Cotidiano
Justiça do Acre nega habeas corpus a acusado da “Chacina do Taquari”
Defesa alegou falta de provas concretas, mas magistrados mantêm prisão preventiva com base em laudos periciais

No recurso, que pediu a revogação da prisão preventiva do acusado, a defesa alegou que nenhum elemento de prova concreto foi encontrado é que a investigação foi baseada apenas, em depoimentos isolados e desprovidos de verdades. Foto: cedida
Rio Branco, AC – Tony da Costa Matos, conhecido como “Tony Barroca”, um dos denunciados pela “Chacina do Taquari”, teve seu pedido de habeas corpus negado pela Justiça do Acre. Preso em novembro de 2023 no Mato Grosso, ele segue em prisão preventiva enquanto responde pelo crime, que deixou seis mortos em um confronto entre facções.
A defesa do acusado argumentou que a investigação se baseou apenas em depoimentos isolados e que não havia provas concretas para mantê-lo preso, pedindo a substituição da prisão por medidas cautelares. No entanto, o desembargador Francisco Djalma, relator do caso, destacou que a decisão foi fundamentada em elementos robustos, como laudos de análise de celulares. O voto foi unânime entre os magistrados.
“A chacina do Taquari”
O crime ocorreu em novembro de 2023, na Travessa Morada do Sol, no bairro Taquari. Entre as vítimas estavam integrantes do Bonde dos 13 e do Comando Vermelho. Além de Tony Barroca.
Durante o confronto foram mortos, Adegilson Ferreira da Silva, Valdei das Graças Batista, que faziam parte do Bonde dos 13 e Luan Santos de Oliveira, Tailãn Dias da Silva, Sebastião Ytalo Nascimento e Tiago Rodrigues da Silva, que integravam o comando vermelho.
Além de Tony Barroca, outros cinco presos, também são réus no processo. A decisão reforça a tese do Ministério Público de que houve participação efetiva do acusado no episódio, considerado um dos mais violentos recentemente no estado.
À época do crime, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) falou que ação foi motivada pela guerra de facções, que disputam território na capital
A decisão, assinada pelo juiz de Direito Danniel Bomfim, tornou o grupo réu por homicídio por motivo torpe e organização criminosa. Os réus foram identificados como:
- Davidesson da Silva Oliveira, vulgo Escopetinha
- Ronivaldo da Silva Gomes, vulgo Roni
- Denilson Araújo da Silva, vulgo Jabá
- Tony da Costa Matos, vulgo Tony Barroca
- José Weverton Nascimento da Rosa, vulgo Raridade
O magistrado deu prazo de 10 dias para que as defesas dos acusados apresente resposta, e também definiu 30 dias para que seja agendada audiência de instrução. Dos réus, quatro tiveram prisão preventiva decretada, e Gomes está foragido.

A decisão, assinada pelo juiz de Direito Danniel Bomfim, tornou o grupo réu por homicídio por motivo torpe e organização criminosa. Foto: montagem
As vítimas da chacina são:
- Valdei das Graças Batista dos Santos, de 31 anos;
- Adegilson Ferreira da Silva, de 38 anos;
- Luan dos Santos de Oliveira, de 18 anos;
- Sebastião Ytalo Nascimento de Carvalho, de 18 anos;
- Tailan Dias da Silva, de 17 anos;
De acordo com a denúncia aceita pela Justiça, o crime ocorreu por volta das 19h45 do dia 3 de novembro. Naquela data, Gomes, Silva, Matos e Rosa montaram uma emboscada para surpreender as vítimas. O plano foi executado, segundo a denúncia, a mando de Oliveira, que também forneceu armas.
À época do crime, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) falou que a ação foi motivada pela guerra de facções, que disputam território na capital. O coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Alcino Junior, também confirmou que uma das vítimas era parente de um dos presos mortos na rebelião que aconteceu no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro em julho deste ano.
“Uma pessoa do Taquari era filha de uma liderança. Essa pessoa estava com outros membros, o que acabou gerando um ataque pela facção rival e, dentro desse contexto, eles também, armados, que já estavam dentro da casa, acabaram efetuando um contra-ataque. Então, em um ambiente com seis mortos, quatro a gente entende que seria dessa facção que foi cometer a execução e dois da facção local, que atua no bairro”, explica o delegado.
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Super Taça Acreana de Futsal com semifinalistas definidos

Foto PHD: Veneza garantiu a classificação em duelo bem equilibrado
Real Sociedade x Porto Acre e Calafate x Veneza são as semifinais da Super Taça Acreana de Futsal, no feminino. Nos duelos das quartas nesse sábado, 24, no CIEC, da Estação, e em Porto Acre, os resultados foram: Real Sociedade 9 x 1 Glória, Calafate 2 x 1 Capixaba, Veneza 4 x 3 Juven RB e Porto Acre 3 x 0 Borussia.
Sem data definida
Segundo o coordenador da Super Taça, Marcelo Fontenele, não tem uma data definida para as semifinais.
“Vamos esperar a orientação do secretário Ney Amorim para podermos definir a reta final da competição no feminino”, explicou Marcelo Fontenele.
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Saneacre esclarece a moradores de Xapuri sobre racionamento de água em bairros abastecidos pelo Igarapé Fura
O Saneacre pede à população que colabore com o uso consciente da água e evite desperdícios

Igarapé Fura se escontra em estado crítico. Foto: cedida
O Serviço de Água e Esgoto do Estado do Acre (Saneacre), vem monitorando com atenção a situação crítica do Igarapé Fura. O manancial é responsável por abastecer cerca de 30% da cidade de Xapuri.
Com o verão amazônico, desde o último domingo, 18, o nível de água do igarapé tem se mostrado insuficiente para captação, o que compromete diretamente o fornecimento regular de água nos bairros atendidos pela Estação de Tratamento de Água (ETA) instalada no local.
Diante da situação, a autarquia adotou medidas emergenciais para mitigar os impactos à população, como a disponibilização de um caminhão-pipa que está atendendo de forma emergencial os moradores afetados pelo racionamento.
Além das ações imediatas, o Saneacre deu início, nesta sexta-feira, 23, em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), ao processo de desassoreamento do leito do Igarapé Fura. O objetivo da ação é permitir o acúmulo de uma maior quantidade de água na área de captação, contribuindo para o restabelecimento gradual do fornecimento.

Caminhão-pipa disponibilizado pelo Saneacre para abastece famílias atingidas pela seca do igarapé Fura. Foto: cedida
Contudo, as ações da autarquia não se limitam ao enfrentamento da crise atual. Com foco em uma solução definitiva para o abastecimento de água em Xapuri, o Saneacre firmou parceria com a Prefeitura Municipal para garantir trafegabilidade de máquinas pesadas no ramal que dá o ao local onde será construída a nova Estação de Tratamento de Água do município, que utilizará como fonte o Rio Acre — atualmente responsável pelo abastecimento da parte mais baixa da cidade.
De acordo com a prefeitura, os trabalhos de recuperação do ramal já foram iniciados nesta semana. Após a conclusão das melhorias, o Saneacre fará o transporte das estruturas metálicas que comporão a nova ETA do Rio Acre que deverá ser instalada no prazo de até 60 dias, após a chegada dos equipamentos ao terreno. Com isso, Xapuri contará com duas ETA’s operando a partir do Rio, garantindo segurança hídrica para toda a cidade. As estações terão capacidade para abastecer 100% da população de Xapuri.
O Saneacre pede à população que colabore com o uso consciente da água e evite desperdícios. A autarquia permanece à disposição para esclarecer dúvidas e reforça seu compromisso com a melhoria contínua do saneamento no município.

Peças da nova ETA de Xapuri já estão no município. Foto: Aleksandro Soares/Saneacre
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Com gol no fim, Fluminense vence Vasco e cola no G4 do Brasileirão

Disputa de bola em Fluminense x Vasco • LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
O Fluminense levou a melhor no clássico contra o Vasco e venceu por 2 a 1 neste sábado (24), no Maracanã, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em uma partida de pouca qualidade técnica, o Tricolor contou com um golaço de Guga na reta final do segundo tempo para garantir os três pontos e subir para a 5ª colocação. O Vasco, que abriu o placar, permanece em 13º.
O primeiro tempo foi marcado por equilíbrio e muitos erros dos dois lados. O Fluminense começou dominante e impediu o rival de manter a posse de bola. Apesar disso, o Vasco foi mais eficiente e abriu o placar aos 24 minutos, com João Victor. Após cobrança de falta de Piton, o zagueiro subiu livre e cabeceou para o fundo do gol.
A comemoração gerou tensão. Rayan fez um gesto com as mãos em alusão à letra “C”, provocando os tricolores e causando uma rápida confusão entre os jogadores. O lance esfriou o ritmo do Fluminense, que viu o Vasco ganhar confiança e ocupar mais o campo de ataque.
O Tricolor voltou a crescer quando Arias ou a se movimentar com mais liberdade. Aos 41, Guga cruzou da direita, Lima cabeceou e Léo Jardim defendeu. No rebote, a bola bateu no peito de Vegetti e entrou, empatando o jogo com um gol contra.
Na segunda etapa, o jogo perdeu intensidade. As duas equipes mostraram dificuldades na criação, com pouca participação dos principais nomes do meio-campo. Quando o empate parecia certo, o Fluminense aproveitou uma rara jogada bem trabalhada. Aos 41 minutos, Ganso encontrou Paulo Baya pelo meio, que tocou para Guga. O lateral dominou e acertou um chute forte de fora da área, no ângulo, para virar o placar.
Fonte: CNN
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