Extra
Homem acusado de estuprar dois menores em Rondônia é preso na zona rural de Brasiléia

Acusado era procurado pela justiça de RO por ter abusado de dois menores, sendo localizado na zona rural de Brasiléia – Foto: Alexandre Lima
Uma denuncia feita na delegacia do município de Brasiléia, fez com que policiais civis se deslocassem até uma colônia localizada no quilômetro 32 da BR 317, na Estrada do Pacífico, para averiguar um homem que seria foragido da justiça do estado vizinho de Rondônia.

Ao ser descoberto, homem ameaça tirar sua própria vida com uma fca contra o peito, mas foi convencido pelos policais civis de Brasiléia.
Segundo foi apurado, Auder Lopes da Cunha, de 53 anos de idade, tinha um mandado de prisão em seu desfavor emitido pela justiça rondoniense, pela acusação de ter estuprado dois menores de idade, um menino de 12 e uma adolescente de 15, e fugiu procurando se esconder no interior do Acre.
Uma diligência se deslocou até a colônia e quando o acusado avistou os policiais, sacou de uma arma branca (faca) e colocou contra seu peito, ameaçando tirar sua própria vida para não se entregar. Depois de muito conversar com o homem, os agentes conseguiram convencer a se entregar sem que tirasse sua vida.
Em uma postagem feita por parentes das vítimas nas redes sociais, contam que o mesmo vinha abusando dos menores por cerca de dois anos, até ser descoberto e fugiu para o Acre.
Auder Lopes da Cunha foi conduzido para a delegacia de Brasiléia e apresentado ao delegado Sérgio Lopes, que já comunicou a prisão à Justiça de Rondônia, podendo ser transferido nas próximas horas, para que responda pelo crime de abuso sexual contra menores de idade.
O delegado Sérgio Lopes fala sobre o caso.

Momento em que era levado para uma das celas da delegacia de Brasiléia e será transferido nas próximas horas.
Comentários
Extra
Operação conjunta da PF e Polícia Civil prende homem por tráfico e porte ilegal de arma em Brasiléia
Suspeito foi detido nesta sexta-feira (23) durante operação e encaminhado à Delegacia da PF em Epitaciolândia

Após a abordagem e apreensões, o suspeito foi conduzido à Delegacia da Polícia Federal do Acre, onde teve o auto de prisão em flagrante lavrado. Foto: cedida
Uma ação integrada entre a Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Estado do Acre resultou na prisão em flagrante de um homem (identidade não revelada) no Bairro Ferreira Silva, na cidade de Brasiléia, interior do estado, nesta sexta-feira (23). O suspeito é acusado de envolvimento com o tráfico de drogas, além de porte ilegal de arma de fogo e posse de diversas munições, crimes que atentam contra a segurança pública local.
A operação conjunta, fruto de investigações e do trabalho de inteligência das duas corporações, culminou na abordagem do indivíduo em um ponto estratégico da cidade. Durante a ação policial, foram realizadas apreensões de materiais ilícitos que confirmaram as suspeitas iniciais contra o homem detido.
Após a captura e a coleta das evidências, o suspeito foi conduzido pelos policiais até a Delegacia da Polícia Federal localizada na cidade vizinha de Epitaciolândia. Na unidade policial, foi lavrado o auto de prisão em flagrante, formalizando a detenção do acusado e dando início aos procedimentos legais cabíveis.
As autoridades informaram que o caso continua sob investigação para apurar a extensão das atividades criminosas do detido e identificar possíveis cúmplices ou conexões com redes maiores de crime organizado que atuam na região de fronteira. Novas informações sobre o desdobramento do caso deverão ser divulgadas pelas forças de segurança nos próximos dias, à medida que as investigações avançarem.
Comentários
Extra
Governo do Acre classifica manifestantes no GCF como ‘desordeiros’ e acusa grupo de agir com motivação política
Nota oficial afirma que protesto tentou manchar imagem do estado diante de representantes internacionais
Após o protesto que interrompeu o discurso do governador Gladson Cameli durante a abertura do Segmento de Alto Nível do GCF Task Force, nesta sexta-feira (23), na Universidade Federal do Acre (UFAC), o Governo do Estado divulgou nota oficial classificando os manifestantes como “desordeiros” e acusando o grupo de agir com interesses “particulares e políticos”.
Durante o ato, integrantes de movimentos sociais, indígenas e organizações ligadas à juventude comunista usaram faixas e palavras de ordem como “o agro é morte”, criticando a política ambiental do governo e a presença do agronegócio no evento. No primeiro momento, o governador se disse aberto a manifestações democráticas. Contudo, diante do aumento da tensão, os manifestantes foram retirados aos gritos por seguranças após tentativa de tomar o microfone.
Na nota oficial, o governo afirmou que o GCF é um espaço plural, voltado ao diálogo sobre questões ambientais e sociais, com representantes de 11 países. “Infelizmente, esse não foi o intuito dos manifestantes, que apenas tentaram manchar a imagem do Estado e causar prejuízos à organização do evento e aos participantes”, afirmou o texto, assinado pelo próprio governador.
O comunicado finaliza com um pedido de punição aos responsáveis pelo protesto e ressalta que a atitude do grupo “contrasta com o espírito pacífico e hospitaleiro do povo acreano”.
O episódio reacende o debate sobre liberdade de expressão, protestos sociais e os limites da repressão em eventos públicos financiados por instituições nacionais e internacionais.
NOTA DE REPÚDIO DO GOVERNO DO ESTADO DO ACRE
A respeito dos acontecimentos ocorridos na manhã de hoje, sexta feira 23/05 durante o encerramento da reunião GCF Task Force na Universidade Federal do Acre, o governo do estado informa que:
Tradicionalmente, as reuniões do GCF são oportunidades para a discussão e adoção de medidas concretas para o equilíbrio das questões ambientais, sociais e econômicas em benefício do desenvolvimento das populações que vivem na floresta. O evento é aberto para a participação de iniciativas individuais e em grupo através da contribuição positiva com ideias e posicionamentos. Infelizmente não foi o que se viu na atuação desse grupo que agiu com interesses exclusivamente particulares e políticos.
Essa iniciativa dos desordeiros só tentou causar prejuízos aos participantes, à organização e infelizmente manchar a imagem de todos os acreanos que tradicionalmente são conhecidos como pacíficos e hospitaleiros.
Diante do fato, o governo condena veementemente o acontecido, se compromete com a investigação e punição dos responsáveis enquanto segue compromissado com a democracia e a liberdade, uma responsabilidade contínua desta gestão que exige a participação ativa de todos.
Gladson de Lima Cameli
Governador do Estado do Acre
Comentários
Extra
Protesto interrompe discurso de Gladson Cameli durante evento ambiental na UFAC
Manifestantes criticaram agronegócio e enfrentaram seguranças em ato contra o governo durante abertura do GCF Task Force
A abertura do Segmento de Alto Nível da GCF Task Force, realizada na manhã desta sexta-feira (23), na Universidade Federal do Acre (UFAC), foi marcada por um protesto que interrompeu momentaneamente o discurso do governador Gladson Cameli. A manifestação, protagonizada por integrantes do Comitê Chico Mendes, da União da Juventude Comunista, da Juventude do Partido Comunista e de movimentos indígenas, foi um ato de repúdio ao agronegócio e à política ambiental do governo estadual.
Com faixas e palavras de ordem como “o agro é morte”, os manifestantes acusaram o evento de ser uma “farsa” e criticaram duramente a atuação do governo na área ambiental. O grupo se posicionou à frente do auditório e tentou tomar o microfone durante a fala do governador, surpreendendo a organização.
Cameli reagiu diretamente a uma das manifestantes e afirmou que estava aberto ao diálogo, “mas não naquele momento”. A tensão aumentou quando o governador solicitou a retirada dos manifestantes, levando à intervenção dos seguranças e ao uso da força. Houve confronto físico e relatos de violência entre os manifestantes e a equipe de segurança.
Foi encontrado pelos seguranças, pedaços de mármore que possivelmente seriam utilizadas para prática de depredação com um dos manifestantes que se diziam ‘pacíficos’.
Apesar da interrupção, o evento foi retomado após o controle da situação. O protesto expôs o crescente embate entre setores da sociedade civil e o governo sobre os rumos das políticas ambientais no estado. Até o momento, não há informações sobre detidos ou feridos.
Governos do Acre publicou uma nota de repúdio. Veja abaixo:
NOTA DE REPÚDIO DO GOVERNO DO ESTADO DO ACRE
A respeito dos acontecimentos ocorridos na manhã de hoje, sexta feira 23/05 durante o encerramento da reunião GCF Task Force na Universidade Federal do Acre, o governo do estado informa que:
Tradicionalmente, as reuniões do GCF são oportunidades para a discussão e adoção de medidas concretas para o equilíbrio das questões ambientais, sociais e econômicas em benefício do desenvolvimento das populações que vivem na floresta. O evento é aberto para a participação de iniciativas individuais e em grupo através da contribuição positiva com ideias e posicionamentos. Infelizmente não foi o que se viu na atuação desse grupo que agiu com interesses exclusivamente particulares e políticos.
Essa iniciativa dos desordeiros só tentou causar prejuízos aos participantes, à organização e infelizmente manchar a imagem de todos os acreanos que tradicionalmente são conhecidos como pacíficos e hospitaleiros.
Diante do fato, o governo condena veementemente o acontecido, se compromete com a investigação e punição dos responsáveis enquanto segue compromissado com a democracia e a liberdade, uma responsabilidade contínua desta gestão que exige a participação ativa de todos.
Gladson de Lima Cameli
Governador do Estado do Acre
Você precisa fazer para comentar.