Cotidiano
No Acre, 400 famílias de 15 cidades são incluídas no Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais e fortalece renda em todo o estado
As famílias estão espalhadas em 15 cidades. A região com mais famílias beneficiadas foi a do Baixo Acre, com 190 inscrições. No ano, ado, o secretário adjunto de Agricultura, Edivan Azevedo, esteve em Brasília para participar do Encontro Nacional Programa Fomento Rural 2024

Programa estimula produção rural, gerando mais renda para as famílias. Foto: Jean Lopes/Emater
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome divulgou, nesta segunda-feira, 17, a lista da quantidade de famílias, por estado, inseridas no Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais. No Acre, 400 famílias rurais devem ter acompanhamento social e produtivo e transferência direta de recursos financeiros não reembolsáveis, no valor de R$ 4,6 mil, para que desenvolvam seus projetos produtivos.
Com essa ajuda, espera-se que as famílias beneficiárias possam se estruturar ou ampliar sua capacidade produtiva, de modo a aumentar ou diversificar a produção de alimentos e as atividades geradoras de renda, contribuindo para a melhoria da segurança alimentar e nutricional, além da superação da situação de pobreza. A lista com a quantidade de famílias foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
As famílias estão espalhadas em 15 cidades. A região com mais famílias beneficiadas foi a do Baixo Acre, com 190 inscrições. No ano, ado, o secretário adjunto de Agricultura, Edivan Azevedo, esteve em Brasília para participar do Encontro Nacional Programa Fomento Rural 2024. O encontro alinhou as ações do Fomento Rural entre todas as instituições participantes.
“No ano ado, ao fazer a adesão ao programa, fizemos o planejamento das ações e este ano de 2025 estamos fazendo a busca desses 400 produtores nos diversos municípios. O Estado indica a partir da inscrição no Cadastro Único, que é o cadastro das pessoas que estão habilitadas a receber apoio dos programas sociais do governo federal”, explica Azevedo.
O gestor completa ainda dizendo que esse programa é de suma importância, porque possibilita que os agricultores fomentem suas atividades. “As famílias são pessoas que já estão inscritas no Cadastro Único. Depois disso, nós fazemos visitas para elaborar projeto e para que a aplicação desse recurso, prioritariamente, seja para estimular a produção dentro da expertise de produção já existente ou iniciar um novo sistema de produção. Com os produtores rurais estimulando suas atividades, isso gera mais produção e assim fortalece a renda familiar”, explica.

Imagem: reprodução
Como funciona
As famílias são identificadas e mobilizadas por agentes das equipes técnicas de instituições parceiras e, caso atendam aos critérios do programa, am a receber visitas domiciliares periódicas a fim de acompanhar o desenvolvimento de seu projeto produtivo, no prazo de até dois anos, a contar da data de liberação da primeira parcela. No Acre, o termo de adesão foi assinado pela Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri) e executada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).
Cada família recebe um único benefício, em duas parcelas, sendo a primeira parcela (R$ 2,6 mil) logo quando inicia o projeto, e a segunda (R$ 2 mil) após um intervalo de pelo menos três meses e de acordo com o acompanhamento do projeto em desenvolvimento. O pagamento é feito pela Caixa Econômica Federal, por meio do mesmo cartão do Programa Bolsa Família, ou, caso a família não tenha este cartão, pode receber por meio do Cartão Cidadão ou por saque direto na agência.
Para receber as parcelas do Fomento Rural, a família interessada precisa: confirmar a intenção em participar do programa assinando um termo de adesão; elaborar um projeto produtivo com apoio do técnico; e desenvolver satisfatoriamente as etapas previstas no projeto.
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Justiça condena empresa de energia após acreana pagar boleto falso e ter nome negativado
A sentença determinou o cancelamento do débito e fixou uma indenização por danos morais no valor de R$ 5 mil em favor da consumidora. A concessionária também foi condenada a arcar com as custas processuais e honorários advocatícios

O juiz reconheceu que a cliente ou por forte constrangimento e insegurança, tendo seu nome injustamente sujo e quase ficando sem energia elétrica. Foto: internet
Com DPE/AC
A atuação da Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE/AC), por meio do Núcleo de Promoção e Defesa do Consumidor (Nudecon), garantiu uma importante vitória judicial para uma moradora do estado, vítima de um golpe envolvendo boleto falso. A decisão foi proferida pela Justiça no último dia 23 de maio e reconhece a falha da concessionária de energia elétrica, que negativou o nome da cliente mesmo após o pagamento da fatura, que acabou sendo desviada para golpistas.
De acordo com o processo, a consumidora quitou a conta de luz no valor de R$ 1.420,31 via Pix, dentro do prazo de vencimento. No entanto, o valor foi direcionado a uma conta de terceiros, que usava um nome empresarial semelhante ao da empresa fornecedora, confundindo a cliente. Mesmo com o comprovante em mãos, ela quase teve o fornecimento de energia suspenso — o desligamento só não foi realizado porque ela apresentou o recibo de pagamento no momento da visita da equipe técnica.
Apesar da comprovação de boa-fé da consumidora, a empresa manteve a cobrança, inscreveu seu nome nos cadastros de inadimplentes e ainda tentou incluir o mesmo débito em um acordo extrajudicial. Com a intervenção da Defensoria Pública, a Justiça concluiu que houve negligência da concessionária, que não adotou mecanismos eficazes para garantir a autenticidade das cobranças e não notificou previamente a cliente sobre a suposta inadimplência.
“Não se pode transferir à parte mais vulnerável da relação de consumo o ônus por falhas de segurança no sistema da empresa”, argumentou o defensor público Rodrigo Chaves, coordenador do Nudecon.
A sentença determinou o cancelamento do débito e fixou uma indenização por danos morais no valor de R$ 5 mil em favor da consumidora. A concessionária também foi condenada a arcar com as custas processuais e honorários advocatícios. O juiz reconheceu que a cliente ou por forte constrangimento e insegurança, tendo seu nome injustamente sujo e quase ficando sem energia elétrica.

Defensor Público, Rodrigo Almeida Chaves, da Defensoria Pública do Acre. Foto: cedida
Alerta ao consumidor
A Defensoria Pública aproveita o caso para alertar a população: é fundamental redobrar a atenção ao pagar boletos, especialmente por Pix. Verifique sempre o nome do destinatário e, em caso de dúvida, entre em contato com a empresa fornecedora para confirmar os dados. Em situações suspeitas ou se for vítima de golpe, procure imediatamente orientação jurídica.
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Acreana paga por engano mais de R$ 940 em quase 1 kg de tomate durante compra: ‘Não olhei a nota’
Caso aconteceu com a acreana em Niterói (RJ), e esta havia sido a primeira compra dela na cidade após a mudança. Ao g1, a influenciadora disse que o item registrado não foi comprado por ela e, portanto, não sabe como entrou na nota fiscal. Valor foi devolvido pelo estabelecimento

Segundo ela, o carrinho de compras estava cheio e quando ou a compra, sentiu que o valor estava muito alto. Porém, como havia muito tempo que não fazia uma compra tão grande, acreditou que estava ‘sem noção dos preços’.
Imagina pagar R$ 943 em menos de um quilo de tomates na compra mensal do supermercado? Isto aconteceu com a acreana Emily Aguiar em um supermercado de Niterói (RJ). Ela percebeu o erro somente um dia após a compra e compartilhou o relato na última segunda-feira (2) nas redes sociais.
A jovem, que mudou no último fim de semana para a cidade fluminense, contou que após a mudança, ela e o marido precisaram fazer as compras para abastecer a nova casa. Os dois foram em um estabelecimento que vende os suprimentos em atacado para que ela pudesse comprar os produtos em grande quantidade.
Segundo ela, o carrinho de compras estava cheio e quando ou a compra, sentiu que o valor estava muito alto. Porém, como havia muito tempo que não fazia uma compra tão grande, acreditou que estava ‘sem noção dos preços’.

Influenciadora acreana paga R$ 943 em menos de 1kg de tomate e só percebe erro depois — Foto: Arquivo pessoal
A consumidora contou que, mesmo ‘aceitando’ o valor naquele momento, ou a noite pensando no valor pago. No dia seguinte à compra, o incômodo continuou, e então ela decidiu compartilhar com o marido.
“Eu não olhei a nota automaticamente, mesmo aquele valor me incomodando. Joguei a nota em uma caixa de papelão que a gente trouxe as coisas e esqueci. No outro dia, ainda estava pensando naquele valor. Abri a dispensa, olhei as compras e disse ao meu marido que não acreditava que a compra tinha dado um valor tão alto”, comentou ela.
Foi aí que o marido de Emily pediu para que ela buscasse a nota. Ao conferirem, identificaram a compra de quase um quilo de tomate miúdo no valor R$ 943, tipo esse que eles não haviam comprado.
“Inacreditável. Não tinha como, [acho que] nem se eu comprasse todo o tomate exposto lá, daria R$ 943. Nem dono de restaurante compra isso, só se eu fosse fazer molho de tomate para vender”, brincou.

Influenciadora identificou erro de supermercado ao olhar nota. Foto: Arquivo pessoal
Dinheiro devolvido
Ao ir ao supermercado questionar o valor, Emily recebeu o dinheiro de volta. Como ela pagou a compra no cartão de crédito, a empresa devolveu em espécie. O montante foi mostrado no vídeo que publicou nas redes sociais.
“Os funcionários do mercado foram super atenciosos e devolveram o dinheiro assim que cheguei lá. O cara riu né, porque ninguém compra R$ 943 de tomate, era óbvio que era um erro. O tomate que eu havia comprado estava na nota também. O que saiu no valor errado, eu não tinha comprado”, narrou ela.
A influenciadora alertou também para erros em compras em supermercados. “Sempre confira as notas, principalmente de supermercados. Porque esse valor foi alto, mas recebi vários relatos no Instagram de valores mais baixos, principalmente em pesagem de frutas e verduras, sempre ocorre esses tipos de erros”, adverte ela.
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Justiça do Acre suspende greve dos professores de Rio Branco e determina retorno imediato às aulas
Sindicato (Sinteac) convoca assembleia para esta quarta (4) após decisão judicial que prevê multa diária por descumprimento; paralisação completa duas semanas

A paralisação já dura quase duas semanas e na decisão, assinada pelo desembargador Lois Arruda, que atendia um pedido da prefeitura da capital. Foto: captada
A Justiça do Acre determinou, na última segunda-feira (2), a suspensão imediata da greve dos servidores da Educação de Rio Branco, em decisão que atendeu a um pedido da prefeitura da capital. O desembargador Lois Arruda estabeleceu o retorno às atividades escolares sob pena de multa diária em caso de descumprimento.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, confirmou que a categoria foi notificada e anunciou uma assembleia decisiva para esta quarta-feira (4), às 16h.
“Vamos conversar com nossa categoria sobre esta liminar. Todos que participam da greve estarão presentes e tomaremos decisões”, afirmou Rosana.
A paralisação completa duas semanas nesta quarta e, segundo o Sinteac, segue por tempo indeterminado até que as reivindicações da categoria sejam atendidas pelos parlamentares. Entre os principais pontos estão melhores condições de trabalho e reajuste salarial.
A decisão judicial aumenta a pressão sobre o movimento, que agora precisa avaliar se acata a ordem ou mantém a greve, arriscando penalidades financeiras. A prefeitura de Rio Branco defende o retorno imediato às aulas, alegando prejuízos ao ano letivo.
Movimento grevista
Segundo o Sinteac, a greve é por tempo indeterminado e o intuito dos protesto é de pedirem que os parlamentarem escutem as reivindicações da categoria. As pautas são:
- Reposição do índice de reajuste do piso do magistério e do índice inflacionário para professores e funcionários;
- Auxílio alimentação e saúde de R$ 1 mil;
- Cumprimento da hora atividade dos professores;
- Reajuste nas gratificações da equipe gestora.
Os protestos e indicativos de greve iniciaram no dia 6 de maio. Servidores da Seme fizeram um protesto também em frente à prefeitura e cobraram reajuste salarial. Na época, a categoria decidiu que iria se reunir novamente em outra data para decidir se paralisava ou não as atividades.
Próximos os:
Assembleia do Sinteac às 16h desta quarta (4)
Categoria decidirá se mantém ou encerra a greve
Prefeitura monitora cumprimento da decisão judicial
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