Brasil
Número de eleitores com menos de 18 anos cresce quase 80% em relação à última eleição municipal
O número de novos eleitores com 16 e 17 anos subiu muito além da média geral e da faixa acima de 70 anos, que também tem voto facultativo

Número de eleitores com menos de 18 anos cresce quase 80% em relação à última eleição municipal — Foto: Reprodução/TV Globo
O número de eleitores com 16 e 17 anos aumentou quase 80% desde as últimas eleições municipais.
A adolescente e seu celular. O que tem de tão interessante ali?
“Para mim, é um poder nas minhas mãos, um poder de escolher quem vai me representar, quem vai melhorar a minha cidade, o meu estado, o meu país”, diz Marcella Procópio de Carvalho, de 17 anos.
O título de eleitor vem com responsabilidades.
“Ansiedade de saber que eu tenho uma responsabilidade nas minhas mãos e que eu preciso honrar porque o coletivo precisa de mim”, afirma João Moura, de 17 anos.
A Kethelyn, o João, a Marcella e o Luan aprendem quais as funções de cada político nas aulas de Sociologia.
“Quando nossos estudantes têm efetivamente o conteúdo sobre o assunto que é a democracia, a cidadania, direitos humanos, ele a a perceber a importância que ele tem no processo”, afirma Cícero Tauil, diretor da Escola Estadual Brasil-Franca e professor de sociologia.

Alunos aprendem quais as funções de cada político nas aulas de Sociologia — Foto: Reprodução/TV Globo
O desejo dos jovens de votar fez o número de eleitores com 16 e 17 anos disparar 78% nessas eleições em relação a 2020, quando escolhemos pela última vez prefeitos e vereadores. São mais de 1,8 milhão de adolescentes que ainda não têm a obrigação de comparecer às urnas, mas já sabem da importância do voto. O número de novos eleitores com menos de 18 anos subiu muito além da média geral e da faixa acima de 70 anos, que também tem voto facultativo.
A diretora do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense, Flávia Rios, explica que essa vontade dos jovens brasileiros de ir às urnas fortalece a democracia.
“Quando pessoas que não são obrigadas a votar vão às urnas, isso é muito positivo, fortalece a democracia, tem um peso sobre a vida dessas pessoas também, e a juventude está dando um sinal, um cartão verde para o sistema democrático. Então, eu acho isso algo bastante positivo”, diz.
Antes da primeira eleição, Kethelyn Duarte já aprendeu que o compromisso não termina ao apertar a tecla de confirma.
“Pode ter certeza que eu vou estar fiscalizando. E assim, não vale a pena só dar uma proposta. A pessoa também tem que cumprir aquilo que ela prometeu”.

Número de eleitores com menos de 18 anos cresce quase 80% em relação à última eleição municipal — Foto: Reprodução/TV Globo
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Fispal Sorvetes 2025: Empresários do Acre experimentaram novas cores e sabores para um segmento mais inovador
Encontro do mercado sorveteiro é o principal evento de alimentação da América Latina

O evento tem um papel fundamental para ajudar as indústrias e sorveterias a estarem preparadas para acompanhar uma nova demanda apresentada pelo mercado. Foto: cedida
Uma comitiva com 13 empresários acreanos participa, de 27 a 30 deste mês, em São Paulo, da maior feira de Food Service e Sorvetes do país. O encontro é considerado como uma plataforma de conexão, negócios e troca de conhecimento do setor de food service na América do Sul e reúne empresas especializadas, além de palestrantes, workshops de soluções, equipamentos, utensílios, higiene e limpeza profissional, embalagens, entre outros.
A Fispal Sorvetes é um importante evento para o setor de alimentação fora do lar da América do Sul e se consolidou, ao longo dos anos, como referência em inovação, conhecimento e transformação do mercado, reunindo profissionais de toda a cadeia produtiva através de uma plataforma estratégica para o lançamento de produtos, apresentação de novas tecnologias e promoção do desenvolvimento sustentável do setor.
De acordo com o presidente do Sindsorvetes/AC, Agacis de Lima, o evento tem um papel fundamental para ajudar as indústrias e sorveterias a estarem preparadas para acompanhar uma nova demanda apresentada pelo mercado.
“Foram dias de muito aprendizagem e inovação para os empresários e seus negócios, sendo possível trocas e conhecimentos de novas tecnologias, nos preparando para atender o setor que está em constante transformação. Inclusive quero agradecer a FIEAC e ao Sebrae que nos oportuniza participar de grandes eventos como esse que fortalece ainda mais nosso segmento”, destacou o presidente.
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Senador Marcos Rogério critica postura de Marina Silva após embate no Senado sobre BR-319
Em entrevista à Rondônia Rural Show, parlamentar lamentou saída da ministra de audiência e acusou “rigidez ideológica” do governo em debate sobre infraestrutura

Segundo o senador, o ime envolvendo questões ambientais e a resistência do Ministério do Meio Ambiente têm atrasado sua reestruturação e impactado negativamente a economia local e nacional. Foto: cedida
O senador Marcos Rogério (PL-RO) voltou a criticar publicamente a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante participação na 12ª edição da Rondônia Rural Show nesta sexta-feira (30). Em entrevista ao jornalista Eduardo Kopanakis no estúdio do SGC, o parlamentar comentou o tenso embate ocorrido na Comissão de Infraestrutura do Senado na semana ada, quando a ministra deixou a audiência após discussão acalorada sobre as obras da BR-319.
Durante a conversa, Marcos Rogério lamentou a postura da ministra Marina Silva, que deixou a sessão após uma discussão acalorada. “É muito triste ver uma ministra abandonar uma audiência tão importante, especialmente quando estamos tratando de um tema essencial como a BR-319”, afirmou. Para o senador, a ausência de diálogo e a rigidez ideológica de setores do governo federal comprometem o progresso nacional.
A BR-319, rodovia que liga o estado do Amazonas ao restante do país, foi apontada por Marcos Rogério como uma via crucial para o desenvolvimento da região Norte. Segundo ele, o ime envolvendo questões ambientais e a resistência do Ministério do Meio Ambiente têm atrasado sua reestruturação e impactado negativamente a economia local e nacional.
“O que vemos é um governo que, muitas vezes, se torna obstáculo ao desenvolvimento. A BR-319 é uma necessidade para milhões de brasileiros e não pode ser travada por visões radicais e desconectadas da realidade de quem vive na Amazônia”, declarou o senador.
O parlamentar também enfatizou que a ministra está sozinha e não tem condições de permanecer no cargo e se depender dele ela não volta a participar do debate na comissão do senado.

Marcos Rogério lamentou a postura da ministra Marina Silva, que deixou a sessão após uma discussão acalorada. Foto: cedida
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Hugo Motta tenta destravar anistia e envia nova proposta a Bolsonaro
Hugo Motta enviou a Jair Bolsonaro uma nova versão do PL da Anistia e deve se encontrar com ex-presidente para discutir o novo texto

Bolsonaro ficou de analisar o conteúdo e deve dar uma resposta na próxima semana. Há expectativa de que ele se reúna pessoalmente com Motta para discutir o assunto. Foto: cedida
Em nova tentativa de destravar o projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), encaminhou ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) uma minuta com uma versão alternativa da proposta.
Segundo aliados de Bolsonaro, o texto enviado por Motta seria uma versão “mais leve” do projeto original — com maior chance de aprovação no Congresso e menos risco de ser barrado pelo Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro ficou de analisar o conteúdo e deve dar uma resposta na próxima semana. Há expectativa de que ele se reúna pessoalmente com Motta para discutir o assunto.
Caso receba o aval de Bolsonaro, o texto poderá ser apresentado como um substitutivo ao atual projeto, destravando uma pauta que tem travado os trabalhos na Câmara durante o primeiro semestre de 2025.
Câmara assume protagonismo
Aliados afirmam que Hugo Motta decidiu assumir o protagonismo das negociações. O deputado já teria procurado o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), para buscar uma saída viável.
Até agora, as tratativas em torno da anistia vinham sendo conduzidas principalmente pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), em diálogo com ministros do STF — o que desagradou à ala bolsonarista. Para integrantes do PL, o texto vindo do Senado era visto como uma “rendição” à narrativa do ministro Alexandre de Moraes sobre os atos do 8 de Janeiro.
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