Acre
Policiais do Acre com bom desempenho receberão premio em dinheiro
As regras para o Prêmio Anual de Valorização da Atividade Policial – VAP, no valor de R$ 1, 5 mil, que é concedido a policiais militares, bombeiros e civis será pago em duas parcelas.
O prêmio é concedido a policiais em exercício e é calculado a partir de metas gerais e por unidade de trabalho, na forma e de acordo com critérios definidos em decreto.
De acordo com o decreto, a premiação tem como objetivo melhorar através da atividade policial as metas da segurança, como reduzir a violência, a criminalidade e aumentar a sensação de segurança no Estado do Acre.
A cúpula da segurança pública do estado será a responsável por avaliar cada servidor. A data do prêmio ainda será divulgada.
Luciano Tavares – ac24horas
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Acre
Gladson Cameli agradece presença do governador de Pando em encontro global na 15ª Reunião do GCF Task Force
Evento da GCF Task Force reuniu 43 regiões de 11 países para debater a Nova Economia Florestal e a preservação de um terço das florestas tropicais do mundo

Em seu discurso, Cameli destacou a importância da parceria entre os estados e agradeceu a presença dos “hermanos pandinos”, reforçando o momento histórico para o Acre. Foto: cedida
O governador do Acre, Gladson Cameli, recebeu nesta semana o governador do Departamento de Pando (Bolívia), Regis German Richter, conhecido como “Papito”, durante a 15ª Reunião da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e as Florestas (GCF Task Force). O encontro ocorreu no Teatro Universitário da UFAC, em Rio Branco, e contou com a participação de representantes de 43 estados e províncias de 11 países, responsáveis por mais de 30% das florestas tropicais do planeta.
Em seu discurso, Cameli destacou a importância da cooperação entre as regiões amazônicas e agradeceu a presença dos “hermanos pandinos”, reforçando o papel do Acre como anfitrião de um debate estratégico para o futuro da Amazônia. O evento marcou o avanço das discussões sobre a Nova Economia Florestal, modelo que busca conciliar desenvolvimento econômico com a preservação ambiental.
A reunião também serviu para fortalecer parcerias entre governos subnacionais em políticas de combate ao desmatamento, créditos de carbono e bioeconomia, posicionando o Acre como um dos protagonistas na agenda climática global.

O governador do Acre, Gladson Cameli, recebeu pessoalmente o governador do Departamento de Pando (Bolívia), Regis German Richter, o “Papito”, no Teatro Universitário da UFAC. Foto: cedida
Camelí destacou o papel do Acre como pioneiro na implementação de políticas públicas voltadas à sustentabilidade ambiental. Criado em 2010, o Sisa e o Programa REM, financiado pelo banco alemão KfW, foram citados como exemplos de iniciativas que levam benefícios reais às comunidades indígenas, ribeirinhas e de pequenos agricultores.
“É preciso sair da teoria para a prática. Os eventos climáticos extremos estão se intensificando e a única resposta eficaz é a união global, principalmente na Amazônia da américa do sul. O Acre faz sua parte desde 2010, com o Sisa [Sistema de Incentivos por Serviços Ambientais] e o programa de carbono, mas precisamos de mais. Precisamos de justiça climática e apoio dos que têm mais recursos”, frisou o governador.
Participaram do autoridades dos estados-membros da GCF Task Force. Representando a Bolívia, estiveram presentes Régis Richter Alencar (Pando), Mário Aguilera Cirbian (Santa Cruz) e Alexandro Unzueta (Beni).
Pelo Brasil, participaram Wilson Lima (Amazonas), Carlos Brandão Júnior (Maranhão) e Antônio Denarium (Roraima). Da Colômbia, estiveram presentes Arnulfo Naranjo (Guaiania), Luis Francisco Aguillar (Caquetá) e Luis Alfredo Gutiérrez (Vaupés). O Equador foi representado por André Granda (prefeito de Pastana), Daniela Flor (vice-prefeita de Morona-Santiago) e Rodrigo Gonzalez (vice-prefeito de Orellana).
Por fim, do Peru participaram Rosa Cruz (vice-governadora de San Martin), Antonio Pulgar Lucas (Huánuco), Jorge René Silvano (Loreto) e Manuel Rupay (Ucayali).

Os governadores Carlos Brandão (Maranhão), Antônio Denarium (Roraima) e Wilson Lima (Amazonas) acompanharam o governador acreano Gladson Camelí. Foto: Diego Gurgel/Secom
Legado para o Acre
Realizado pela segunda vez no Acre — a primeira foi em 2014, quando foi redigida a histórica Declaração de Rio Branco — o evento deixa um legado político, técnico e simbólico para o estado: o reconhecimento internacional do protagonismo acreano e a presença de líderes globais que reforçam a relevância do território no debate climático mundial.
“Temos a responsabilidade de garantir a vida para as futuras gerações. E isso não acontecerá apenas com boas intenções, mas com parcerias, investimento e coragem”, sintetizou Camelí.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, anunciou nesta sexta-feira (23), durante a 15ª Reunião Anual da Força-Tarefa dos Governadores pelo Clima e Florestas (GCF), no Teatro Universitário da Ufac, em Rio Branco (AC), o investimento de R$ 24 milhões do Fundo Amazônia em um projeto voltado à redução das desigualdades e ao desenvolvimento sustentável. O Acre será o primeiro estado beneficiado diretamente com a iniciativa.
O investimento de R$ 24 milhões do Fundo Amazônia em um projeto voltado à redução das desigualdades e ao desenvolvimento sustentável. O Acre será o primeiro estado beneficiado diretamente com a iniciativa.
“São R/$ 24 milhões que nós vamos aportar nesse projeto e, com certeza, estaremos dando uma grande contribuição para aquela ideia de que o Fundo colhe dos resultados do combate ao desmatamento”, afirmou a ministra. Segundo ela, a ação conta com a participação de 19 ministérios e é coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com órgãos como o Ibama, ICMBio, Polícia Federal e estados da Amazônia Legal.
Marina destacou que o projeto tem apoio da Fundação SOS Mata Atlântica e da SOS Amazônia, organizações historicamente ligadas à pauta ambiental. A iniciativa também envolve o Ministério do Desenvolvimento Social e foca na promoção da sustentabilidade aliada à justiça social.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, esteve durante a 15ª Reunião Anual da Força-Tarefa dos Governadores pelo Clima e Florestas (GCF). Foto: cedida
O encerramento da 15ª Reunião da GCF marca não apenas o fim de um encontro, mas o início de uma nova etapa na luta global contra as mudanças climáticas. E, mais uma vez, é da Amazônia que parte o apelo mais urgente, com a mensagem de que proteger as florestas é preservar a própria existência da humanidade.
Veja vídeo:
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Acre
Liberdade não é ar a mão na bunda do guarda: Gladson mostra que também sabe exigir respeito
Por Tião Maia
A reação do governador Gladson Camelí e de seu governo diante das manifestações registradas na manhã desta sexta-feira (23), nas dependências da Universidade Federal do Acre (Ufac), durante o encerramento do GCF Task Force — encontro em Rio Branco que reuniu líderes de 11 países e mais de 43 estados e províncias —, por mais grotescas que possam parecer as imagens que registraram a imobilização dos manifestantes, foi necessária e proporcional à violência do ambiente.
Por mais que sejamos cientes de que, no ambiente universitário, haverá sempre espaço para debates acalorados e discordâncias intensas — algo muito próprio da juventude que compõe quase a totalidade desse ambiente —, o que ocorreu ali esteve muito longe de uma manifestação democrática ou mesmo de um protesto pacífico.
Primeiro, não havia ali ambiente para protestos dessa natureza. O Governo do Estado, que sempre deixou clara sua conversão aos princípios elementares de conservação da natureza — cujo governador, Gladson Cameli, havia momentos antes saudado a ministra acreana Marina Silva, do Meio Ambiente, como força motriz deste debate que busca manter a floresta em pé e os recursos naturais intocáveis —, não tinha razão alguma para ser alvo da ação de parte dos estudantes, muito menos daquela forma.
Segundo, porque, ao longo do tempo em que está no poder, nos últimos seis anos, Gladson Cameli tem dado demonstrações de que é um democrata por convicção, que senta com grevistas em meio às tensões que advêm desses movimentos e que, mesmo sob críticas intensas, abre o diálogo, e quase sempre seu governo tem obtido o consenso em manifestações do gênero.
Como jornalista que já participou de manifestações do gênero e que acompanha governos no Acre há 45 anos — precisamente de Nabor Júnior até os dias atuais —, posso dizer tranquilamente que Gladson Cameli é democrata porque não guarda ressentimentos das críticas que lhe fazem, não persegue opositores nem adversários vulgares e nunca, jamais, abriu um processo contra jornalistas ou pseudo-jornalistas que utilizam seus espaços, incluindo redes sociais, para lhe dirigirem as acusações mais torpes.
Por muito menos, ao longo de todos esses anos, vi órgãos de comunicação serem invadidos, emissoras de televisão terem que sair do ar, jornais impressos terem sua gráfica empastelada e jornalistas tendo que, literalmente, engolir o que haviam escrito. Por muito menos, a polícia quebrou a cabeça de grevistas e de gente inocente, como foi o caso do chamado “Dia D”, de triste memória nos anos 80, quando o Brasil se reencontrava com os princípios democráticos. Sim, eu estava lá, talvez nem culpado nem inocente…
O que aconteceu ali na Ufac, nesta sexta-feira, no entanto, não foi uma manifestação legítima. Num governo que detém quase 70% de aceitação popular no Estado, segundo as pesquisas dos mais diversos institutos, cujo governador foi reeleito em primeiro turno com mais de 60% dos votos, é claro que aqueles estudantes ali eram tudo — menos manifestantes democratas! Eram provocadores, componentes de uma minoria que, desde 2018, foi afastada dos destinos do Estado e que tenta voltar à ribalta a todo e qualquer expediente, mesmo que inclua a mentira, a agressão, o ataque rasteiro e a violência.
Em tempos de redes sociais, o pequeno grupo poderia ser facilmente classificado como encrenqueiros gratuitos e vulgares em busca de fama e com o objetivo de gravar vídeos para lacração. Pois tiveram seus vídeos, para os instantes de fama a que se propam.
Em busca da lacração, nada melhor do que a presença de autoridades institucionais e internacionais. O sempre bonachão Gladson Cameli, no entanto, mostrou que o exercício da autoridade e a reação dura a ataques gratuitos e irresponsáveis também fazem parte da ação do Estado.
Se Gladson e os agentes públicos não tivessem repelido as agressões com firmeza, certamente, até ao final do atual governo, haveria algo pior ou parecido — mesmo que o governador se esmerasse em não errar e distribuísse flores ou pepitas de ouro nas ruas, ainda assim haveria alguém disposto a agir daquela forma porque, afinal, o que os baderneiros buscavam é isso: constranger o governador e desafiar a autoridade estatal.
Quem patrocinou aquilo terá, enfim, imagens para exibir nas próximas campanhas eleitorais e nos minutos de fama do grupinho. No entanto, a verdade prevalecerá: nunca, em toda a história do Acre, o povo acreano conviveu com um governador tão verdadeiramente democrático quanto Gladson Cameli.
O que não se pode é confundir liberdade com a ada de mão na bunda do guarda.
Foi isso que tentaram fazer. Os guardas reagiram. À liberdade e à democracia, tudo — menos a honra!
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Acre
Governo e Prefeitura de Brasileia reforçam recuperação de ruas com Operação Verão 2025
Durante a operação, as equipes realizam a retirada do pavimento danificado, quando necessário, a limpeza e preparação da via, seguida da aplicação de nova camada de massa asfáltica

Recapeamento avança em ruas de Brasileia com apoio do Deracre. Foto: cedida
O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), em parceria com a Prefeitura de Brasileia, segue avançando com as ações da Operação Verão 2025. Nesta sexta-feira, 23, os trabalhos se concentram nas ruas Ernestino do Amaral, José Joaquim de Lima, Manoel Fiesca, Franklin Andrade da Rocha, Travessa São Pedro, Rua do Areal e Rua Miguel de Assis, que estão recebendo serviços de recapeamento e pavimentação asfáltica. A presidente do Deracre, Sula Ximenes, reforçou a importância da união entre as instituições para garantir melhorias nos municípios.
“Mais uma parceria entre o Estado e a Prefeitura de Brasileia llque tem garantido os serviços do Deracre e facilitado a vida da população, que tanto necessita de melhorias. Estamos priorizando as áreas com maior fluxo e danos, mas todas as regiões serão contempladas”, destacou.
A atuação do Deracre tem oferecido apoio direto à gestão municipal, com a cessão de máquinas, envio de massa asfáltica e reforço de equipes técnicas. O trabalho é integrado com os agentes da prefeitura.

Ruas de Brasileia recebem melhorias com nova pavimentação asfáltica. Foto: cedida
Durante a operação, as equipes realizam a retirada do pavimento danificado, quando necessário, a limpeza e preparação da via, seguida da aplicação de nova camada de massa asfáltica. Por fim, o material é compactado para garantir maior durabilidade ao serviço.
As ações da Operação Verão 2025 seguem em andamento em todas as regionais do estado, com foco na melhoria da infraestrutura viária e na promoção de mais qualidade de vida para a população acreana.

Deracre atua em parceria com Prefeitura para recuperar vias no município. Foto: cedida
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