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Vacinação contra Covid-19 em grávidas e mulheres no pós-parto segue suspensa no Acre

No Acre, vacinação contra Covid-19 em grávidas e mulheres no período pós-parto segue suspensa – Foto: Lidson Almeida/Rede Amazônica
A vacinação contra Covid-19 em grávidas e mulheres no período pós-parto, com ou sem comorbidades, continua suspensa no estado do Acre. A Secretaria de Saúde cessou o serviço nessa terça-feira (11), após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendar a interrupção do uso da AstraZeneca/Fiocruz nesse público.
A Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco chegou a informar que retomaria a vacinação desse grupo nesta quinta-feira (13), após a chegada de um novo lote de vacinas da Pfizer, mas nesta quarta (12), a Saúde Estadual de Saúde afirmou que a imunização de grávidas e puérperas só vai se retomada no estado após novo informe técnico do Ministério da Saúde com as devidas orientações.
A informação foi confirmada pela coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Acre (PNI), Renata Quiles. “Chegaram doses da Pfizer, o município [Rio Branco] vai receber hoje [quarta, 12] para começar a vacinação amanhã [quinta, 13]. Mas, o Ministério da Saúde pediu para que os estados aguardem, não realizem a vacinação de gestantes e puérperas até que saia o informe técnico deles, independente do laboratório”, disse Renata.
Nessa terça, o Ministério da Saúde anunciou que a vacinação de grávidas e de puérperas no Brasil contra a Covid-19 será restrita somente às mulheres com comorbidades (doenças pré-existentes) e elas devem receber apenas as vacinas CoronaVac e Pfizer. Porém, sobre a vacinação nas grávidas com comorbidade a Saúde Estadual não soube informar quando e se vai ser retomada e a Saúde Municipal diz que vai aguardar orientação do PNI.
Na capital
Em Rio Branco, a vacinação em grávidas e puérpera estava sendo feita tanto nas que têm comorbidades como nas que não têm. A imunização do grupo começou na semana ada e foi suspensa nessa terça. Ao todo, 88 grávidas e 18 puérperas foram imunizadas na capital acreana contra a Covid-19, desde semana ada.
A previsão inicial do secretário municipal de Saúde, Frank Lima era de que a vacinação fosse retomada nesta quinta-feira (13), com a chegada do novo lote da Pfizer. A 20ª remessa de imunizantes trouxe para o Acre 3.510 doses, que devem ficar na capital acreana devido ao processo de armazenamento.
“Por todo o dia de hoje [quarta, 12], a Secretaria Municipal de Saúde vai estar conversando com o PNI do estado para poder acertar a logística e a possível retomada da vacinação de grávidas e puérperas. Vamos estudar bem direitinho essa recomendação do Ministério da Saúde e, assim que tiver uma decisão, vamos anunciar quando será a volta”, afirmou Lima.
Recomendação da Anvisa
Na noite de segunda-feira (10), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota recomendando a suspensão imediata da aplicação da vacina AstraZeneca em grávidas. A orientação da Anvisa é que a indicação da bula da vacina AstraZeneca seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização.
A prescrição atual do fabricante não recomenda o uso desta vacina em grávidas sem orientação médica. Segundo a Anvisa, a medida é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas anticovid, em uso no país. Agora, segundo a Anvisa, só devem ser aplicadas nas grávidas no Brasil as vacinas CoronaVac e a Pfizer.
Em 26 de abril, o ministério decidiu incluir todas as grávidas e puérperas (mulheres no período pós-parto) no grupo prioritário para receber a vacina contra a Covid-19. Em 15 de março, o governo já tinha incluído as gestantes com comorbidades.
Recomendação do Ministério da Saúde
A determinação do Ministério da Saúde de que a vacinação em grávidas e puérperas deve ser exclusiva para as que têm comorbidades e apenas com as vacinas CoronaVac e Pfizer vale até que sejam concluídas as análises de um caso raro. O caso em questão é a morte de uma gestante de 35 anos por causa de um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC) que pode ter ligação com o uso da vacina AstraZeneca.
O óbito ainda está em investigação e, segundo o governo federal, ainda não está comprovado que a vacinação tenha causado a complicação na gestante.
Vacinação no Acre
De acordo com informações do portal de transparência do governo, o Acre recebeu 234.910 doses de vacinas e foram aplicadas 144.823 até esta quarta (12), sendo 102.696 da primeira dose e 42.127 da segunda. Rio Branco aplicou 64.892 doses e Cruzeiro do Sul 14.889.
Segundo o governo, o número de doses aplicadas que consta no portal refere-se aos dados já inseridos no sistema do Ministério da Saúde, cujas atualizações são realizadas pelos municípios. Por isso, pode haver atraso nas informações.
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Alysson Bestene assume presidência da Undime
O secretário de Educação e vice-prefeito de Rio Branco, Alysson Bestene, foi eleito, por aclamação, presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação do Acre – Undime.
A escolha aconteceu durante o Fórum da Undime, reslizado entre os dias 28 e 30 de maio, reunindo representantes dos municípios acreanos.
Alysson ficará à frente da Undime até 2028. Ele substitui Fernanda Pinheiro, ex-secretária de Educação de Xapuri.
“Nosso objetivo é fortalecer a Educação. Sabemos que cada município tem sua particularidade e desafio. Mas, unindo forças, queremos superar as dificuldades e oferecer um ensino cada vez melhor para nossas criancas”, afirmou Alysson.
Ele agradeceu a confiança dos secretários de Educação dos municípios, afirmando que a intenção é trabalhar em unidade com todos.
“Agradeço pela confiança e me coloco como um verdadeiro soldado para que possamos construir uma Educacao sempre melhor”, destacou.
Ericson Araújo da Costa, secretário de Educação de Porto Walte, foi eleito vice-presidente.
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Prefeitura de Rio Branco busca na Rondônia Rural Show soluções para fortalecer a agricultura local
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MPAC ajuíza ação civil pública para regularização da coleta de lixo em Epitaciolândia

Foto Gleilson Miranda/Epitaciolandia
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cumulativa de Epitaciolândia, ajuizou uma ação civil pública contra o Município de Epitaciolândia, para que regularize o serviço de coleta de resíduos sólidos na cidade.
A ação teve como base relatório técnico elaborado pelo Núcleo de Apoio Técnico (NAT), órgão auxiliar do MPAC, a partir de vistoria realizada no dia 8 de abril deste ano, que identificou diversas falhas na prestação do serviço.
Conforme o relatório, foram encontrados problemas, como a insuficiência de veículos para a coleta, ausência de cobrança de taxa específica e desconhecimento, por parte da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, dos instrumentos de planejamento da política de resíduos sólidos do próprio município.
O relatório apontou, ainda, que o município produz diariamente entre seis e sete toneladas de resíduos, e conta somente com três caminhões compactadores, dos quais apenas um estava em funcionamento no momento da inspeção. Além disso, verificou-se que a prefeitura não seguia o cronograma formal de coleta.
Na ação, o promotor de Justiça Rafael Maciel destaca que o cenário de precariedade e descontrole tem gerado sérios prejuízos à saúde pública e ao meio ambiente urbano, direitos fundamentais assegurados pela Constituição.
Os pedidos
Na ação, o MPAC pede que o Município elabore e execute, um plano de contingência para coleta emergencial dos resíduos acumulados, apresente cronograma e itinerários de coleta, com ampla divulgação à população, no prazo de 10 dias; adote, em até 30 dias, providências para adequar o serviço de coleta aos planos municipais vigentes, garantindo frequência mínima de coletas alternadas e intervalo máximo de 72h por ponto.
Além disso, o MPAC requer que a prefeitura capacite, em 30 dias, os servidores responsáveis pela gestão e execução da coleta; e apresente estudo técnico detalhado sobre o dimensionamento do serviço, abrangendo volume de resíduos, frota, itinerários e frequência de coleta.
Também foi requerido que o Município apresente, em até 60 dias, plano para aquisição de novos caminhões compactadores e cronograma para realização de concurso público para contratação de servidores.
O MPAC requer ainda a condenação do Município à regularização definitiva do serviço.
Marcelina Freire – Agência de Notícias do MPAC
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