência mensal, depositada em abril, também contou com a parcela do incentivo-matrícula, também depositado em abril.
Para receber as outras nove parcelas mensais, os estudantes do ensino regular devem frequentar, no mínimo, 80% das aulas.

Arte/Agência Brasil
Depósitos
A segunda parcela do incentivo-frequência do Pé-de-Meia será creditada em conta poupança Caixa Tem aberta automaticamente pelo banco público em nome dos estudantes.
Os valores poderão ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem, se o estudante tiver 18 anos de idade ou mais. No caso de estudante menor de idade, será necessário que o responsável legal o autorize a movimentar a conta. O consentimento poderá ser feito no próprio aplicativo ou em uma agência bancária da Caixa.
Informações
O estudante poderá consultar no aplicativo Jornada do Estudante, do Ministério da Educação, o status de pagamentos, se rejeitados ou aprovados, e as próprias informações escolares e regras da chamada poupança do ensino médio.
As informações relativas ao pagamento do benefício também podem ser consultadas nos aplicativo Caixa Tem ou Benefícios Sociais.
Notificações
O MEC anunciou que, a partir desta semana, enviará mensagens por WhatsApp e por caixa postal do aplicativo Gov.br aos mais de 655 mil estudantes participantes do Pé-de-Meia que ainda não aram suas contas bancárias, onde já foram depositadas as outras parcelas do programa.
O objetivo é orientar o beneficiário com o o a o para os menores de 18 anos conseguirem a autorização de movimentação da própria conta do Pé-de-Meia.
De acordo com o MEC, em seguida, o estudante receberá pelos mesmos canais Whatsapp e aplicativo Gov.br uma mensagem perguntando se ele deseja ou não continuar recebendo mensagens relacionadas ao Pé-de-Meia.
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Rio Branco ganha segunda Cozinha Solidária do MTST
Foi inaugurada nesta quinta-feira, 22, no Bairro da Paz, a segunda unidade da Cozinha Solidária Marielle Franco, iniciativa do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto no Acre (MTST/AC). O espaço vai oferecer refeições gratuitamente para pessoas em situação de vulnerabilidade social da comunidade.
Com o funcionamento da nova unidade, o MTST a a contar com duas cozinhas em atividade na capital acreana — a primeira está localizada na ocupação Marielle Franco, no bairro Defesa Civil, e foi reinaugurada em fevereiro deste ano. Ambas oferecem refeições gratuitas à comunidade, preparadas por voluntários.
“Hoje é dia de celebrar e agradecer. Com muito trabalho coletivo e solidariedade, estamos ampliando nossa rede de apoio. Mais do que comida, levamos esperança, dignidade e força para quem mais precisa”, destacou a coordenação do MTST no estado.
A iniciativa conta com o apoio do Governo Federal, Governo do Estado do Acre, Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), entre outros parceiros.
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Governo congela R$ 31,3 bi do Orçamento de 2025

Foto: José Cruz/Agência Brasil
O Orçamento de 2025 terá um congelamento de R$ 31,3 bilhões de gastos não obrigatórios, informaram há pouco os Ministérios da Fazenda e do Planejamento. O valor consta do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, documento enviado ao Congresso a cada dois meses que orienta a execução do Orçamento.
Desse total, R$ 20,7 bilhões serão contingenciados, bloqueados temporariamente para cumprir a meta de resultado primário. Embora a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 estabeleça meta de resultado primário zero (nem déficit nem superávit), a equipe econômica considerou o limite inferior de tolerância, que permite déficit de R$ 31 bilhões para este ano.
Os R$ 10,6 bilhões de gastos discricionários (não obrigatórios) restantes foram bloqueados para cumprir o limite de gastos do arcabouço fiscal, que prevê crescimento dos gastos até 2,5% acima da inflação para este ano. Segundo os Ministérios da Fazenda e do Planejamento, esse bloqueio foi necessário porque o governo terá de abrir crédito de R$ 12,4 bilhões para acomodar o crescimento de gastos obrigatórios.
O congelamento dos R$ 31,3 bilhões será detalhado no próximo dia 30, quando o governo publicar um decreto presidencial com os limites de empenho (autorização de gastos) por ministérios e órgãos federais).
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, justificou o bloqueio dos R$ 10,6 bilhões pelo crescimento dos gastos com a Previdência Social e com o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
“O que está no nosso radar é a questão da Previdência, que ainda é um desafio no Brasil, apesar das reformas feitas, e a questão do BPC. É um programa [o BPC] que está com alto índice de judicialização. Não é uma competência exclusiva do Poder Executivo, que tem regras de concessão do benefício na forma da Constituição”, justificou Haddad.
Em relação ao contingenciamento de R$ 20,7 bilhões, Haddad explicou que a frustração de receitas levou à medida. A principal, ressaltou o ministro, é a insuficiência das medidas para compensar a desoneração da folha de pagamento, aprovadas pelo Congresso no ano ado.
“Esses [cerca de] R$ 20 bilhões do contingenciamento se devem ao fato de que ocorreram algumas circunstâncias posteriores ao encaminhamento do Orçamento. São fatos que precisam ser avaliados. O primeiro fato é que não houve a compensação da desoneração da folha, que ficou parada no STF [Supremo Tribunal Federal]. O segundo problema é a paralisação parcial da Receita Federal, que afeta o desempenho da arrecadação”, explicou.
O ministro acrescentou que a alta da taxa de juros também afetou a arrecadação neste ano, ao provocar a desaceleração da economia. “A taxa de juros prevista na elaboração do Orçamento não é a mesma em vigor atualmente”, comentou Haddad.
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