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Rio Branco ganha segunda Cozinha Solidária do MTST
Foi inaugurada nesta quinta-feira, 22, no Bairro da Paz, a segunda unidade da Cozinha Solidária Marielle Franco, iniciativa do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto no Acre (MTST/AC). O espaço vai oferecer refeições gratuitamente para pessoas em situação de vulnerabilidade social da comunidade.
Com o funcionamento da nova unidade, o MTST a a contar com duas cozinhas em atividade na capital acreana — a primeira está localizada na ocupação Marielle Franco, no bairro Defesa Civil, e foi reinaugurada em fevereiro deste ano. Ambas oferecem refeições gratuitas à comunidade, preparadas por voluntários.
“Hoje é dia de celebrar e agradecer. Com muito trabalho coletivo e solidariedade, estamos ampliando nossa rede de apoio. Mais do que comida, levamos esperança, dignidade e força para quem mais precisa”, destacou a coordenação do MTST no estado.
A iniciativa conta com o apoio do Governo Federal, Governo do Estado do Acre, Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), entre outros parceiros.
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Prefeito Jerry Correia articula assumir gestão do aeroporto de Assis Brasil
O aeroporto de Assis Brasil conta com uma pista de 1.300 metros de extensão, estacionamento, área de desembarque e está em perfeito estado de conservação
O prefeito Jerry Correia deu mais um o importante rumo ao desenvolvimento econômico de Assis Brasil. Em reunião realizada no 2º Pelotão Especial de Fronteira, acompanhado do vice-prefeito Reginaldo Martins, o gestor municipal iniciou articulações para que a Prefeitura assuma oficialmente a istração do aeroporto do município, atualmente sob responsabilidade do Exército Brasileiro.
O encontro contou com a presença do Subtenente César Fernando Foganholi, comandante local, e com a participação online do capitão Thayan Marcos Comandante da Companhia Especial de Fronteiras.
Segundo o prefeito Jerry Correia, a proposta da prefeitura é transformar o aeroporto em um equipamento de uso civil, ampliando sua funcionalidade e permitindo maior integração regional. “Essa iniciativa abre novas possibilidades para o município. Poderemos atrair investidores, empresários e atender com mais agilidade áreas essenciais, como a saúde indígena e o transporte aeromédico”, destacou o prefeito.
O aeroporto de Assis Brasil conta com uma pista de 1.300 metros de extensão, estacionamento, área de desembarque e está em perfeito estado de conservação. Por ser atualmente uma área militar, o espaço possui restrições operacionais. Com a municipalização da gestão, o local poderá ser melhor aproveitado para impulsionar o crescimento da cidade.
O Exército também demonstrou interesse na transferência da gestão, compreendendo que a municipalização pode facilitar o uso estratégico da pista e ampliar o atendimento à população local.
“Esse é mais um o dentro do projeto da nossa gestão, que é preparar Assis Brasil para receber novas indústrias, fortalecer o comércio local e aproveitar ao máximo nossa posição estratégica na fronteira com o Peru”, concluiu o prefeito.
A Prefeitura continuará as tratativas formais com o Exército e os órgãos competentes para que a proposta se concretize e o aeroporto possa cumprir um papel ainda mais relevante no desenvolvimento regional.
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Governo Lula está desmontando universidades, diz Academia Brasileira de Ciências
Procurado para comentar a carta, o MEC não respondeu até a publicação deste texto

Crítica ocorre após decreto limitar orçamento de instituições federais até novembro. Foto: cedida
A Academia Brasileira de Ciências e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência emitiram nota demonstrando “profunda preocupação” com as recentes medidas adotadas pelo governo Lula (PT) em relação ao financiamento das universidades federais.
Um decreto assinado pelo presidente em 30 de abril permite ao MEC (Ministério da Educação) liberar até novembro apenas 61% do orçamento de cada instituição.
Isso, segundo as entidades científicas, inviabiliza o funcionamento básico das universidades, afetando diretamente a manutenção de suas atividades istrativas, acadêmicas e científicas ao longo do ano.
“Mais de 90% da pesquisa científica brasileira é resultado das pesquisas realizadas nas universidades públicas do país. A limitação orçamentária imposta não somente ameaça a continuidade das pesquisas, como também compromete a formação de profissionais altamente qualificados, essenciais para o desenvolvimento econômico, social e tecnológico do país”, diz o texto enviado à reportagem nesta segunda-feira (19).
Segundo a nota, essa política não atinge apenas a ciência. Ela também destrói um dos principais mecanismos de ascensão social no país.
“As universidades públicas são a porta de entrada para milhares de estudantes pobres, negros e periféricos que dependem delas para romper o ciclo da desigualdade, empurrando os mais vulneráveis para o ensino privado e o endividamento”, afirma o texto, assinado por Helena Bonciani Nader, presidente da Academia Brasileira de Ciências, e Renato Janine Ribeiro, presidente Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
Eles dizem que países desenvolvidos investem massivamente em educação e ciência. O Brasil, ao contrário, estaria desmontando suas universidades, exporta cérebros e aumenta sua dependência tecnológica estrangeira.

Segundo a nota, essa política não atinge apenas a ciência. Ela também destrói um dos principais mecanismos de ascensão social no país. Foto: cedida
Leia a nota completa
A Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) vêm a público manifestar sua profunda preocupação com as recentes medidas adotadas pelo Governo Federal em relação ao financiamento das universidades federais.
A decisão de liberar apenas no final do ano um terço dos recursos previstos inviabiliza o funcionamento básico dessas instituições, comprometendo de forma severa o funcionamento das universidades federais brasileiras, bem como afetando diretamente a manutenção de suas atividades istrativas, acadêmicas e científicas ao longo do ano.
Mais de 90% da pesquisa científica brasileira é resultado das pesquisas realizadas nas universidades públicas do país. A limitação orçamentária imposta não apenas ameaça a continuidade das pesquisas, como também compromete a formação de profissionais altamente qualificados, essenciais para o desenvolvimento econômico, social e tecnológico do país. Ao adiar e diminuir significativamente a liberação de recursos, o governo dificulta o funcionamento dessas instituições, comprometendo sua capacidade operacional.
Essa política não atinge apenas a ciência – destrói um dos principais mecanismos de ascensão social no Brasil. As universidades públicas são a porta de entrada para milhares de estudantes pobres, negros e periféricos que dependem delas para romper o ciclo da desigualdade, empurrando os mais vulneráveis para o ensino privado e o endividamento.
Países desenvolvidos investem massivamente em educação e ciência. O Brasil, ao contrário, desmonta suas universidades, exporta cérebros e aumenta sua dependência tecnológica estrangeira. Sem pesquisa pública, não haverá inovação, nem soluções para crises sanitárias, ambientais ou econômicas.
Diante desse cenário, a ABC e a SBPC reiteram a importância de garantir o pleno funcionamento das universidades federais, condição indispensável para o avanço da ciência, da educação e da soberania nacional.
Helena Bonciani Nader
Presidente Academia Brasileira de Ciências
Renato Janine Ribeiro
Presidente Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
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Hemoacre realiza projeto para ensinar crianças sobre a importância da doação de sangue
O projeto é composto por três fases. A primeira delas ocorre ainda na escola, momento em que uma equipe do hemocentro conversa com os alunos, apresenta e ensina uma música criada pelo setor de captação de doadores

Alunos conhecem o ciclo do sangue. Foto: Larissa Paiva/Hemoacre
Visando despertar nas crianças o interesse e o conhecimento sobre a doação de sangue, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado (Hemoacre) recebeu, nesta quinta-feira, 22, em uma manhã recreativa e educativa, os alunos de 5° ano da Escola Estadual Natalino da Silveira Brito, como parte do projeto Doador do Futuro.
O projeto busca apresentar a doação de sangue como um gesto heroico e solidário, capaz de salvar vidas. Além disso, a iniciativa propõe sensibilizar os familiares das crianças, incentivando a doação voluntária entre os adultos. Para isso, a programação desta quinta-feira incluiu música, visita guiada pelo hemocentro, presença do mascote e outras atividades lúdicas.
“A gente visa trazer esse aluno do Ensino Fundamental I para ter consciência a respeito da doação de sangue, para que eles levem esse assunto aos pais e responsáveis, e também para que esse aluno venha a ser um doador de sangue no futuro”, destaca a coordenadora da captação de doadores do Hemoacre, Quesia Nogueira.
O projeto é composto por três fases. A primeira delas ocorre ainda na escola, momento em que uma equipe do hemocentro conversa com os alunos, apresenta e ensina uma música criada pelo setor de captação de doadores, e mostra uma videoaula educativa sobre a importância do sangue na vida das pessoas.
“Nessa segunda fase, eles vêm até o hemocentro e conhecem o ciclo do sangue. Já na terceira e última fase, eles elaboram um desenho, que em seguida é exposto. Nós apresentamos a música que foi ensaiada e, por fim, entregamos para eles a carteirinha de doador do futuro”, finaliza a coordenadora.
Critérios para doação:
- Ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos necessitam de autorização dos responsáveis);
- Pesar no mínimo 50 kg;
- Estar em boas condições de saúde;
- Estar alimentado, evitando alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação;
- Apresentar documento oficial com foto.
Funcionamento:
Rio Branco
O Hemoacre funciona das 7h às 18h, e fica localizado na Av. Getúlio Vargas, 2787, no bairro Bosque, ao lado do Teatrão, em Rio Branco. Para facilitar o processo de doação de sangue, esclarecer dúvidas e até agendar horários, a população pode entrar em contato pelo WhatsApp: +55 68 99258-5551.
Brasileia
O Hemonúcleo de Brasileia funciona no Hospital Regional do Alto Acre, localizado na rua Dois, 31, bairro José Peixoto, das 7h às 12h e das 14 às 17h, todas as terças-feiras.
Cruzeiro do Sul
O Hemonúcleo de Cruzeiro do Sul funciona na rua Pedro Teles, 600, bairro Manoel Terças, de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h.

Alunos das turmas de 5° ano da Escola Estadual Natalino da Silveira Brito em uma manhã educativa no Hemoacre. Foto: Larissa Paiva/Hemoacre
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