Acre
IFAC dá início à reforma e ampliação do Campus de Xapuri
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre – IFAC – realizou a solenidade de lançamento da pedra fundamental da reforma e ampliação do Campus Xapuri, obra na qual serão investidos R$ 5,8 milhões.
Com os serviços que deverão ser concluídos em 450 dias, o prédio que foi doado ao IFAC pelo Município e pelo Estado em dezembro de 2010 ganhará mais salas de aulas, banheiros, auditório para 250 pessoas, biblioteca, espaço criança e estacionamento.
No ato desta sexta-feira, entre apresentações de um coral organizado pela instituição e discursos de convidados, foi enterrada uma “cápsula do tempo” – recipiente contendo mensagens de professores e alunos, fotografias e outros registros, que será aberto em 2120.
O diretor-geral do IFAC, professor Sérgio Guimarães Flórido (foto), que se emocionou bastante durante a apresentação do coral, afirmou que o objetivo do instituto é atender cada vez melhor a uma quantidade cada vez maior de pessoas em Xapuri.
O IFAC tem causado uma revolução da oferta de conhecimento no município de Xapuri, que até 2010 não possuía qualquer oferta regular de formação para quem concluísse o ensino médio. Hoje, o alunado local está tendo o a cursos técnicos, superiores e formações iniciais e continuadas.
Biotecnologia (integrado), Meio Ambiente (subsequente), Agroecologia (subsequente), Química (proeja), istração (EaD) e Serviços Públicos (EaD) são os cursos técnicos que estão sendo ofertados atualmente.
No nível superior, o IFAC está oferecendo os cursos de Gestão Ambiental (tecnólogo) e Ciências Naturais/Química (licenciatura). A instituição de ensino não para nem mesmo nas férias. Atualmente, O IFAC está oferecendo 11 cursos de verão com mais de 360 vagas oferecidas.
Para pessoas que trabalham com restaurantes, padarias, lanchonetes, pizzarias, ambulantes, cantinas ou locais afins está sendo oferecido o curso de “Boas Práticas Para Manipuladores de Alimentos”, com a professora de Engenharia de Alimentos, Guiomar Almeida S. Diniz.
Para docentes da rede pública municipal e estadual de Xapuri está sendo ministrada a oficina “Como melhorar o IDEB da escola: Uma discussão pertinente para a melhoria da qualidade da Educação” com as professoras Maria Anunciata Fernandes e Sandra Santos da Costa.
Pessoas que estão cursando o 3º ano do Ensino médio ou os que já concluíram estão aproveitando o curso “Redação para o ENEM” com a Prof.ª Milena da Silva Carvalho.
Para quem tem o ensino fundamental completo estão sendo oferecidos os cursos de “Raciocínio Lógico”, com o Prof. Paulo José S.Pereira, “Operador de Computador”, com Thiane Marques Torquato, e mini curso de Inglês com a Prof.ª Norma Sueli.
Quem sabe ler e escrever pode também participar da oficina “Introdução a Teoria Musical”, com o Prof. Raildo Brito Barbosa. “Leitura e Conversação em Língua Espanhola” com a Prof.ª Wilianice Soares Maia.
Estão sendo aplicados ainda os cursos de “Princípios Básicos da Nutrição Animal” com o Prof. Liandro Torres Bezerra, “Curso Básico de Libras” com a Prof.ª Cibelle Eurídice A. Souza e “Brincando com a Física” com o Prof. Pedro Henrique da Conceição Silva.
Com a reforma e a ampliação do Campus Avançado de Xapuri, a expectativa é de que a oferta de cursos aumente significativamente nos próximos anos. Da mesma maneira que a cápsula do tempo enterrada na solenidade de hoje, o IFAC está plantando conhecimento e transportando qualificação para o futuro.
Fonte: blog Xapuri Agora!
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Acre
ICMBio esclarece que operação na Reserva Chico Mendes visa apenas pecuária ilegal
Coordenadora da Operação Suçuarana nega ação contra pequenos produtores e alerta sobre fake news que distorcem objetivos da fiscalização

A gestora também chamou atenção para o impacto ambiental provocado pelas invasões e pela expansão ilegal da pecuária. Foto: internet
Em entrevista concedida nesta sexta-feira (14), a gerente regional do ICMBio e coordenadora da Operação Suçuarana, Carla Lessa, reafirmou o caráter seletivo das ações de fiscalização na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre. A gestora esclareceu que as intervenções têm como alvo específico pecuaristas que, mesmo após notificações formais e determinações judiciais, mantiveram atividades ilegais na unidade de conservação.
Pontos-chave da operação:
Alvo específico: Pecuaristas que ignoraram múltiplas notificações do ICMBio e decisões judiciais
Base legal: Cumprimento do plano de uso sustentável definido pelos próprios extrativistas
Dados preocupantes: Aumento de 40% no desmatamento para pastos ilegais nos últimos 3 anos
Combate à desinformação: Fake News circulando sobre suposto prejuízo a pequenos produtores
Lessa destacou que a reserva – criada em 1990 como homenagem póstuma a Chico Mendes – tem 93% de seu território preservado, mas sofre pressão crescente de grileiros. “São invasores profissionais, não moradores tradicionais”, afirmou, citando casos de propriedades com mais de 500 cabeças de gado em áreas protegidas.

O ICMBio é o responsável por fiscalizar o cumprimento do plano de utilização elaborado pelos próprios moradores da reserva. Foto: captada
Carla Lessa também alertou sobre a disseminação de informações falsas nas redes sociais, que estariam distorcendo os objetivos da operação. “Não é verdade que o ICMBio está prejudicando pequenos produtores. Nosso trabalho visa proteger a reserva e garantir que ela cumpra sua função original”, afirmou.
A operação já resultou na apreensão de 1.200 animais em duas semanas, todos encaminhados para leilão público. Os recursos serão reinvestidos em ações de fiscalização e projetos sustentáveis para as 2.400 famílias extrativistas legalmente assentadas.
Próximos os:
Intensificação do monitoramento por satélite
Parceria com MPF para ações judiciais contra invasores
Campanhas educativas sobre o plano de uso da reserva
A gestora também chamou atenção para o impacto ambiental provocado pelas invasões e pela expansão ilegal da pecuária. “Nos últimos anos, houve aumento significativo do desmatamento e da introdução de grandes rebanhos de gado, o que tem descaracterizado a finalidade da unidade de conservação”, afirmou.
Por fim, Carla Lessa pediu o apoio da sociedade para que o trabalho de fiscalização continue sendo efetivo.
“Precisamos da colaboração de todos para garantir a conservação da floresta amazônica e a proteção dos direitos das populações extrativistas que vivem na reserva”, concluiu Lessa.

A gestora esclareceu que as intervenções têm como alvo específico pecuaristas que, mesmo após notificações formais e determinações judiciais, mantiveram atividades ilegais na unidade de conservação. Foto: cedida
Destaques da entrevista:
Seletividade da ação: “Nossa atuação é cirúrgica, baseada em laudos técnicos e processos judiciais já transitados em julgado”
Proteção aos tradicionais: “As 2.400 famílias extrativistas regularizadas não são e nunca serão alvo”
Critério de atuação: Propriedades com mais de 50 cabeças de gado são priorizadas, indicando atividade comercial
Transparência: Lista completa de áreas notificadas está disponível para consulta pública
Lessa apresentou dados concretos: dos 1,3 milhão de hectares da reserva, apenas 3% estão sob conflito fundiário, concentrados em 47 áreas específicas onde se verifica desmatamento recente. “São casos flagrantes de grilagem, com documentação fraudulenta”, afirmou.
A coordenadora rebateu críticas: “Quem cumpre a lei não tem motivo para temer. Estamos cumprindo nosso dever constitucional de proteger uma unidade de conservação federal”. Ela convocou produtores irregulares a aderirem voluntariamente ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê a retirada gradual dos animais sem multas.
O ICMBio/IBAMA mantém canal aberto para esclarecimentos através do Disque Denúncia Linha verde: 0800 61 8080. Novas etapas da operação estão previstas para as próximas semanas, com apoio da Polícia Federal e Força Nacional.

Segundo ela, a operação se concentra exclusivamente em áreas de pecuária ilegal, ocupadas por pessoas que desrespeitam notificações do ICMBio e decisões judiciais para desocupar o território. Foto; captada
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Acre
Nível do Rio Acre permanece baixo em Rio Branco, aponta boletim da Defesa Civil

Foto: Whidy Melo
A Defesa Civil de Rio Branco divulgou na manhã desta sexta-feira, 13, novo boletim sobre as condições do Rio Acre. De acordo com a medição realizada às 5h16, o nível do rio registrou 2,57 metros, apresentando leve elevação nas últimas horas.
Apesar da pequena subida, o volume está muito abaixo da cota de alerta, que é de 13,50 metros, e da cota de transbordo, fixada em 14 metros. A ausência de chuvas nas últimas 24 horas, com índice pluviométrico zerado, reforça o cenário de estiagem que atinge a capital acreana.
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Acre
Governo do Acre declara Cooperativa Agroextrativista como utilidade pública

Foto: Reprodução
A Cooperativa Agroextrativista de Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasileia (COOPAEB) ou a ter status de utilidade pública no Acre. A medida foi oficializada pela Lei nº 4.597, sancionada pela governadora em exercício, Mailza Assis, nesta sexta-feira (13). A sanção foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).
A COOPAEB possui sede istrativa localizada na Rodovia BR-317, km 1, bairro Alberto Castro, no município de Brasiléia. Com forte atuação nos municípios da faixa de fronteira, Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia.
Com o reconhecimento de utilidade pública, a COOPAEB poderá firmar convênios e parcerias com o poder público, além de ar recursos estaduais para ampliar suas atividades voltadas ao desenvolvimento socioeconômico da região.
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