Brasil
Lei Seca mais rigorosa aumenta número de prisões de motoristas
Desde o início do ano, antes da mudança na regra, de cada cem motoristas parados pela polícia, 28, em média, acabavam presos. Nos últimos dias, esta proporção subiu para 45 em cada 100.
A Lei Seca mais rigorosa está valendo há pouco mais de uma semana e já provocou um aumento nas prisões de motoristas flagrados em operações policiais nas estradas brasileiras. Agora, além do bafômetro, existem outras formas de comprovar a embriaguez ao volante.
O policial rodoviário é quem dá a declaração: “O senhor está preso por dirigir sob o efeito do álcool”.
A Lei Seca mais rigorosa já está dando resultando. Desde o início do ano, antes da mudança na regra, de cada cem motoristas parados pela polícia, 28, em média, acabavam presos, por terem ingerido álcool antes de dirigir, um crime comprovado pelo bafômetro. Nos últimos dias, esta proporção subiu para 45 em cada 100.
O teste já não é mais a única prova, e a prisão pode se basear em fotos, vídeos ou depoimentos. Uma motorista nem percebeu quando confessou o crime. Ela não queria fazer o teste do bafômetro. Acabou fazendo, e foi reprovada.
G1
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Acre tem uma das menores adesões ao Pix no Norte, com apenas 60% da população usando o sistema
Dados de 2024 mostram que estado fica abaixo da média nacional (63%); Rondônia e Amapá ultraam 70%. Pix já é o meio de pagamento mais usado no Brasil, com R$ 26,5 trilhões em transações no ano

Além do Pix, os meios de pagamento mais utilizados pelos brasileiros são o cartão de débito (69%), dinheiro em espécie (68%), cartão de crédito (51%) e débito automático (32%). Foto: cedida
Com BB
O Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central, já é utilizado por 60% da população do Acre, segundo dados de 2024 divulgados pela FGV e pelo BC e compilados pelo perfil Brasil em Mapas na quinta-feira (22). O número coloca o estado entre os de menor adesão na Região Norte, ficando abaixo da média nacional (63%) e atrás de vizinhos como Rondônia (70%) e Amapá (71%).
Lançado em 2020, o Pix se consolidou como o principal meio de pagamento do país. Este ano, foram registradas 63,8 bilhões de transações, movimentando R$ 26,5 trilhões – um crescimento de 54%em relação a 2023.
Além do Pix, os brasileiros ainda usam com frequência cartão de débito (69%), dinheiro em espécie (68%), cartão de crédito (51%) e débito automático (32%). O Distrito Federal lidera a adoção do sistema, com 79% da população utilizando o serviço, enquanto o Piauí tem o menor índice: apenas 56%.
O levantamento reforça a expansão do Pix, mas também revela desigualdades regionais na adoção da tecnologia financeira no país.
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Dois homens são presos no AM por torturar mulher em “tribunal do crime” por dívida de R$ 3
Vítima de 47 anos foi submetida a 10 pauladas em cada membro do corpo após supostamente dever valor residual de compra de drogas; polícia investiga caso

O delegado John Castilho (DPl) de Manacapuru (AM), embora a mulher tivesse uma dívida maior e já tivesse pagado parte do valor, ainda restavam R$ 3. Foto: cedida
Dois homens foram presos pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) acusados de torturar uma mulher de 47 anos como punição em um suposto “tribunal do crime”. O motivo? Uma dívida de apenas R$ 3, valor residual de uma compra de drogas.
De acordo com as investigações, a vítima já havia quitado parte da dívida, mas os suspeitos decidiram submetê-la a uma sessão de tortura, determinando que ela recebesse 10 pauladas em cada membro do corpo. O delegado John Castilho, do Departamento de Polícia do Interior (DPI) de Manacapuru (AM), afirmou que o caso expõe a brutalidade da justiça paralela no crime organizado.
Os acusados foram detidos e responderão por cárcere privado, tortura e possível associação ao tráfico. A polícia segue apurando se a vítima sofria ameaças anteriores.
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Aluno esfaqueia colega dentro de escola em Manaus após briga em rede social
Vítima foi atingida no pescoço e recebeu alta hospitalar; agressor foi apreendido e caso levanta alertas sobre segurança nas escolas
Um estudante da Escola Estadual Professora Alice Salerno Gomes de Lima, em Manaus, foi esfaqueado no pescoço por um colega dentro da instituição na última quinta-feira (22). O ataque ocorreu durante o horário escolar e, segundo testemunhas, teria sido motivado pela exclusão do agressor de um grupo em redes sociais istrado pela vítima.
A Polícia Militar foi acionada imediatamente após a agressão. A vítima recebeu os primeiros socorros ainda na escola e foi encaminhada ao hospital, onde foi atendida e recebeu alta médica posteriormente. O adolescente suspeito foi apreendido e encaminhado à Delegacia Especializada em Atos Infracionais (Deai).
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) afirmou que seguiu todos os protocolos de segurança previstos para situações como essa e que está acompanhando o caso, colaborando com as investigações em andamento.
O episódio reacendeu o debate sobre a segurança nas escolas da capital amazonense. Uma mãe de aluno, que preferiu não se identificar, afirmou que pretende retirar o filho da unidade. Segundo ela, o episódio foi uma “tragédia anunciada” e já havia sido denunciado ao Ministério Público no início de maio.
As investigações continuam para esclarecer as circunstâncias e responsabilidades do caso.
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