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Acre

Prefeitos de oposição o desmentem senador Sérgio Petecão

Publicado

em

Por Nayanne Santana

Plenário do SenadoOs prefeitos de oposições que participaram de um encontro na sede da Associação dos Municípios do Acre (Amac), na terça-feira, 5, desmentiram as declarações do senador Sérgio Petecão (PSD) que, no Senado, declarou que haveria insegurança por parte dos prefeitos preocupação de que os investimentos do plano de ações do Governo anunciados pelo governador Tião Viana (PT) não chegassem, de fato, aos seus municípios.
Petecão fez as declarações em interpelação ao discurso do senador Jorge Viana (PT) que enalteceu recursos que serão aplicados nas cidades do Acre com apoio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).
“Estive em Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e estive também em Senador Guiomard, neste final de semana. O nosso governador teria ado nesses municípios. O que pude constatar é que existe certa insegurança por parte dos prefeitos”, disse Petecão.
Contudo, o senador Sérgio Petecão mostrou desconhecer a verdadeira opinião dos prefeitos e acabou declarando inverdades em seu discurso no Senado.
O prefeito de Assis Brasil, Humberto Filho, o Betinho, por exemplo, fez questão de enaltecer a parceria do Governo do Estado com os municípios. Betinho afirmou que esta é uma forma dos municípios driblar a crise econômica.
Filho, mesmo fazendo parte do PSDB, partido de oposição ao PT de Tião Viana, reconheceu o empenho e o esforço do governador em trabalhar em parceria com todos os municípios do Acre.
“O governador Tião Viana está fazendo a coisa correta em tratar todos os prefeitos de maneira igualitária, sem ver a cor partidária. Nunca pus a sua palavra em dúvida”, disse Betinho.
Em Assis Brasil o Governo do Estado anunciou investimentos na ordem de R$ 36 milhões nas mais diversas áreas, como saúde, segurança, pequenos negócios, educação e setor de produção, entre outros.  Sobre a afirmação de Petecão de que o Governo do Estado poderia não cumprir os acordos e as parcerias com as prefeituras, Betinho não titubeou.
 “Não temos a menor dúvida que o governador Tião Viana vai cumprir com esses investimentos e estamos muito felizes com essa parceria. O senador Sérgio Petecão sabe”, acrescentou o prefeito de Assis Brasil.
Mas Betinho não é o único a declarar-se seguro de que as ações do plano de desenvolvimento chegarão, de fato, à sua cidade. O prefeito de Acrelândia, Jonas Dales, o Jonas da Farmácia, também celebrou a parceria com o Governo do Estado.
“A gente só tem a agradecer. Para Acrelândia, foram anunciados investimentos na ordem de R$ 86 milhões”, observou Jonas da Farmácia.
Questionado se não teria medo de que os investimentos não sejam executados por ser um prefeito de oposição, Jonas não demostrou qualquer incerteza com relação ao assunto. “Não temos o menor medo que isso aconteça porque o governador Tião Viana sempre foi um homem muito sério e temos certeza que os acordos firmados serão cumpridos”, enfatizou Jonas Dales.
O plano de ações prevê para todo o Alto Acre investimentos que ultraam os R$ 180 milhões. Destes recursos, R$ 63 milhões serão destinados a Epitaciolândia, istrada pelo tucano André Hassem, que também fez questão de dizer que não tem a menor preocupação que os acordos não sejam cumpridos.
“O governador Tião Viana trabalha dia e noite pela nossa população. Tião é muito organizado e antes de anunciar os investimentos já deixou tudo preparado. Por isso, não resta dúvidas que acreditamos que esses investimentos serão feitos e chegarão sim até o nosso município”, afirmou o tucano.
O vizinho município de Brasileia também será contemplado com investimentos do Governo do Estado, mesmo sendo istrado pelo peemedebista Everaldo Gomes. Ele fez questão de dizer que está satisfeito porque o governador Tião Viana não está  vendo o lado partidário. E, ao contrário do que afirmou Petecão no Senado, Everaldo não tem qualquer receio que as parcerias anunciadas não sejam cumpridas.
“Não tenho dúvida que esses acordos serão concretizados e, além disso, estamos vendo a sua vontade em fazer com que as coisas aconteçam em nosso município”, finalizou Everaldo.

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Acre

Relatório internacional alerta: região MAP (Acre, Madre de Dios e Pando) aqueceu 1,8°C em 34 anos com graves impactos climáticos

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em

Estudo trinacional revela seca extrema no Acre, poluição do ar 7 vezes acima do seguro e previsão de crises ainda piores; desmatamento e emissões são apontados como causas principais

Rio Acre em Assis Brasil está praticamente seco. Foto: Arquivo/Defesa Civil de Assis Brasil

Um alerta divulgado por especialistas do Peru, Brasil e Bolívia chama a atenção para os efeitos das mudanças climáticas na região MAP, composta por Madre de Dios (Peru), Acre (Brasil) e Pando (Bolívia). O documento destaca o aumento de 1,8 °C na temperatura média anual da região nos últimos 34 anos e os impactos associados, como prolongamento da seca, aumento de queimadas e risco para a saúde da população.

Segundo o levantamento, entre outubro de 2024 e março de 2025, o estado do Acre foi um dos mais afetados pela seca na Amazônia, com vários municípios enfrentando entre três e quatro meses de seca severa, extrema ou excepcional. Em março de 2025, todos os municípios acreanos estavam sob condição de seca fraca, segundo o Índice Integrado de Secas (IIS) do Cemaden.

O relatório também aponta que a média de partículas finas (PM2.5) no ar, registradas em cidades da região MAP durante setembro de 2024, ultraou os 100 µg/m³. O valor é muito superior ao limite diário recomendado pela Organização Mundial da Saúde (15 µg/m³). A exposição prolongada a esse tipo de poluição pode reduzir a expectativa de vida da população local.

Entre as causas apontadas para o agravamento do clima estão o desmatamento, a emissão de gases de efeito estufa e as mudanças nos padrões de chuva. Além disso, o relatório prevê que os próximos anos poderão registrar secas ainda mais severas se não forem adotadas medidas eficazes de mitigação.

O estudo documenta:

• Aquecimento acelerado: +1,8°C na temperatura média desde 1990
• Seca histórica: Acre teve municípios com até 4 meses de seca extrema em 2024/2025
• Ar tóxico: Partículas finas (PM2.5) atingiram 100 µg/m³ – 7 vezes acima do limite da OMS

Situação no Acre (dados de março/2025):

Todos os 22 municípios em seca (mesmo que “fraca”)
Período crítico entre outubro/2024 e março/2025
Previsão de secas mais intensas nos próximos anos

Riscos à população:
  • Redução da expectativa de vida pela poluição

  • Aumento de doenças respiratórias e cardiovasculares

  • Escassez hídrica e perdas agrícolas

“Estamos vendo a crise climática se materializar na Amazônia. O Acre foi um dos epicentros desse desequilíbrio em 2024”, alerta o pesquisador brasileiro envolvido no estudo.

Causas e soluções:

O documento aponta como principais responsáveis:

  • Desmatamento acelerado
  • Emissões de gases do efeito estufa
  • Mudanças nos ciclos de chuva

E recomenda ações urgentes de:

Controle do desmatamento
Políticas de adaptação climática
Sistemas de alerta precoces

O documento destaca a importância estratégica de áreas protegidas e terras indígenas da fronteira, como o Parque Nacional Alto Purus (Peru), a Reserva Extrativista Alto Juruá e a Reserva Chico Mendes (Acre), além da Reserva Manuripi (Pando). Essas áreas desempenham papel fundamental na regulação hídrica e na conservação dos ecossistemas.

Como medidas urgentes, os pesquisadores recomendam a atualização de planos de contingência, investimentos em educação climática, fortalecimento de redes de monitoramento ambiental e políticas integradas entre os países da região. O alerta foi assinado por representantes de universidades, centros de pesquisa, órgãos ambientais e organizações civis dos três países.

Com projeções de agravamento nas próximas décadas, o relatório serve como alerta para governos e população sobre os limites da resistência da floresta – e das comunidades que dependem dela.

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Acre

Deputado Tadeu Hassem e DNIT reforçam compromisso com obras na BR-317 durante caravana em Cruzeiro do Sul

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Tadeu Hassem e superintendente do DNIT destacam avanços na Rodovia do Pacífico, via estratégica para integração regional; novas etapas de obras devem começar após conclusão de projeto executivo

Hassem elogiou as intervenções já realizadas na BR-317 e agradeceu ao DNIT pela atuação eficaz no trecho que interliga importantes municípios acreanos. Foto: cedida 

O deputado estadual Tadeu Hassem e o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Ricardo Araújo, percorreram trechos da BR-317 nesta semana para acompanhar o andamento das obras de recuperação da rodovia, considerada vital para o desenvolvimento do Alto Acre.

Durante a caravana, Hassem destacou os avanços já conquistados e reforçou a importância da via para a região:

“Quero registrar meu reconhecimento ao superintendente Ricardo Araújo e a toda a equipe do DNIT pelas obras que vêm transformando a BR-317. Isso representa mais segurança, mobilidade e dignidade para quem vive e trabalha nesta região”, afirmou o parlamentar.

Próximos os:
  • Projeto executivo em fase final pela prefeitura

  • Foco em drenagem e melhoria do trecho entre Brasiléia e Assis Brasil

  • Obras devem avançar após aprovação do documento

Ricardo Araújo, do DNIT, ressaltou o caráter estratégico da rodovia: “Estamos tratando a recuperação e modernização da BR-317 com total responsabilidade. Assim que o projeto for concluído, daremos início às novas etapas”.

Por que a BR-317 é importante?
  • Conhecida como Rodovia do Pacífico

  • Liga o Acre ao sul do Peru, facilitando o comércio internacional

  • Fundamental para a integração regional na tríplice fronteira (Brasil-Peru-Bolívia)

A rodovia é um eixo crucial para o escoamento de produção e o transporte de ageiros, especialmente em municípios como Brasiléia e Assis Brasil, que dependem da via para o a serviços e mercados.

A expectativa é que, com a conclusão das obras, a BR-317 se torne um corredor logístico ainda mais eficiente, impulsionando a economia e a qualidade de vida no extremo oeste brasileiro.

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Acre

Morre Otávio Nogueira, líder sindical e referência da luta pela floresta ao lado de Wilson Pinheiro

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Aos 87 anos, Brasiléia perde um de seus maiores defensores dos seringueiros; fundador de sindicato e comunidade rural, ele foi peça-chave na resistência contra o desmatamento nos anos 1980

Um dos Fundadores do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia e idealizador da Comunidade Santa Helena. Otávio dedicou seis décadas à luta pela reforma agrária, meio ambiente e populações tradicionais. Foto; cedida

Faleceu na noite desta sexta-feira (6) o líder sindical e comunitário Otávio Nogueira, aos 87 anos, em Brasiléia, no interior do Acre. Nascido no Nordeste, ele chegou ao estado em 1955 e se tornou uma das vozes mais importantes na defesa da floresta e dos direitos dos trabalhadores rurais.

Fundador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia e idealizador da Comunidade Santa Helena (km 60 da zona rural), Otávio dedicou seis décadas à luta pela reforma agrária, meio ambiente e populações tradicionais. Nos anos 1980, destacou-se nos históricos “empates” – estratégia de resistência pacífica dos seringueiros -, ao lado de Wilson Pinheiro e Chico Mendes, contra o desmatamento e a grilagem de terras.

Conquistas e legado

Sob sua liderança, a Comunidade Santa Helena se transformou em modelo de organização rural:

  • Pioneiro na organização sindical rural no Acre

  • Parceiro de Wilson Pinheiro e Chico Mendes na resistência contra a grilagem de terras e a exploração dos seringueiros

  • Referência para gerações de trabalhadores e ativistas

  • Estrutura com escola e posto de saúde

  • Ramal de o construído

  • Forte articulação com a Igreja Católica

“Otávio foi essencial para manter famílias na floresta, garantindo seus modos de vida”, afirma o ativista rural Raimundo Mendes, que trabalhou com ele por 20 anos.

A morte de Otávio Nogueira encerra um capítulo importante da história do movimento social na Amazônia, mas seu legado permanece vivo na luta pelos direitos dos povos da floresta. Foto: cedida 

O corpo está sendo velado na Casa Mortuária Municipal, neste sábado (7), com homenagens do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia que ajudou a fundar. Deixa sete filhos, trinta netos e vinte bisnetos – muitos seguindo seu caminho na defesa da Amazônia.

Nogueira foi fundador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia e um dos idealizadores da Comunidade Santa Helena, no km 60 da zona rural. Ao lado de ícones como Wilson Pinheiro e Chico Mendes

A morte de Otávio Nogueira encerra um capítulo importante da história do movimento social na Amazônia acreana, mas seu legado permanece vivo na luta pelos direitos dos povos da floresta.

“Otávio foi essencial para manter famílias na floresta, garantindo seus modos de vida”, afirma o ativista rural Raimundo Mendes, que trabalhou com ele por 20 anos.

Nascido no Nordeste e radicado no Acre desde 1955, ele foi uma das figuras mais atuantes na defesa dos seringueiros, tendo inclusive disputado as eleições municipais como candidato a vereador na década de 1980, em meio ao auge de sua atuação sindical.

Otávio levou sua luta para o campo político, candidatando-se a vereador quando o movimento sindical buscava maior representação institucional. Foto: cedida 

Otávio levou sua luta para o campo político, candidatando-se a vereador quando o movimento sindical buscava maior representação institucional. “Sua candidatura representava a voz dos trabalhadores rurais tentando ocupar espaços de poder”, explica o historiador acreano Marcos Vinicius.

O líder sindical e comunitário Otávio Nogueira, figura marcante ao lado de Wilson Pinheiro

Otávio dedicou seis décadas à luta pela reforma agrária, meio ambiente e populações tradicionais. Nos anos 1980, destacou-se nos históricos “empates” – estratégia de resistência pacífica dos seringueiros -, ao lado de Wilson Pinheiro e Chico Mendes

Pouco se sabe sobre a vida do líder seringueiro Wilson Pinheiro como também de Otávio Nogueira e demais companheiros, mas a história de luta inspirou toda uma geração. O amigo por seis décadas à luta pela reforma agrária, meio ambiente e populações tradicionais de Otávio, o companheiro Wilson Pinheiro, foi assassinado em 1980 e é essa história que vamos resgatar a qual Otávio nunca esqueceu e sempre contava.

Wilson Pinheiro foi reconhecido nacionalmente por sua atividade sindical, conseguiu reunir os trabalhadores da floresta através do ideal de que o homem pode conviver pacificamente com a natureza. Se tornou presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Brasileia e da Comissão Municipal do recém criado Partido dos Trabalhadores.

Em 1979, liderou o ‘‘Mutirão contra a Jagunçada’’, movimento que reuniu centenas de trabalhadores marcharam contra jagunços armados que ameaçavam os posseiros da região amazônica. Os trabalhadores unidos tomaram mais de 20 rifles automáticos dos jagunços e entregaram ao Exército em Rio Branco.

No mesmo ano, Wilson liderou uma comissão de trabalhadores rurais e índios do Acre na busca pelo fim do conflito entre a etnia Apurinã e os assesntados pelo INCRA em território indígena. Assim foi gerado o embrião que, mais tarde, se transformou na ‘‘Aliança dos Povos da Floresta’’.

Um ano após as empreitadas, os fazendeiros da região se uniram para dar cabo ao movimento de resistência dos seringueiros. “No dia 21 de julho de 1980, por volta de 20h30, o presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Brasileia e presidente da Comissão Municipal do PT nessa cidade, Wilson de Souza Pinheiro, foi assassinado pelas costas, quando se encontrava reunido com outros trabalhadores na sede do sindicato.”, relato da Revista Perseu: Trabalhadores – Os anos 1980.

Companheiros de lutas do líder sindical e comunitário Otávio Nogueira que se foram:
  • Wilson de Souza Pinheiro (1931-1980) – assassinado.
  • João Eduardo (1943-1981) – assassinado.
  • Jesus André Matias (1953-1983) – assassinado.
  • Ivair Higino de Almeida (1962-1988) – assassinado.
  • Francisco Alves Mendes Filho – “Chico Mendes” (1944-1988) – assassinado.
  • Francisco Hélio Pimenta Teófilo (1940-1990).
  • Francisco Augusto Vieira Nunes – “Bacurau” (1939-1996).
  • José Marques de Souza – “Matias” (1937-1997).

Nos anos 1980, destacou-se nos históricos “empates” – estratégia de resistência pacífica dos seringueiros -, ao lado de Wilson Pinheiro e Chico Mendes, contra o desmatamento e a grilagem de terras. Foto: captada 

Em nota, o prefeito de Brasileia, Carlinhos do Pelado e seu vice Amaral do Gelo manifestaram pesar. “Otávio Nogueira foi um ícone da história de Brasileia, companheiro de luta na defesa do meio ambiente ao lado de Wilson Pinheiro e Chico Mendes. Sua memória permanecerá viva entre seus entes queridos e em todos que reconhecem sua imensa contribuição para o município.”

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