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Sertanejo é o gênero musical mais ouvido pelos rio-branquenses, revela estudo
Pesquisa ‘Cultura nas Capitais’ mostra ainda que os moradores de Rio Branco também escutam gospel e forró. Além disto, consumo musical é feito majoritariamente pelo celular

Sertanejo é o estilo musical mais ouvido pelos moradores de Rio Branco, diz pesquisa. Foto: g1
O sertanejo é o estilo musical que mais embala a trilha sonora de pelo menos 55% dos rio-branquenses. Isto foi constatado pela pesquisa Cultura nas Capitais, feita pela consultoria JLeiva Cultura & Esporte.
O levantamento traça o comportamento cultural dos moradores das 26 capitais e do Distrito Federal. Em Rio Branco, 600 pessoas foram entrevistadas em 60 pontos de coleta entre os dias 19 de fevereiro a 17 de maio. A margem de erro é de quatro pontos percentuais.
Segundo a pesquisa, foi perguntado aos entrevistados qual estilo ou tipo de música que mais ouvem em primeiro, segundo e terceiro lugar. Dentre a categoria sertanejo, foram citadas variações como sofrência, sertanejo universitário, moda de viola e sertanejo de dupla.
Para completar o pódio, o segundo lugar ficou com gospel (32%) e forró em 22%. Veja abaixo como ficou a distribuição entre os estilos em Rio Branco.
Ritmos musicais preferidos pelos moradores de Rio Branco

Fonte: Cultura nas Capitais
O gráfico acima mostra o resultado das três respostas somadas — por isso, a soma dos percentuais supera os 100%. As respostas eram livres.
“Muitos citaram um período (“anos 70”, “anos 80”), uma cadência (“música lenta”) ou bandas e artistas. No Brasil, cerca de 300 gêneros e 120 artistas foram mencionados”, complementa a pesquisa.
Dentro do gênero forró, por exemplo, foram citadas as variações forró das antigas, forrónejo e xote. No rap, entraram ‘poesia acústica’ e trap.
Consumo de música
A pesquisa também abordava quais as formas como as pessoas ouvem música, envolvendo equipamentos mais usados e aplicativos. Nos dois casos, os entrevistadores apresentaram uma lista de alternativas para as pessoas indicarem se costumam ou não utilizá-las.
Como resultado, o estudo mostrou que o celular é o aparelho mais usado para escutar música, com 85%, seguido de som portátil (75%), carro (41%), rádio (33%), computador/notebook (27%), CD/DVD (16%) e discos em vinil (3%).
Neste mesmo questionamento, os entrevistados também poderiam escolher mais de uma opção.
Outras nuances da pesquisa
Com 28% e 16%, respectivamente, as festas juninas e a Expoacre são os eventos culturais vistos como os mais importantes para a população rio-branquense.
O coordenador da pesquisa, João Leiva, comenta que parcerias entre a cultura e a educação podem ajudar a trazer ganhos para uma ampliação no o às ferramentas culturais na capital.
“Há desafios relevantes a serem enfrentados pelo setor cultural, tanto público quanto privado, mas há fatores que pesam muito e que estão além das capacidades da área, como a baixa escolaridade. Rio Branco é uma das capitais onde mais gente só estudou até o fundamental – é o caso de mais de um terço dos entrevistados. E escolaridade é um dos fatores que mais influenciam o o a atividades culturais”, afirmou.

Arraial Cultural em Rio Branco, no Acre — Foto: Consuela Gonzalez/Rede Amazônica Acre
Pesquisa
Segundo a pesquisa Cultura nas Capitais, divulgada na última terça-feira (3), em todo o Brasil foram ouvidas 19,5 mil pessoas, moradoras de todas as capitais brasileiras, além de Brasília, com idade a partir de 16 anos, de todos os níveis socioeconômicos, abordadas pessoalmente em pontos de fluxo populacional.
Os entrevistados respondiam até 61 perguntas, além das relacionadas a características sociais e econômicas.
A pesquisa conta com patrocínio do Itaú e do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Rouanet, Lei Federal de incentivo à Cultura do Ministério da Cultura. O projeto também tem a parceria da Fundação Itaú.
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Pesquisadores identificam fungo da família “The Last of Us” na Amazônia paraense
Descoberta ocorreu durante trilha no REVIS Metrópole da Amazônia, mas especialistas garantem: espécie é inofensiva para humanos

A descoberta reforça a importância de unidades de conservação urbanas como o REVIS, que abriga mais de 300 espécies de fungos catalogados. Foto: internet
Em uma descoberta que parece saída de um roteiro de ficção científica, pesquisadores identificaram um fungo do gênero Akanthomyces (família Cordycipitaceae) infectando uma mariposa no Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia, em Marituba (PA). O achado foi realizado durante atividades da Semana do Meio Ambiente por Josi Matos, Samira Silva e Willan Silva, que registraram o inseto com estruturas fúngicas características saindo de seu corpo.
Dados que acalmam os fãs de The Last of Us:
Família conhecida: A mesma do Cordyceps, estrela da franquia de games e série da HBO
Diferença crucial: Espécies amazônicas não infectam humanos, apenas artrópodes
Importância ecológica: Fungos controlam naturalmente populações de insetos
Detalhes da descoberta:
Local exato: Trilha no REVIS, unidade de conservação com 6,3 mil hectares de floresta
Condições: Alta umidade e temperatura típica da Amazônia (28°C)
Registro científico: Primeira ocorrência documentada deste gênero na região metropolitana de Belém
Biólogos do Museu Paraense Emílio Goeldi explicam que, diferentemente da ficção, esses fungos são aliados: “Um único Akanthomyces pode eliminar até 300 lagartas por hectare, reduzindo pragas agrícolas naturalmente”, afirma a Dra. Ana Lúcia Nunes. O material coletado será estudado para verificar se trata-se de uma espécie já catalogada ou uma nova descoberta para a ciência.
A descoberta reforça a importância de unidades de conservação urbanas como o REVIS, que abriga mais de 300 espécies de fungos catalogados. Para quem quiser observar o fenômeno, pesquisadores recomendam madrugadas úmidas entre dezembro e março, quando a atividade fúngica é mais visível.
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Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 100 milhões

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
As seis dezenas do concurso 2.876 da Mega-Sena serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.
O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 100 milhões.
O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.
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PF desarticula grupo de tráfico internacional de armas em operação na fronteira com a Bolívia
Cinco pessoas foram presas durante a Operação Magnus Terminus, que apreendeu armas, munições e desmontou oficina clandestina em Guajará-Mirim (RO)
A Polícia Federal prendeu cinco pessoas nesta sexta-feira (13) durante a Operação Magnus Terminus, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa envolvida no tráfico internacional de armas de fogo. A ação ocorreu em Guajará-Mirim, município de Rondônia localizado na fronteira com a Bolívia.
Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva, expedidos pela 7ª Vara Federal da Seção Judiciária de Rondônia. Outras duas pessoas foram presas em flagrante por posse ilegal de armas e munições de uso .
Os policiais apreenderam três revólveres, duas pistolas, cinco espingardas, 208 munições, peças e componentes para a fabricação de armamentos, dois veículos e R$ 4,9 mil em dinheiro. Uma oficina clandestina de armas, supostamente operada pelos suspeitos, também foi desativada.
As investigações são desdobramento da Operação Magnus Pedites, deflagrada em 2023 contra o tráfico de drogas na mesma região. Segundo a PF, o grupo criminoso importava ilegalmente armamentos de grosso calibre, como fuzis e submetralhadoras, da Bolívia para abastecer facções criminosas em Porto Velho.
Os investigados devem responder por tráfico internacional de armas de fogo, associação criminosa e fabricação irregular de armamentos. Todos permanecem à disposição da Justiça.
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