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Governo trocará pagamento de multas do Imac por recuperação de áreas desmatadas
O governo Gladson Cameli (Progressistas) encontrou como opção para não obrigar os produtores rurais a pagar as multas aplicadas pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) a adesão deles ao Programa de Regularização Ambiental (PRA).
Desta forma, ao invés de serem penalizados monetariamente, os produtores rurais terão apenas que recuperar as áreas desmatadas dentro da reserva legal por meio de reflorestamento, conciliando com o sistema agroflorestal. O prazo para recuperação dos danos ambientais causados é de 20 anos.
A anistia monetária vem após a publicação de reportagem de um vídeo em que o governador Gladson Cameli orienta as pessoas autuadas pelo Imac a não pagar as multas, e que ele próprio anularia os autos de infração.
O Imac esteve na mira do atual governador acreano desde a campanha do ano ado. Ele prometia anistiar as multas aplicadas. Para ele, as ações de fiscalização dos agentes era um entrave para o desenvolvimento econômico do estado, com destaque para o agronegócio – a sua principal bandeira eleitoral.
Após a repercussão negativa das declarações – expostas na imprensa nacional – o governador adotou um tom mais ameno durante seu discurso de lançamento do programa de regularização das pessoas autuadas pelo instituto. O evento aconteceu no último sábado, 3, durante a Expoacre.
“Quero criar oportunidades, regularizar a situação das famílias, incentivar para que possam trabalhar na legalidade e cumprir com as leis ambientais. Foi uma promessa que fiz ainda em campanha e pedi para que esperassem pra pagar suas multas, pois eu ia lançar o Plano de Regularização e beneficiar nossos produtores rurais”, disse o governador.
Ao todo, o programa pretende beneficiar todas as multas aplicadas entre 2012 e 2018, totalizando 6.000 infrações. Nesta primeira fase, o programa abrange 600 produtores rurais.
Ao aderir ao programa, os produtores am a ficar com a ficha-limpa diante do órgão ambiental do estado, voltando a ter o a linhas de crédito para o financiamento de novos investimentos dentro de suas propriedades.
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Acidente entre três motos deixa três feridos leves no bairro Bom Sucesso
Colisão ocorreu após suposta conversão proibida na Rua 26 de Junho, em Rio Branco

A ageira Eduarda Vitória reclamava de dores lombares, no ombro e cervicalgia, contudo ela não sofreu nenhum trauma sério. Fot: captada
Três pessoas ficaram levemente feridas em um acidente envolvendo três motocicletas na tarde deste sábado (31), no bairro Bom Sucesso, em Rio Branco. O ocorrido se deu na Rua 26 de Junho, quando uma Honda Titan vermelha teria tentado fazer uma conversão proibida, colidindo com outras duas motos que trafegavam no local.
De acordo com relatos, o mototaxista Benedito da Silva Pinto, 50 anos, transportava a ageira Eduarda Vitória Mendes Paiva, 19, em sua Yamaha Fazer 250 azul quando a colisão aconteceu. Uma terceira motociclista, ainda não identificada, também se envolveu no acidente. Os três caíram no asfalto, mas sofreram apenas ferimentos leves. O caso foi registrado, mas as causas exatas do acidente ainda serão apuradas pelas autoridades.

O mototaxista Benedito da Silva Pinto, 50 anos, transportava a ageira Eduarda Vitória Mendes Paiva, 19, em sua Yamaha Fazer 250 azul quando a colisão aconteceu. Foto: captada
O Samu foi chamado, duas ambulâncias incluindo a de e avançado foram enviadas para atender a ocorrência.
As vítimas foram socorridas e encaminhadas ao Pronto Socorro de Rio Branco em estado de saúde estável. A ageira Eduarda Vitória reclamava de dores lombares, no ombro e cervicalgia, contudo ela não sofreu nenhum trauma sério.
O moto Uber de 50 anos sofreu luxação no ombro direito e algumas escoriações pelo corpo, ele foi atendido pela equipe do PS, medicado e liberado.

O ocorrido se deu na Rua 26 de Junho, quando uma Honda Titan vermelha teria tentado fazer uma conversão proibida. Foto: captada
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Grupo invade mercados em Marechal Thaumaturgo e furta grande quantidade de mercadorias
Polícia recupera parte dos produtos e intensifica buscas por suspeitos; ação foi registrada por câmeras de segurança

A Polícia Militar informou que as ações de busca continuam na tentativa de localizar os demais envolvidos e recuperar outros itens subtraídos. Foto: cedida
Um grupo de sete pessoas invadiu dois estabelecimentos comerciais em Marechal Thaumaturgo, no Acre, na madrugada deste sábado (31), levando uma quantidade significativa de mercadorias. O grupo agiu de forma coordenada para invadir o estabelecimento comercial, utilizando ferramentas para arrombar a entrada principal.
As imagens de câmeras de segurança mostram os suspeitos se aproximando em grupo e utilizando um alicate do tipo tesoura para romper os cadeados da porta do Mercantil Oliveira com um alicate tesoura, agindo de forma coordenada.
A Polícia Militar recuperou sete sacos com produtos diversos e uma centrífuga durante diligências realizadas na manhã do crime

Na investigação realizada nas primeiras horas os policiais localizaram sete sacos com produtos diversos e uma centrífuga, que foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil. Foto: cedida
Os proprietários foram orientados a comparecer à delegacia para identificar os bens. As investigações continuam para localizar os demais envolvidos e recuperar os itens restantes. O caso foi encaminhado à Polícia Civil, que utilizará as imagens do circuito de segurança para auxiliar nas identificações.
A Polícia Militar informou que as ações de busca continuam na tentativa de localizar os demais envolvidos e recuperar outros itens subtraídos. O caso foi encaminhado à Polícia Civil, que ficará responsável pela investigação. As imagens do circuito de segurança devem ajudar na identificação dos envolvidos.
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Justiça decreta prisão preventiva de nove envolvidos no linchamento de Yara Paulino no Acre
Vítima foi espancada até a morte após ser falsamente acusada de matar a própria filha; corpo encontrado era de um cachorro
A Justiça do Acre decretou a prisão preventiva dos nove envolvidos na morte de Yara Paulino da Silva, de 27 anos, brutalmente linchada no dia 24 de março deste ano, na Cidade do Povo, em Rio Branco. A decisão atende à solicitação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com base na conclusão do inquérito policial que investigou o crime.
Segundo as investigações, conduzidas pelo delegado Leonardo Ribeiro, Yara, que era dependente química, foi injustamente acusada por moradores da comunidade de ter assassinado a própria filha e ocultado o corpo em uma área de mata. A falsa informação rapidamente se espalhou, gerando revolta entre os moradores. Um grupo invadiu a residência da vítima, que tentou fugir, mas foi perseguida e espancada em via pública com pedaços de pau, tijolos e chutes, até a morte.
Posteriormente, o corpo encontrado na região e que motivou a acusação se revelou ser de um cachorro, confirmando que a vítima foi alvo de um boato infundado.
Entre os detidos está Francisco Cleidson de Souza Nunes, conhecido como “Nenen”, apontado como líder de uma organização criminosa e suspeito de ter ordenado o crime. Ele já se encontrava preso no Complexo Penitenciário de Rio Branco.
Outros sete suspeitos — João Gabriel Lima do Nascimento, Judson Duque de Barros, Leliane Alves da Silva, Patrícia Castro da Silva, Maria da Liberdade Silva Siqueira, Ismael Bezerra Freire (ex-marido da vítima) e seu irmão, Misael Bezerra Freire — foram presos no mesmo dia, na Cidade do Povo. O último a ser localizado foi Gabriel Sales, conhecido como “Facão”, preso na última quinta-feira (29).
Com mais de um mês de apurações e diversos depoimentos colhidos, o delegado solicitou a conversão das prisões temporárias em preventivas. O pedido foi aceito pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e acatado pelo Judiciário.
Sete dos indiciados responderão pelos crimes de tortura e homicídio qualificado. Ismael e Misael Bezerra Freire foram indiciados apenas por tortura. Todos permanecem presos e à disposição da Justiça.
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