Cotidiano
Hospital que leva o nome do pai do governador foi inaugurado com banheiros interditados
A correria da istração do governador Sebastião Viana, do PT, para entregar obras que se arrastam há anos, nos últimos seis meses de seu mandato poderá não alcançar o objetivo de fortalecer a candidatura de seu sucessor.
Um exemplo é a obra do hospital inaugurado pela metade no município de Brasileia. A obra que vai custar mais de R$ 50 milhões depois de finalizada foi entregue à comunidade apresentando vários problemas estruturais.
Segundo servidores que encaminharam fotografias à reportagem de ac24horas, o hospital que leva o nome do pai do governador petista foi entregue com banheiros interditados com problemas hidráulicos e sem portas.
Os aparelhos de Raio X e ares-condicionados também não estariam funcionando, algumas salas não teriam portas, sem contar que o hospital teria sido entregue faltando diversos equipamentos e materiais de expediente.
Outro problema seria uma infestação de insetos que tomaram conta de vários locais do hospital. Nas fotografias encaminhadas pelos servidores é possível perceber problemas no forro da unidade de saúde que apresenta buracos.
Os denunciantes afirmam que a situação do Hospital Wildy Viana estaria semelhante a de um vizinho que pede uma açúcar emprestado para adoçar o café, recorrendo ao também precário Hospital Raimundo Chaar para funcionar.
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Cotidiano
Invicto na Série D, Manauara enfrenta o lanterna Humaitá neste domingo
Líder do grupo A1, time amazonense busca manter sequência positiva diante do adversário acreano, que ainda não pontuou na competição

Foto: Laiza Balieiro/ Manauara EC
O Manauara entra em campo neste domingo (15), às 20h (horário de Brasília), para enfrentar o Humaitá, na Arena da Floresta, em Rio Branco (AC), pela 9ª rodada da Série D do Campeonato Brasileiro. Líder isolado do grupo A1, o time amazonense soma 18 pontos, com cinco vitórias e três empates, e segue invicto na competição.
Na outra ponta da tabela, o Humaitá vive um cenário bem diferente. A equipe acreana ainda não conquistou nenhum ponto e ocupa a última colocação do grupo, com oito derrotas em oito jogos.
Apesar da ampla vantagem na classificação, o Manauara prega cautela. O meio-campista Vitinho ressaltou a importância de manter o foco e o respeito ao adversário. “Independentemente da posição na tabela, a gente sabe que todo jogo fora de casa é difícil. Vamos com seriedade para buscar mais três pontos”, afirmou.
A partida representa uma chance para o Manauara ampliar sua vantagem na liderança e seguir firme na briga pela classificação à próxima fase. Já o Humaitá busca reagir e conquistar sua primeira vitória na competição.
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Cotidiano
Mais de 140 atletas participam do Campeonato Acreano de Kung Fu Wushu em Rio Branco
Competição ocorre neste sábado (14), no Ginásio do Sesc Bosque, e conta com modalidades de luta e apresentações técnicas; entrada será solidária, com doação de alimentos
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Cotidiano
Na Baixada da Sobral, arte marcial vira ferramenta de transformação social

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Em meio aos desafios enfrentados pela periferia de Rio Branco, uma iniciativa vem se destacando como símbolo de esperança. É na Baixada da Sobral, no bairro Bahia Nova, tradicional reduto de força e resistência, que o mestre e professor de Kung Fu, Nill Figueiredo, está plantando as sementes da mudança por meio da arte.
O projeto social que ele idealizou teve sua primeira atividade nesta quinta-feira (12), na Escola Tancredo Neves. Voltado para alunos de escolas públicas e para moradores da comunidade, o programa oferece aulas gratuitas de Kung Fu e Tai Chi Chuan, além de fornecer uniformes, equipamentos de treino e luta e acompanhamento para a progressão nas graduações das artes marciais.
Mas a proposta vai muito além dos golpes e movimentos precisos. A arte marcial é usada como instrumento de disciplina, autocontrole e cidadania. Para participar, os jovens precisam manter frequência escolar, boas notas e bom comportamento dentro e fora da sala de aula. “Queremos formar não apenas atletas, mas cidadãos comprometidos”, diz o professor Nill.
A meta do projeto é alcançar 800 alunos em 12 escolas da capital acreana, ampliando o alcance nas regiões que mais precisam de oportunidades. E os primeiros resultados já são visíveis.
Maria José, moradora da região e mãe de três alunas do projeto, relata uma mudança marcante no dia a dia das filhas. “Depois que começaram no Kung Fu, ficaram mais calmas”, conta emocionada.
Em uma região muitas vezes marcada pela exclusão e pela ausência do poder público, a arte resiste. E mais do que isso: transforma. Na Baixada da Sobral, o Kung Fu está ensinando mais do que defesa pessoal — mostrando que disciplina, respeito e perseverança também podem nascer na periferia. E florescer.
O gestor da escola, Laézio Lira, espera que a prática esportiva entre os alunos melhore o nível competitivo. Segundo ele, a seletiva criou um modelo de interação saudável.
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