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“Maio Amarelo 2025 chega à fronteira com alerta: ‘Desacelere: seu bem maior é a vida’”
“Campanha promove ações educativas em Brasiléia com Pit Stop, orientações e distribuição de materiais sobre trânsito seguro”

Em 2025, a campanha do Maio Amarelo chega na fronteira com o tema “Desacelere: seu bem maior é a vida” Foto: cedida
O mês de maio marca o retorno de uma campanha que salva vidas: o Maio Amarelo. Em 2025, a iniciativa chega à região de fronteira com o tema “Desacelere: seu bem maior é a vida”, reforçando a importância da conscientização no trânsito para condutores, pedestres e profissionais da área.
A abertura oficial aconteceu nesta terça-feira (28), na divisa entre Epitaciolândia e Brasiléia, com um Pit Stop Educativo realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Brasiléia, em parceria com o Detran-AC e os Bombeiros. Durante a ação, foram distribuídos materiais informativos e dadas orientações sobre direção segura, uso do cinto de segurança, riscos da combinação álcool e volante e respeito à sinalização.
Ao longo do mês, outras atividades educativas serão promovidas no município, envolvendo técnicos, profissionais da regional e a comunidade. O objetivo é reduzir acidentes e incentivar um trânsito mais humano e responsável.
“A mensagem é clara: desacelerar pode salvar vidas. Pequenas atitudes fazem toda a diferença”, destacaram os organizadores. A campanha reforça que segurança no trânsito é um compromisso de todos.

Secretaria de Saúde, idealizadora do evento em parceria com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AC) e Bombeiros, realizaram um Pit Stop Educativo que contou com distribuição de materiais informativos e orientações. Foto: cedida
O trânsito deve seguir os mesmos princípios
Respeitar o limite de velocidade;
Usar cinto de segurança (inclusive no banco de trás e no transporte coletivo);
Evitar o uso do celular enquanto dirige;
Escolher rotas seguras para o deslocamento ao trabalho;
Estar atento ao transporte de materiais e equipamentos.
Ao desacelerar, você protege a si mesmo, sua equipe e ajuda a construir uma cultura de segurança que vai além da fábrica ou do canteiro de obras.

Desacelerar é um ato de inteligência, responsabilidade e cuidado. E isso também faz parte da nossa ética profissional. Foto: cedida
Neste ano, o foco está em atitudes perigosas que continuam a causar milhares de mortes nas ruas e estradas brasileiras. Uso de celular, dirigir sob efeito de álcool e negligência com o cinto de segurança lideram os comportamentos de risco.
Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, em 2024 foram registrados mais de 3.500 acidentes relacionados à embriaguez ao volante, resultando em 178 mortes e quase 3 mil feridos. O uso de celular ao dirigir teve mais de 87 mil infrações registradas, enquanto 6 em cada 10 vítimas fatais em rodovias não usavam cinto de segurança.
O objetivo da campanha é direto: interromper esse ciclo de negligência, lembrando que não existe desculpa que devolva uma vida.
“DESACELERE SEU BEM MAIOR E A VIDA”
A campanha “DESACELERE SEU BEM MAIOR E A VIDA” propõe uma mudança de cultura, uma reconexão com o valor da vida. Que os retrovisores não reflitam apenas o ado, mas também sirvam de lembrete para olhar com atenção o presente.
Não é sobre culpa. É sobre consciência, empatia e escolha. Porque, no trânsito, cada decisão pode ser a linha tênue entre o alívio e a tragédia.
Proteja-se também fora do volante. Se prevenir é um ato de cuidado — com você, com sua família, com todos ao seu redor.
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Condenação do “Sargento do Trisal” por morte de adolescente é anulada pelo Tribunal de Justiça

Crime de 2017: adolescente foi morto a tiros durante tentativa de furto na residência do ex sargento.
Ex-sargento Erisson Nery será submetido a novo júri popular após decisão da Câmara Criminal; defesa aponta uso indevido de provas durante julgamento anterior.
O Tribunal de Justiça do Acre anulou, nesta quinta-feira (29), a condenação do ex-sargento da Polícia Militar, Erisson de Melo Nery, pelo assassinato do adolescente Fernando de Jesus, de 13 anos, ocorrido em 2017. Nery havia sido sentenciado a sete anos de prisão, mas a decisão foi revista após recurso apresentado pelo advogado Wellington Silva.
O julgamento original, realizado em novembro de 2024, resultou na condenação de Nery pelo homicídio do jovem, que teria invadido sua residência no bairro Canaã, em Rio Branco, com a intenção de furtar. No entanto, a defesa argumentou que o promotor utilizou provas não constantes nos autos, especificamente referências a fotos não incluídas no processo, durante a sessão do júri. O advogado alegou que, apesar de o juiz ter impedido a menção a esses elementos, o promotor insistiu, o que teria influenciado indevidamente os jurados.
A Câmara Criminal do TJ-AC, por maioria de votos, acatou o recurso, entendendo que houve irregularidade no julgamento. O relator do processo, desembargador Elcio Mendes, votou pelo indeferimento do recurso, enquanto os desembargadores Francisco Djalma e Denise Caselo Bonfim consideraram que a defesa tinha razão.
Com a anulação, Erisson Nery será submetido a um novo júri popular, cuja data será definida pela 1ª Vara do Tribunal do Júri. Em 2023, o ex-sargento foi excluído dos quadros da Polícia Militar do Acre pelo Conselho de Disciplina da corporação.
A mãe de Fernando de Jesus, Ângela Maria de Jesus, expressou indignação com a decisão judicial. Ela afirmou que o filho estava desarmado e implorou pela vida antes de ser morto a tiros por Nery. “Ele não só matou meu filho, ele exibiu o menino como troféu, tripudiou em cima da morte dele”, declarou Ângela em entrevista à Folha do Acre.
A família da vítima também planeja buscar uma ação de indenização contra o Estado, alegando que a condenação em regime semiaberto não faz jus à gravidade do crime. O advogado Alisson Reis, que atua no caso, afirmou que o Estado deve ser responsabilizado pelos danos causados por seus agentes.
O caso continua a repercutir na sociedade acreana, levantando questões sobre a conduta de agentes públicos e a segurança de jovens em situações de vulnerabilidade.
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Preso o nono suspeito de envolvimento na morte brutal de Yara Paulino em Rio Branco
Gabriel “Facão” foi detido pela DHPP e é acusado de participar da tortura e assassinato da jovem, espancada até a morte em via pública
Rio Branco (AC) — Investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam na manhã desta quinta-feira (29) Gabriel Sales, conhecido como “Facão”, suspeito de envolvimento na execução de Yara Paulino da Silva, de 28 anos, morta brutalmente no dia 24 de março deste ano.
Gabriel foi localizado em uma residência no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, no Segundo Distrito da capital acreana. Ele é apontado como o nono participante do crime e teria atuado tanto na tortura quanto no assassinato da jovem.
Yara foi espancada até a morte com golpes de ripa em plena via pública, em um crime que chocou a população e teve ampla repercussão nas redes sociais. A motivação seria uma represália ao suposto envolvimento da vítima na morte de sua própria filha, uma bebê de apenas três meses, que até hoje está desaparecida.
No último dia 29 de abril, outros oito suspeitos — incluindo Ismael Freire, ex-marido de Yara — foram presos durante uma operação da DHPP. As investigações apontam que o crime foi motivado por boatos e julgamentos internos da comunidade local.
O inquérito que apura o caso deve ser concluído nos próximos dias e pode esclarecer o destino da criança desaparecida, além de responsabilizar todos os envolvidos na morte de Yara. A DHPP segue colhendo depoimentos e evidências para fechar a investigação.
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Polícia Militar desarticula grupo criminoso e apreende drogas em Santa Rosa do Purus
Operação resulta em prisão de três adultos, apreensão de menores e confisco de entorpecentes em residência usada como ponto de tráfico
Santa Rosa do Purus (AC) — Em uma operação deflagrada nesta quinta-feira (29), a Polícia Militar do Acre, por meio do 8º Batalhão e do 2º Pelotão local, desarticulou um grupo criminoso que atuava no tráfico de drogas no município. A ação resultou na apreensão de entorpecentes, materiais para embalo, dinheiro em espécie, além da prisão de três adultos e apreensão de três menores.
A operação teve início após o monitoramento de um adolescente que carregava uma mochila com drogas e foi visto entrando em uma casa já conhecida pelas autoridades como ponto de venda de entorpecentes. A PM solicitou e obteve autorização judicial para realizar a entrada no imóvel.
Durante a incursão, os militares cercaram a residência e confirmaram a presença dos envolvidos. No interior do imóvel, além das prisões, foram encontrados materiais usados na preparação e comercialização de drogas, além de R$ 170 em dinheiro.
Todo o material apreendido, juntamente com os suspeitos, foi encaminhado à Delegacia-Geral da Polícia Civil para os procedimentos cabíveis. Os nomes dos adultos presos não foram divulgados para não comprometer as investigações em andamento.
A ação é considerada mais um avanço no combate ao tráfico em áreas de difícil o no Acre e reforça o trabalho da Polícia Militar no enfrentamento à criminalidade e na proteção das comunidades mais isoladas do estado.
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