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Moradores da cidade natal do papa Leão XIV comemoram escolha do americano
Nascido Robert Prevost, o ex-missionário de 69 anos é natural de Chicago, nos EUA, possui dupla cidadania peruana

Casa onde papa Leão XIV ou a infância, em Illinois, nos EUA. • REUTERS
A cidade natal de Papa Leão XIV, Dolton, Illinois, nos Estados Unidos, ficou surpreendida com a primeira aparição do pontífice na sacada da Basílica de São Pedro, na quinta-feira (8).
Nascido Robert Prevost, o ex-missionário, de 69 anos, tornou-se o primeiro americano a liderar a Igreja Católica, após a morte do Papa Francisco.
Natural de Chicago e com dupla cidadania peruana, Prevost estudou teologia nos EUA antes de décadas de trabalho no exterior.
“Ele obteve o mesmo diploma que estou prestes a obter”, falou Gardis Watts, estudante da União Teológica Católica e morador de Dolton.
“É um momento muito bom para mim. Compartilho algumas semelhanças com o papa”, acrescentou.
O estudante também comentou que não esperava um pontífice com essa nacionalidade: “Eu nunca imaginei que um papa americano fosse eleito durante a minha vida”.
Outros ficaram surpresos ao saber que um futuro papa morou no bairro. “É legal saber que alguém assim morou aqui”, disse Jasmine Ramirez, moradora de Dolton.
No Vaticano, o Papa Leão XIV se dirigiu à multidão em italiano e espanhol, oferecendo uma mensagem de paz.
O presidente Donald Trump o parabenizou rapidamente por se tornar o primeiro papa dos EUA. “Que emoção e que grande honra para o nosso país. Estou ansioso para conhecer o Papa Leão XIV. Será um momento muito significativo!”
No entanto, o novo papa tem um histórico de críticas às políticas de Trump e do vice-presidente J.D. Vance, segundo publicações na conta X de Robert Prevost.
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Apostas do Acre faturam mais de R$ 14 mil na Mega-Sena

IMAGEM: GUILHERME DIONíZIO/ESTADÃO CONTEÚDO
A Caixa Econômica Federal realizou, na noite desta quinta-feira (13), o sorteio do concurso 2.875 da Mega-Sena, que tinha prêmio estimado em R$ 88.269.772,11. As dezenas sorteadas foram: 06, 15, 31, 38, 40 e 49.
Nenhuma aposta acertou os seis números, e o prêmio principal acumulou para R$ 100 milhões, que será sorteado no próximo sábado (15).
Apesar da ausência de ganhadores na faixa principal, apostas feitas no Acre foram premiadas, somando R$ 14.590,59 em prêmios. Uma aposta de bolão registrada em Rio Branco levou R$ 4.377,17 por ter acertado quatro números (quadra). Outras sete apostas simples também acertaram a quadra e garantiram R$ 1.459,06 cada, totalizando R$ 10.213,42.
Os municípios acreanos com apostas premiadas incluem Rio Branco, Acrelândia e Cruzeiro do Sul.
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Lula pede ao STF que suspenda processos de vítimas do INSS para acelerar devolução de valores

Presidente Lula • Ricardo Stuckert / PR
Segundo o CNJ, mais de 4,1 milhões de ações previdenciárias estão em tramitação no país
Em uma ação cautelar de urgência, a AGU (Advocacia-Geral da União) pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a suspensão de todos os processos judiciais relacionados à responsabilização da União e do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pelos descontos indevidos feitos na folha de pagamento de aposentados e pensionistas.
O pedido foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da AGU, Jorge Messias.
Além das ações em curso, também foi solicitado ao STF a perda da eficácia dos processos que já tiveram alguma sentença. Segundo a AGU, a medida é necessária para preservar a capacidade istrativa do INSS de processar os pedidos de restituição.
“Além disso, o objetivo é evitar um contexto de litigância de massa que poderia prejudicar a segurança orçamentária da União e, no limite, pôr em risco a própria sustentabilidade das políticas de pagamento de benefícios previdenciários”, comentou a instituição.
Jorge Messias reafirma o objetivo principal: “O governo quer pagar as vítimas sem judicialização”.
Dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) apontam que mais de 4,1 milhões de ações previdenciárias estão em tramitação no país.
Ao mesmo tempo, é estimado que aproximadamente 9 milhões de descontos associativos foram implementados nos benefícios pagos pelo INSS nos últimos cinco anos, o que, segundo a AGU, mostra a possibilidade de aumento no volume de litígios.
‘Interpretações conflitantes’
No documento enviado ao Supremo, a AGU pontua que as decisões nas demais instâncias judiciais têm “apresentado interpretações conflitantes sobre os requisitos, fundamentos e extensão da responsabilidade da União e do INSS por atos fraudulentos de terceiros”.
A AGU sustenta que o cenário de judicialização descontrolada sinaliza um risco concreto de “colapso do sistema de Justiça” e comprometimento da capacidade operacional do INSS em responder adequadamente às demandas judiciais.
Algumas das decisões, conforme a AGU, têm atribuído ao Estado e ao instituto o pagamento em dobro do valor a ser ressarcido pelos descontos ilegais.
Porém, segundo a AGU, essa quantia é normalmente usada em processos que tratam de relações de consumo de bens e serviços, o que, conforme a ação, “viola o princípio da legalidade, uma vez que as atividades istrativas em questão não atraem o regime do Código de Defesa do Consumidor”.
Crédito extraordinário
O documento assinado por Lula enviado ao STF requer, ainda, a abertura de crédito extraordinário para o governo poder fazer o ressarcimento das vítimas. Esses recursos adicionais ficariam de fora dos limites fiscais dos anos de 2025 e 2026, segundo a solicitação feita ao Supremo.
Segundo o pedido, a Operação “Sem Desconto”, da Polícia Federal, que revelou o esquema de fraudes em aposentadorias e pensões do INSS, foi uma situação imprevisível, justificando a abertura de crédito extraordinário.
A AGU diz haver um “elevado interesse social em agilizar a restituição dos valores indevidamente desviados das contas dos segurados do INSS”.
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Homem chama ex-companheira para ajudar a desmembrar vítima e espalhar restos mortais por La Paz

Uma das bolsa encontradas onde estava parte do corpo da mulher.
Crime brutal choca Bolívia e mobiliza autoridades em busca do principal suspeito, que está foragido
Um crime de extrema crueldade abalou a cidade de La Paz, na Bolívia. José Luis T. A., de 43 anos, é acusado de ass e desmembrar Fabiola Jaliri Chipata, de 32 anos, com a ajuda de sua ex-companheira, mãe de seus quatro filhos. Após o crime, os dois teriam distribuído partes do corpo da vítima em diferentes pontos da cidade na tentativa de ocultar o assassinato.
De acordo com a Polícia boliviana, os restos mortais começaram a ser encontrados no dia 7 de junho, quando moradores da capital localizaram partes de um corpo em sacos plásticos. A investigação foi conduzida pela Força Especial de Luta Contra o Crime (FELCC), cujo diretor, coronel Gabriel Neme, confirmou que o principal suspeito foi identificado, mas segue foragido.

Polícia está a procura do homem que praticou o crime que chocou a cidade de La Paz.
Segundo o Ministério Público, testemunhas relataram ter visto um casal empurrando um carrinho coberto com uma casinha de cachorro. Supostamente, estavam descartando “lixo”, mas as sacolas continham partes do corpo da vítima. Durante a perícia inicial, foi constatada a ausência das mãos, o que dificultou a identificação da vítima.
Somente quatro dias após o início das buscas, durante uma nova varredura na zona Periférica de La Paz, as mãos foram encontradas, o que permitiu confirmar a identidade da mulher assassinada.

Familiares da vítima ainda não teriam sido localizadas.
O promotor Carlos Torrez, que acompanha o caso, classificou o crime como “premeditado e perverso”. A ex-companheira de José Luis foi detida, e as autoridades pedem apoio da população para localizar o autor do crime, considerado de alta periculosidade. A motivação ainda está sendo investigada.
A brutalidade do caso causou indignação nacional e reacende o debate sobre os altos índices de feminicídios e violência contra a mulher no país.
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