Acre
Prefeitura de Brasileia amplia ações contra o tabagismo com criação de novo grupo de apoio
Reforçando seu compromisso com a saúde da população, a Prefeitura de Brasileia deu início nesta semana ao segundo grupo do Programa de Cessação do Tabagismo. A ação, que integra as atividades do Dia Mundial sem Tabaco (31 de maio), está sendo realizada na Unidade Básica de Saúde de referência Raimunda Antônia Carneiro de Lima e conta com 10 participantes.
A iniciativa foi retomada após os resultados positivos obtidos com o primeiro grupo, formado logo no início da gestão do prefeito Carlinhos do Pelado. Naquela ocasião, dez pessoas ingressaram no programa, oito permaneceram até o fim e, dessas, três conseguiram abandonar o cigarro em menos de três meses.
O programa funciona por meio de reuniões periódicas, onde é avaliado as necessidades individuais de cada participante e é definido os tratamentos adequados, que podem incluir apoio psicológico, terapia cognitivo-comportamental, atendimento nutricional, acompanhamento odontológico e, quando necessário, o uso de medicamentos como adesivos de nicotina, goma ou bupropiona, que ajuda no controle da ansiedade.
O coordenador do programa, Romantiéze destacou ainda que a equipe envolvida no programa é formada por profissionais capacitados, incluindo psicólogos, nutricionistas, médicos e enfermeiros.
“Essa é uma ação reconhecida pelo Ministério da Saúde e pelo INCA como de extrema importância, e estamos felizes por conseguir implementá-la com qualidade aqui em Brasileia,” afirmou.
A coordenadora Stefany Rocha da Unidade de referência do programa Raimunda Antônia Rocha destacou como acontecem o acompanhamento dos grupos:
” Os grupos aqui na Antônia Raimunda recebem acompanhamento multiprofissional por um período de até um ano, com atendimentos inicialmente semanais, ando a quinzenais e mensais conforme a evolução de cada participante”, explicou.
O participante Francisco Erivaldo, que integrou o primeiro grupo, falou sobre sua experiência:
” Quem fuma aconselho entra no programa que recebe ajuda que é muito bom. Agora sim, tem que querer. Por que entrei no programa, usei adesivo, tomei medicação, mas ainda fumava. Um dia olhei pro cigarro e percebi que estava errado. Decidi: ‘A partir de agora, não fumo mais’. E desde então, parei de fumar e nem sinto mais vontade.” Destacou.
Com ações como essa, a gestão do prefeito Carlinhos a frente da Prefeitura de Brasileia. Segue investindo em prevenção e qualidade de vida da população brasileense e proporcionando também mais saúde esperança para quem deseja abandonar o vício do cigarro.
Por Fernando Oliveira Assessoria
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Acre
VÍDEO: Briga entre moradores de rua com lances de jiu-jitsu chama atenção em Cruzeiro do Sul
Conflito registrado em vídeo viralizou nas redes sociais; confronto ocorreu na Avenida Mâncio Lima, próximo à Ponte da União
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Acre
aúde em destaque : Grupo de Coluna promove reabilitação e qualidade de vida em Brasileia
A Prefeitura de Brasileia através da Secretaria Municipal de Saúde realiza semanalmente encontro do “Grupo de Coluna” no Centro do Idoso.
O grupo é um projeto do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF), e tem como objetivo trabalhar a reabilitação e trazer melhor qualidade de vida para as pessoas que tem alguma patologia relacionada a coluna.
Com encontros semanais às terças e quintas-feiras, o grupo realiza exercícios de mobilidade, alongamento e reabilitação, sempre com o acompanhamento de uma equipe especializada.
Atualmente, cerca de 40 participantes
integram as atividades, que visam aliviar dores, fortalecer a musculatura e promover bem-estar.
Na gestão do Prefeito Carlinhos do Pelado, a saúde é prioridade, e vem se destacando com várias atividades que beneficiam diretamente a população.
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Acre
ICMBio esclarece que operação na Reserva Chico Mendes visa apenas pecuária ilegal
Coordenadora da Operação Suçuarana nega ação contra pequenos produtores e alerta sobre fake news que distorcem objetivos da fiscalização

A gestora também chamou atenção para o impacto ambiental provocado pelas invasões e pela expansão ilegal da pecuária. Foto: internet
Em entrevista concedida nesta sexta-feira (14), a gerente regional do ICMBio e coordenadora da Operação Suçuarana, Carla Lessa, reafirmou o caráter seletivo das ações de fiscalização na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre. A gestora esclareceu que as intervenções têm como alvo específico pecuaristas que, mesmo após notificações formais e determinações judiciais, mantiveram atividades ilegais na unidade de conservação.
Pontos-chave da operação:
Alvo específico: Pecuaristas que ignoraram múltiplas notificações do ICMBio e decisões judiciais
Base legal: Cumprimento do plano de uso sustentável definido pelos próprios extrativistas
Dados preocupantes: Aumento de 40% no desmatamento para pastos ilegais nos últimos 3 anos
Combate à desinformação: Fake News circulando sobre suposto prejuízo a pequenos produtores
Lessa destacou que a reserva – criada em 1990 como homenagem póstuma a Chico Mendes – tem 93% de seu território preservado, mas sofre pressão crescente de grileiros. “São invasores profissionais, não moradores tradicionais”, afirmou, citando casos de propriedades com mais de 500 cabeças de gado em áreas protegidas.

O ICMBio é o responsável por fiscalizar o cumprimento do plano de utilização elaborado pelos próprios moradores da reserva. Foto: captada
Carla Lessa também alertou sobre a disseminação de informações falsas nas redes sociais, que estariam distorcendo os objetivos da operação. “Não é verdade que o ICMBio está prejudicando pequenos produtores. Nosso trabalho visa proteger a reserva e garantir que ela cumpra sua função original”, afirmou.
A operação já resultou na apreensão de 1.200 animais em duas semanas, todos encaminhados para leilão público. Os recursos serão reinvestidos em ações de fiscalização e projetos sustentáveis para as 2.400 famílias extrativistas legalmente assentadas.
Próximos os:
Intensificação do monitoramento por satélite
Parceria com MPF para ações judiciais contra invasores
Campanhas educativas sobre o plano de uso da reserva
A gestora também chamou atenção para o impacto ambiental provocado pelas invasões e pela expansão ilegal da pecuária. “Nos últimos anos, houve aumento significativo do desmatamento e da introdução de grandes rebanhos de gado, o que tem descaracterizado a finalidade da unidade de conservação”, afirmou.
Por fim, Carla Lessa pediu o apoio da sociedade para que o trabalho de fiscalização continue sendo efetivo.
“Precisamos da colaboração de todos para garantir a conservação da floresta amazônica e a proteção dos direitos das populações extrativistas que vivem na reserva”, concluiu Lessa.

A gestora esclareceu que as intervenções têm como alvo específico pecuaristas que, mesmo após notificações formais e determinações judiciais, mantiveram atividades ilegais na unidade de conservação. Foto: cedida
Destaques da entrevista:
Seletividade da ação: “Nossa atuação é cirúrgica, baseada em laudos técnicos e processos judiciais já transitados em julgado”
Proteção aos tradicionais: “As 2.400 famílias extrativistas regularizadas não são e nunca serão alvo”
Critério de atuação: Propriedades com mais de 50 cabeças de gado são priorizadas, indicando atividade comercial
Transparência: Lista completa de áreas notificadas está disponível para consulta pública
Lessa apresentou dados concretos: dos 1,3 milhão de hectares da reserva, apenas 3% estão sob conflito fundiário, concentrados em 47 áreas específicas onde se verifica desmatamento recente. “São casos flagrantes de grilagem, com documentação fraudulenta”, afirmou.
A coordenadora rebateu críticas: “Quem cumpre a lei não tem motivo para temer. Estamos cumprindo nosso dever constitucional de proteger uma unidade de conservação federal”. Ela convocou produtores irregulares a aderirem voluntariamente ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê a retirada gradual dos animais sem multas.
O ICMBio/IBAMA mantém canal aberto para esclarecimentos através do Disque Denúncia Linha verde: 0800 61 8080. Novas etapas da operação estão previstas para as próximas semanas, com apoio da Polícia Federal e Força Nacional.

Segundo ela, a operação se concentra exclusivamente em áreas de pecuária ilegal, ocupadas por pessoas que desrespeitam notificações do ICMBio e decisões judiciais para desocupar o território. Foto; captada
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