Acre
Senado da República é o coroamento de anos de serviço ao Acre, afirma Maria das Vitórias
Na expectativa de assumir , no próximo dia 5 de julho, sua vaga como suplente do sen. Sérgio Petecão, a ex-deputada Maria das Vitórias chega ao Senado Federal com um sólido conhecimento da realidade acreana e uma extensa e reconhecida experiência política dada pelo batismo das urnas. Natural do Rio Grande do Norte , “mas com alma genuinamente acreana” como faz questão de ressaltar, Maria das Vitórias foi- dentre seu vasto currículo de funções públicas -uma das fundadores no Estado da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural).
Licenciada em Serviço Social, desde logo D. Vitória- como é carinhosamente chamada pelos acreanos- aliou a preocupação social com uma dedicação ao meio rural através de um trabalho desenvolvido sobretudo junto ao homem do campo, o que conferiu a ela um conhecimento “in loco” das expectativas, necessidades e anseios do Acre rural. “ A Emater foi fundamental na promoção do agronegócio com foco na agricultura familiar acreana, através do serviço de extensão rural com qualidade para o desenvolvimento sustentável”, acrescentou.
O trabalho na Emater não isentou a preocupação de D. Vitória com a população urbana, sobretudo do Vale do Juruá(especialmente a cidade de Cruzeiro do Sul onde a ex-deputada mora há vários anos).O casamento com o agrônomo João Tota, que veio a ser um dos prefeitos mais atuantes de Cruzeiro, despertou em Maria das Vitórias o viés político que a fez deputada estadual na Aleac, onde trabalhou como constituinte e chegou à 1° Secretaria. “Foi uma época de intenso trabalho político junto com meu marido João Tota (já falecido), cujo trabalho marcou época na istração de Cruzeiro do Sul, num esforço que resultou em sua eleição de deputado federal mais votado no Estado .Em Brasília, Tota cravou sua atuação política com ações em favor dos interesses genuínos do povo acreano, o que resultou em 4 mandatos consecutivos”, lembra D. Vitória .
Cargos Públicos
Além da vocação para o serviço social (sobretudo em comunidades mais carentes), a reconhecida competência política aliada a um excelente trânsito em diversas áreas da istração pública levaram Maria das Vitórias a ocupar diversos cargos na linha de frente de governos estaduais. Dentre eles, como secretária de Agricultura(Governo Edmundo Pinto),secretária de Indústria, Comércio e Turismo e presidente da Codisacre (governo Orleir Cameli),além de secretária municipal de Assistência Social em Cruzeiro do Sul(istração Zila Bezerra) , onde pôde desenvolver um esforço genuíno de apoio aos ribeirinhos, homens do campo e às periferias.
Equilíbrio e voluntariado
Sempre atenta ao momento político do município, Estado e do País, D. Vitória primou ao longo dos anos por uma participação política equilibrada, avessa às posições extremadas e sempre afeita ao diálogo e à busca do consenso entre as posições. ”Na vida pública cabe, antes de tudo, o bom senso e a disposição para a troca de ideias e a busca do bem comum”, pondera a ex-deputada. Sempre presente nas iniciativas sociais de Cruzeiro do Sul, Maria das Vitórias marca sua presença hoje num trabalho social voluntário junto aos idosos(é presidente do Conselho da Pessoa Idosa de Cruzeiro do Sul) e trabalho voluntário junto à Fazenda Esperança Feminina(Casa Maria Madalena de Mulheres dependentes químicas)
Expectativa
Em relação ao Senado Federal, Maria das Vitórias faz questão de salientar que quer marcar sua agem pela Câmara Alta do País com uma atuação prudente mas ativa, e sobretudo atenta a tudo que puder contribuir para o desenvolvimento econômico e progresso social do Acre. “Meu compromisso é, acima de tudo, com a nossa gente acreana”, garante.
Dentre os temas principais que deverão ser alvos da atuação da futura senadora estão a defesa do agronegócio( incluído o estímulo à agricultura familiar),a preocupação com as periferias urbanas, em particular do Acre(e o firme apoio às políticas sociais vigentes), a defesa da saúde(sobretudo no que se refere ao aparelhamento dos hospitais públicos para um bom atendimento à população),o combate à violência contra a mulher e à dependência química, além do trabalho em prol da implementação no Estado das principais políticas públicas do Governo Federal. “Nossa gente acreana merece todo nosso respeito, atenção e foco das istrações públicas em todos os níveis”, finalizou.
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Acre
Homem é brutalmente agredido com ripa no Segundo Distrito de Rio Branco por causa de R$ 250
Vítima sofreu fratura no braço e corte na cabeça após ataque em via pública; motivação pode estar ligada a dívida de R$ 250
Arquilene Ferreira Diniz, de 47 anos, foi violentamente agredido na noite deste sábado (7) enquanto trafegava de bicicleta pela Travessa Nascente, no bairro Recanto dos Buritis, no Segundo Distrito de Rio Branco. Segundo informações da Polícia Militar, o homem foi surpreendido por um agressor não identificado, que usava uma ripa de madeira para desferir vários golpes contra ele.
O ataque causou um corte profundo na cabeça, com exposição da calota craniana, além de múltiplas escoriações e uma fratura no braço direito. Após as agressões, o autor fugiu do local.
Moradores que ouviram os gritos de socorro encontraram Arquilene caído no chão, ensanguentado. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e uma ambulância de e avançado prestou os primeiros socorros. A vítima foi encaminhada ao Pronto-Socorro de Rio Branco em estado de saúde estável, mas com ferimentos que inspiram cuidados.
A polícia trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido motivado por uma dívida de R$ 250 que a vítima teria com um conhecido. Policiais do 2° Batalhão fizeram buscas na região, mas até o momento o agressor não foi localizado.
O caso está sob investigação da Polícia Civil.
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Acre
Número de focos de queimada no Acre cai em 2025, mas avança sobre áreas já desmatadas
O Acre registrou uma queda significativa no número total de focos de queimada no primeiro semestre de 2025, segundo dados da plataforma TerraBrasilis, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram contabilizados 61 focos entre janeiro e junho deste ano, uma redução de mais de 55% em comparação ao mesmo período de 2024, quando o estado registrou 137 ocorrências.
Apesar da diminuição expressiva no número total, o perfil das áreas atingidas chama a atenção: a maioria dos focos de 2025 ocorreu em regiões já degradadas. Do total registrado, 31 focos (50,8%) aconteceram em áreas de desmatamento consolidado, enquanto 28 (45,9%) foram em áreas de desmatamento recente. Apenas dois focos, o equivalente a 3,3%, ocorreram em áreas de vegetação nativa.
Em 2024, o cenário era diferente. A maior parte dos focos de queimada, 82 (59,9%), ocorreu em áreas de desmatamento recente. Outros 44 (32,1%) foram registrados em regiões de desmatamento consolidado, e 11 (8%) atingiram vegetação nativa.
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Acre
ICMBio fecha o cerco contra criadores de gado na Resex Chico Mendes
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realiza neste final de semana entre sábado e domingo, 07 e 08, uma operação de fiscalização na Reserva Extrativista Chico Mendes, com o apoio de forças de segurança, para combater o desmatamento ilegal e a criação irregular de gado em áreas protegidas, em Xapuri (AC). A ação integra uma mobilização nacional e ocorre em pontos considerados críticos da reserva.
O videomaker do ac24horas, Kennedy Santos, esteve no Seringal Maloca, onde funciona uma base do ICMBio, e conversou com Carla Lessa, gerente regional do instituto, que explicou os objetivos e procedimentos da operação. Segundo ela, a ação foca em áreas onde já houve notificações e autuações, mas que continuam sendo desrespeitadas por moradores.
“É importante a gente contextualizar que a Reserva Extrativista Chico Mendes foi criada na década de 90. Ela envolve sete municípios, são cerca de 5 mil famílias que conhecem o uso do território, o limite do uso do território. A gente tem um acordo com as comunidades, que é o plano de utilização, onde tem regras e solicita-se autorização para desmate, para uso do território. E a gente tem, em paralelo com as ações sociais e econômicas, a fiscalização como atribuição do ICMBio. No processo de fiscalização, a gente autua, multa, embarga a área e, em algumas situações, a gente notifica para retirada do gado. Essas ações muitas vezes são feitas pela equipe local, só que quando a situação extrapola, que é o que infelizmente tem acontecido, a reserva Chico Mendes hoje configura como a mais desmatada na Amazônia, a gente precisa de algumas ações mais enérgicas de retirada desse gado. E é isso que a gente está começando a fazer aqui, mas com alvos específicos, onde, repito, tem ações judiciais, tem ações de saída de moradores irregulares, reiteradas notificações para retirada de gado e não cumpridas. Então, nesse momento aqui, o foco são esses alvos, não especificamente só aqui em Xapuri, mas são alvos com essa característica”, explicou.
Questionada sobre o número de pessoas notificadas, Carla Lessa afirmou que são muitas e que a fiscalização se concentra em moradores que fazem uso inadequado do território. “O número exato de pessoas notificadas são muitas. Infelizmente, muitos moradores utilizam de forma inadequada o seu espaço, a sua colocação. A unidade tem um plano de utilização que define o percentual da área que é usada e a forma como deve ser usada. Não é proibido o gado, o problema é que você não pode extrapolar conforme o tamanho da sua área, o tamanho da sua colocação, o limite. Essas pessoas são notificadas, são multadas, são aconselhadas a não reutilizar, deixar regenerar a área que eles mataram. Isso tem sido feito continuamente, mensalmente, nas ações da Unidade de Conservação. E, repito, aqui a gente está só vindo em casos extremos, onde realmente a situação chegou às vias judiciais ou de forma istrativa, foram reiteradas solicitações de retirada do gado e descumprimento por parte do autuado”, ressaltou.
Durante a visita da equipe de reportagem, foi possível observar animais sendo isolados em algumas localidades. A gerente explicou como será feita a destinação desse gado apreendido. “Uma vez que a gente determina que o gado está apreendido, esse gado a a ser responsabilidade do ICMBio, em parceria com o Idaf, que é o órgão sanitário responsável, que quantifica os animais, avalia a situação sanitária e cabe ao ICMBio dar a destinação final do gado. Então, esse manejo agora é de responsabilidade nossa”, destacou.
Ainda segundo Carla Lessa, o levantamento do número total de animais e propriedades envolvidas está em andamento. “A gente está levantando e o Idaf está aqui, desde ontem, fazendo esse levantamento para nós. A gente não tem esse dado claro porque é um levantamento contínuo. Então, a gente tem algumas prioritárias, sim, mas é um trabalho que vai continuar ao longo do ano, que o objetivo final, realmente, é reduzir o desmatamento na reserva Chico Mendes”, finalizou.
ASSISTA AO VÍDEO:
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